segunda-feira, 25 de novembro de 2019

POLITICA, NACIONAL, MAS CONTINUA NO PAPEL




POLITICA NACIONAL DE LEITURA E ESCRITA
No dia 12 de julho de 2018, veio à luz, a Lei nº 13. 696. Com o fim de instituir a Política Nacional de Leitura e Escrita, segundo o texto, como estratégia permanente para promover o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas de acesso público no Brasil.
   Prevê responsabilidade como implementadores da lei, a União, o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação, chamando a dar as mãos Estados Distrito Federal e Municípios e conclamando, com é natural, mas sem que haja consciência disto pelos referidos, com a participação da sociedade civil e de instituições privadas. Todo cidadão, todo ente dotado de personalidade jurídica própria.
A esta altura desta escrita, sou presa da curiosidade de saber qual a data prevista para sua entrada em vigor, e não deveria, mas me surpreendo: vige desde sua publicação a 13 de julho de 2018. Confirma-se o mal que faz a falta de divulgação, de como as leis brasileiras  (sem que aconteça só aqui) são como se diz, “verdadeiro enfeite”, não se cogita de praticá-las e a responsabilidade  que é de todos  passa batida, continuando tudo como antes.
No papel é maravilhosa, estabelecendo pelo seu art. 2º suas diretrizes assim enunciadas: I - a universalização do direito ao acesso ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e às bibliotecas;  II - o reconhecimento da leitura e da escrita como um direito, a fim de possibilitar a todos, inclusive por meio de políticas de estímulo à leitura, as condições para exercer plenamente a cidadania, para viver uma vida digna e para contribuir com a construção de uma sociedade mais justa;  III - o fortalecimento do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), no âmbito do Sistema Nacional de Cultura (SNC); IV - a articulação com as demais políticas de estímulo à leitura, ao conhecimento, às tecnologias e ao desenvolvimento educacional, cultural e social do País, especialmente com a Política Nacional do Livro, instituída pela Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003 ; V - o reconhecimento das cadeias criativa, produtiva, distributiva e mediadora do livro, da leitura, da escrita, da literatura e das bibliotecas como integrantes fundamentais e dinamizadoras da economia criativa.
No parágrafo único também consta que . A Política Nacional de Leitura e Escrita observará, no que couber, princípios e diretrizes de planos nacionais estruturantes, especialmente do: I - Plano Nacional de Educação (PNE); II - Plano Nacional de Cultura (PNC); III - Plano Plurianual da União (PPA).
Os  objetivos da Política Nacional de Leitura e Escrita são declinados no art 3º:   - democratizar o acesso ao livro e aos diversos suportes à leitura por meio de bibliotecas de acesso público, entre outros espaços de incentivo à leitura, de forma a ampliar os acervos físicos e digitais e as condições de acessibilidade; II - fomentar a formação de mediadores de leitura e fortalecer ações de estímulo à leitura, por meio da formação continuada em práticas de leitura para professores, bibliotecários e agentes de leitura, entre outros agentes educativos, culturais e sociais; III - valorizar a leitura e o incremento de seu valor simbólico e institucional por meio de campanhas, premiações e eventos de difusão cultural do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas; IV - desenvolver a economia do livro como estímulo à produção intelectual e ao fortalecimento da economia nacional, por meio de ações de incentivo ao mercado editorial e livreiro, às feiras de livros, aos eventos literários e à aquisição de acervos físicos e digitais para bibliotecas de acesso público; V - promover a literatura, as humanidades e o fomento aos processos de criação, formação, pesquisa, difusão e intercâmbio literário e acadêmico em território nacional e no exterior, para autores e escritores, por meio de prêmios, intercâmbios e bolsas, entre outros mecanismos; VI - fortalecer institucionalmente as bibliotecas de acesso público, com qualificação de espaços, acervos, mobiliários, equipamentos, programação cultural, atividades pedagógicas, extensão comunitária, incentivo à leitura, capacitação de pessoal, digitalização de acervos, empréstimos digitais, entre outras ações; VII - incentivar pesquisas, estudos e o estabelecimento de indicadores relativos ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e às bibliotecas, com vistas a fomentar a produção de conhecimento e de estatísticas como instrumentos de avaliação e qualificação das políticas públicas do setor; VIII - promover a formação profissional no âmbito das cadeias criativa e produtiva do livro e mediadora da leitura, por meio de ações de qualificação e capacitação sistemáticas e contínuas; IX - incentivar a criação e a implantação de planos estaduais, distrital e municipais do livro e da leitura, em fortalecimento ao SNC;  X - incentivar a expansão das capacidades de criação cultural e de compreensão leitora, por meio do fortalecimento de ações educativas e culturais focadas no desenvolvimento das competências de produção e interpretação de textos.
Estabelece competência e prazo para elaboração do Plano Nacional do Livro e Leitura bem como as metas e ações, nos termos de regulamento. Não olvida a urgência de viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência, observadas as condições de acessibilidade e o disposto em acordos, convenções e tratados internacionais que visem a facilitar o acesso de pessoas com deficiência a obras literárias.
Criou o “Prêmio Viva Leitura” que será concedido no âmbito da Política Nacional de Leitura e Escrita com o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas, nos termos de regulamento. Finaliza deixando a cargo do Ministério da Cultura, hoje incorporado ao da Cidadania e do Ministério da Educação regulamentar o que  disposto na Lei.
Tem-se extrema necessidade de que haja participação popular, mas quem se ocupa de outros afazeres acha que está excluído, ou ignora responsabilidade. O que se vê são esforços isolados de uma falange de abnegados lutando pelo patrimônio cultural, muitas vezes às próprias custas ou mediante os centavos que puder arrecadar com o que faz.
A autoria foi da então Senadora da República, Fátima Bezerra (PT), atual governadora do Estado do Rio Grande do Norte.
A incompetência política se constitui em grande e lamentável entrave. A maioria dos chefes do poder executivo e mesmo os nobres Edis são pessoas a quem não se pode negar o mérito de expor-se a uma eleição, mas em termos de cultura... quanto mais de instrução.
Alegro-me por poder dizer que entre 2018 e 2019 distribui, sim, distribui mais de dois mil livros. Além de ter bancado publicações com recursos próprios, consegui uma parte com “diligências” honestas se bem que poucas.
Quem lê, é melhor informado, pode aprender, ser autor de suas conclusões sobre o que vê, ouve ou vive, alcançar em todos as dimensões o status de CIDADÃO.
Marlusse Pestana Daher                                                                                  Vitória, 25 de novembro de 2019

Lei na íntegra, abaixo. 

POLITICA NACIONAL DE LEITURA E ESCRITA



Presidência da República
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Institui a Política Nacional de Leitura e Escrita.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Leitura e Escrita como estratégia permanente para promover o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas de acesso público no Brasil.
Parágrafo único. A Política Nacional de Leitura e Escrita será implementada pela União, por intermédio do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e com a participação da sociedade civil e de instituições privadas.
Art. 2º São diretrizes da Política Nacional de Leitura e Escrita:
I - a universalização do direito ao acesso ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e às bibliotecas;
II - o reconhecimento da leitura e da escrita como um direito, a fim de possibilitar a todos, inclusive por meio de políticas de estímulo à leitura, as condições para exercer plenamente a cidadania, para viver uma vida digna e para contribuir com a construção de uma sociedade mais justa;
III - o fortalecimento do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), no âmbito do Sistema Nacional de Cultura (SNC);
IV - a articulação com as demais políticas de estímulo à leitura, ao conhecimento, às tecnologias e ao desenvolvimento educacional, cultural e social do País, especialmente com a Política Nacional do Livro, instituída pela Lei nº 10.753, de 30 de outubro de 2003 ;
V - o reconhecimento das cadeias criativa, produtiva, distributiva e mediadora do livro, da leitura, da escrita, da literatura e das bibliotecas como integrantes fundamentais e dinamizadoras da economia criativa.
Parágrafo único. A Política Nacional de Leitura e Escrita observará, no que couber, princípios e diretrizes de planos nacionais estruturantes, especialmente do:
I - Plano Nacional de Educação (PNE);
II - Plano Nacional de Cultura (PNC);
III - Plano Plurianual da União (PPA).
Art. 3º São objetivos da Política Nacional de Leitura e Escrita:
I - democratizar o acesso ao livro e aos diversos suportes à leitura por meio de bibliotecas de acesso público, entre outros espaços de incentivo à leitura, de forma a ampliar os acervos físicos e digitais e as condições de acessibilidade;
II - fomentar a formação de mediadores de leitura e fortalecer ações de estímulo à leitura, por meio da formação continuada em práticas de leitura para professores, bibliotecários e agentes de leitura, entre outros agentes educativos, culturais e sociais;
III - valorizar a leitura e o incremento de seu valor simbólico e institucional por meio de campanhas, premiações e eventos de difusão cultural do livro, da leitura, da literatura e das bibliotecas;
IV - desenvolver a economia do livro como estímulo à produção intelectual e ao fortalecimento da economia nacional, por meio de ações de incentivo ao mercado editorial e livreiro, às feiras de livros, aos eventos literários e à aquisição de acervos físicos e digitais para bibliotecas de acesso público;
V - promover a literatura, as humanidades e o fomento aos processos de criação, formação, pesquisa, difusão e intercâmbio literário e acadêmico em território nacional e no exterior, para autores e escritores, por meio de prêmios, intercâmbios e bolsas, entre outros mecanismos;
VI - fortalecer institucionalmente as bibliotecas de acesso público, com qualificação de espaços, acervos, mobiliários, equipamentos, programação cultural, atividades pedagógicas, extensão comunitária, incentivo à leitura, capacitação de pessoal, digitalização de acervos, empréstimos digitais, entre outras ações;
VII - incentivar pesquisas, estudos e o estabelecimento de indicadores relativos ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e às bibliotecas, com vistas a fomentar a produção de conhecimento e de estatísticas como instrumentos de avaliação e qualificação das políticas públicas do setor;
VIII - promover a formação profissional no âmbito das cadeias criativa e produtiva do livro e mediadora da leitura, por meio de ações de qualificação e capacitação sistemáticas e contínuas;
IX - incentivar a criação e a implantação de planos estaduais, distrital e municipais do livro e da leitura, em fortalecimento ao SNC;
X - incentivar a expansão das capacidades de criação cultural e de compreensão leitora, por meio do fortalecimento de ações educativas e culturais focadas no desenvolvimento das competências de produção e interpretação de textos.
Art. 4º Para a consecução dos objetivos da Política Nacional de Leitura e Escrita, será elaborado, a cada decênio, o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), que estabelecerá metas e ações, nos termos de regulamento.
§ 1º O PNLL será elaborado nos 6 (seis) primeiros meses de mandato do chefe do Poder Executivo, com vigência para o decênio seguinte.
§ 2º O PNLL será elaborado em conjunto pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério da Educação de forma participativa, assegurada a manifestação do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC) e de representantes de secretarias estaduais, distritais e municipais de cultura e de educação, da sociedade civil e do setor privado.
§ 3º O PNLL deverá viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência, observadas as condições de acessibilidade e o disposto em acordos, convenções e tratados internacionais que visem a facilitar o acesso de pessoas com deficiência a obras literárias.
Art. 5º O Prêmio Viva Leitura será concedido no âmbito da Política Nacional de Leitura e Escrita com o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas, nos termos de regulamento.
Art. 6º Ato conjunto do Ministério da Cultura e do Ministério da Educação regulamentará o disposto nesta Lei.
Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 12 de julho de 2018; 197º da Independência e 130º da República.

MICHEL TEMER
Rossieli Soares da Silva
Sérgio Henrique Sá Leitão Filho
Gustavo do Vale Rocha

sábado, 23 de novembro de 2019

SÃO QUATRO


DEUS É AMOR

O Amor de Deus por nós é tão grande que fez com que mandasse seu Filho ao mundo para morrer, pagando pelos nossos pecados.  

Temos um canto: ”prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão” é um verdadeiro convite que nos é feito. Cantamos ainda diversos exemplos que Jesus nos dá em diversos sentidos e completamos: “agora vai, também ama teu irmão”.

A medida do amor é amar sem medida. No último livro que li da Santa Madre Teresa de Calcutá ela escreveu: “não posso perder meu tempo em desejar mal ou odiar alguém, é tempo que perco de amá-lo’”.
Realmente o segundo mandamento se assemelha ao primeiro. O primeiro é “amar a Deus sobre todas as coisas”. O segundo é semelhante e ordena: “ama a teu próximo como a ti mesmo”
Jesus escolheu os seus discípulos principalmente na categoria dos pescadores – sem qualificação, qualificou-os - e os tornou pescadores de alma, pescadores de corações.  Todos pelo batismo, somos chamados à vida de fé, a seguir Jesus Cristo, portanto fazendo o que ele fez, “amando como Ele amou, vivendo como Ele viveu, sentindo como Ele sentia”, como canta o Pe. Zezinho.  Não há um outro modo ou outro jeito.
Isabel profetizou que Maria seria chamada bem-aventurada por todas as gerações. Estava inspirada pelo Espírito Santo que colocou tais palavras nos seus lábios.  A interpretação que se deve dar é que tendo Maria acabado de pronunciar solenemente seu primeiro Sim, o repetiria pela vida a fora enquanto seu Filho exercesse sua missão.
E não se pode esquecer que aos pés da cruz, não obstante o que via, as torturas impingidas ao Filho, quando humanamente tinha todas as razões para se revoltar, Maria nunca duvidou de que “Deus é Amor”.



ANUNCIAÇÃO

Li dia desses um texto que me causou grande emoção, semelhante a que provo, quando leio belas poesias, belos pensamentos, belas orações... E não era a primeira vez. Com uma diferença, entraram, desceram ao mais profundo da minha alma, pela forma que traduz e em sendo quem é o personagem referenciado. 
Diz que nove meses antes da chegada dos novos tempos, o Filho de Deus cheio de reverência, disposto a fazer tudo que o Pai quisesse como mais tarde traduziria o apóstolo Paulo com as seguintes palavras: “renunciando à sua natureza divina, se colocou como mais ninguém depois o faria diante do Pai e lhe disse “Eis que venho, ó Pai, cumprir a vossa vontade”“.
Contemporaneamente, em algum lugarejo da pequena Galileia, na insignificante Nazaré, Deus enviou o Anjo Gabriel, levando uma mensagem ou proposta a fazer a uma jovem, “achada em graça diante Dele”. É o que faz o mensageiro que provoca assombro, “o que está acontecendo”?
 Imagine-se que estupefação prova aquela criatura, era tudo muito estranho, beirando o impossível. O Anjo compreende, mas a segunda parte do anúncio é ainda mais intrigante, quando diz: “conceberás, darás a luz um Filho, por-lhe-ás o nome de Jesus, Ele será grande e chamado Filho do Altíssimo”.
Agiganta-se a surpresa da menina cujo nome é Maria pelo que desabafa: “mas como é possível se eu não conheço homem”.
O Anjo a tranquiliza: “tudo que vai acontecer é obra e graça do Espírito Santo”. Foi o suficiente para que Maria recuperasse a paz habitual que a inundava e se entregasse ao abandono em Deus, e respondeu com firmeza: “Sou Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua Palavra”.
E logo: “o Verbo se fez carne e veio habitar entre nós”.


DOIS SIM, UM ÚNICO AMOR

São dois Sim, pronunciados quase ao mesmo tempo. O sim de Jesus, quando afirma “eis que venho, ó Pai, para fazer a vossa vontade” (Sl 39) e o Sim de Maria que adere sem reservas ao projeto que Deus lhe reservou, respondendo ao Anjo que lhe foi anunciar a grande notícia: “sou a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra”.(Lc. 1,38)
A comparação não nos tira a convicção ou consciência que o Sim de Jesus era Sim de Deus, portanto muito mais intenso e extenso, como sabemos que foi> Mesmo assim, existe semelhança com ele, o Sim de uma simples humana ainda que diferente das demais porque preservada do pecado original, porque foi encontrada em graça diante do Senhor, viria a ser Mãe de Seu Filho,  seu ventre se constituiria no Seu primeiro tabernáculo, ainda ela, O dotaria da condição humana para fazer-se verdadeiro homem, tanto quanto era Deus.
Esses dois Sim se aliam no processo da salvação que tem como etapas “a encarnação, a paixão, a morte e a ressureição de Jesus” e que dava cumprimento a uma história sem precedentes, independentemente da indiferença ou da ignorância dos seus próprios e desatentos destinatários: a salvação de todos os homens em todos os tempos.
E na hora e no momento mais forte do holocausto, da tortura desumana e cruel ou animalesca até, como sempre fizera em todos os dias da passagem de Jesus pela terra dos homens, Maria adotou a mesma aceitação que Ele, tendo o coração traspassado pela “espada da dor” da qual o Velho Simeão lhe falou na apresentação do Menino ao templo.  
Ali no calvário, Maria repetiu mais uma vez Sim, sofria seu quinhão naquela tragédia, agiu verdadeiramente como corredentora, sem contudo se esquecer ou duvidar por sequer um instante, de que “Deus é amor”.


CORREDENTORA

Temos repetido em diversos programas: não obstante tanta contradição que presenciava na vida daquele Filho, em determinados momentos mais parecendo ser apenas homem, como  na cena  tempestuosa do calvário, Maria nunca questionou por que Deus não fazia nada para salvar o próprio Filho de tanta ignominia, de tanto sofrimento. Ao contrario consentia que a maldade fosse sempre mais dolorosa e os sofrimentos cada vez mais indizíveis.

E não só em particulares instantes,  ela poderia ter feito tais questionamentos, quem sabe dar um bronca em Deus. – como fizeram alguns santos, ás vezes até nós fazemos, ao saber que não merecia, ver que  o que passa não é merecido, que  eram calúnias o que aquela –língua de trapo - dizia.
Não, ela não seria “cheia de graça” se dos seus lábios saíssem uma única palavra de protesto ao que Deus ia permitindo acontecer e deixava rolar.
Maria não é como nós que até muitas vezes meditado a Palavra de Deus em nosso coração, mas que como o caminho percorrido é de pedra e não se deixa penetrar, a semente cai, e tem a  sorte daquela outra,  na beira do caminho, onde vieram os pássaros e a comeram, acabou por não germinar.
Dizemos que somos devotos da Boa Mãe, mas não a imitamos. São outros  nossos pensamentos e  não agimos como ela que conservava a Palavra em seu coração.
Pois é, querido ouvinte, mesmo nas situações mais difíceis da nossa vida, o Senhor  cuida de nós e tudo que faz é por um bem maior, nunca pensemos diferente nem nos entristeçamos, como diz o ditado “tudo o que Deus faz é bem feito, nem nos apoquentemos em vão, porque “Deus é amor”.

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

JESUS O GRANDE SOL.


20 de novembro de 2019 quarta-feira 
No Programa "COM MARIA PELAS ESTRADAS DA VIDA"
 
A Liturgia (são gestos, leituras sinais, tudo que se faz numa celebração) do 33° domingo comum que vivenciamos no último dia 17 deste mês,   faz a  Bíblia nos revelar que o sábio Rei Salomão por volta do ano 587 a.C. construiu o 'Templo de Salomão" (plagiado por um charlatão que  bem conhecemos e para fins de enriquecimento ainda mais) que acabou sendo destruídos. 

Foi o Rei Herodes considerado um grande construtor, quem praticamente o reconstruiu. Era verdadeiramente magnífico e aconteceu que um dia uns acompanhantes de Jesus, estavam “boquiabertos” com tanta beleza, quando Jesus fez um anúncio profético e triste ao dizer:  “não ficará pedra sobre pedra, tudo será destruído”. 

De fato no ano 70 da nossa era, Jesus já tinha voltado para o Pai, quando os conquistadores romanos destruíram tudo. Foi uma analogia feita por Jesus, para dizer aos discípulos que passariam por uma grande tribulação, mas que ainda não era o fim dos tempos, mas sim, um momento de testemunhar a fé e permanecer firmes, como meio de conquistar a vitória. 


Se pensarmos  nos romanos que chegaram a construir uma arena para se divertirem com a morte de cristãos trucidados por leões, entendemos logo o que Jesus disse. Entra Malaquias e afirma o desaparecimento dos ímpios e dos soberbos e o nascimento do sol de Justiça, para os que o temem e o respeitam e gozarão da salvação. Reparem que estamos falando de Jesus, uma aproximação com as revelações do exemplo do advento que se aproxima.

Enquanto isto, o salmista canta alegre a vinda do Senhor que julgará a terra inteira com a justiça de onde deriva sua misericórdia. São fatos que parecem obscuros,mas precisamos aplicar à nossa vida. Nenhum templo formado de nós, por mais lindo que seja se manterá de pé se faltar a massa forte do amor. Os que pensavam que suas obras fossem imortais, não pensaram que viria um batalhão sem escrúpulos que tudo destruiria.

A proximidade do advento nos convida a uma conversão ao Amor, não só para amar a Deus sobre todas as coisas, mas amar-nos porque é na intensidade com que nos amamos que nos vamos orientar para amar o próximo.

Jesus é o grande Sol, ele vem, vem para iluminar a todo homem e mulher que o acolher, distribuindo com abundância suas graças. 

Se caminhamos com Maria pelas estradas da vida nunca nos esqueçamos de examinar seu comportamento em cada momento em que foi convidada a repetir seu sim, aprendamos a viver e amar com ela, Maria é modelo das nossas vidas nunca foi superado, jamais será.     

Rogai por nós., SANTA MÃE DE DEUS E NOSSA.

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

SUPERIORIDADE MORAL


Cheguei àquela fase da vida de “fazer limpeza nos guardados”. Assim, de vez em quando, poderei ser encontrada, revirando  pastas, papeis e me deparando com recortes preciosos de jornais.  Amarelados pelo tempo e curiosamente secos, característica de ser de jornal.

Pena que por ignorar a utilidade, de nem todos fiz constar data ou a fonte, ainda que vez ou outra reconheça ao menos a segunda.  Às vezes jogo fora, mas alguns não o farei antes de transcrever, devido à preciosidade do conteúdo, da atualidade, ou outra qualquer virtude que possa ter.

Desta vez, trata-se de uma entrevista com Alexander Soljenítsin, publicada no nº 1215/1975, da revista “Manchete”. Em Wikipedia cujo link consta da postagem anterior, pode saber quem foi ele.

 A moral é superior à Lei

Ou admitimos praticamente a moral - que questiona o homem e os grupos sobre suas responsabilidades – como superior a lei, ou podemos legislar o imoral. E aí será a falência do poder. 
Alexander Soljenítsin

Sobre isto, adverte-nos um experimentado homem oriental e religioso.

Os hábeis doutores de direito do Ocidente, criaram a expressão “realismo legal”. Mas, com esse realismo o que pretendem é deixar de lado qualquer avaliação moral dos assuntos. Alegam eles, devemos reconhecer a realidade. 

É preciso entender que se tais e tais leis foram estabelecidas em tais e tais países, essas leis que dão origem à violência, devem ser reconhecidas e respeitadas. 

Hoje, esse conceito é amplamente aceito pelos advogados: a lei é superior à moral. A lei é algo no qual se trabalha e se progride enquanto que a moral é algo rudimentar e amorfo.  Não é este o caso. A moral é superior à lei. O direito é a nossa tentativa humana de infundir, de alguma maneira, nas leis, uma parte daquela esfera moral que está sobre nos. 

Tentamos compreender esta moralidade, trazê-la para a terra e apresentá-la sob a forma de leis. Às vezes temos mais jeito, outras não. Os senhores têm, de vez em quando, uma caricatura da moralidade, porém a moralidade é sempre superior à lei. 

No mínimo temos de reconhecer que é quase uma brincadeira falar hoje no mundo ocidental em palavras como “bem” e “mal”. Estes são conceitos quase ultrapassados, mas são conceitos muito reais e genuínos. Vêm de uma esfera superior à nossa. E ao invés de nos envolvermos em cálculos políticos distorcidos. Teremos que reconhecer a concentração da maldade do mundo e a tremenda força de ódio que nele se encontra.


Agora posso jogar fora o velho recorte do jornal O Lutador de 14 X 12 cm.

domingo, 10 de novembro de 2019

FRAGMENTOS DE UMA VIDA

Passeio em família. 

 Lilazina Gomes de Souza, um esforço para construir sua lembrança.

A cidade natal

São Mateus era uma pequena cidade no Norte do Espírito Santo, de ruas estreitas, casario antigo, não só no Porto supostamente mais intimamente ligado à presença de mulheres, erroneamente chamadas “mulheres de vida fácil” que de fácil nada tinha, esquecendo-se o comércio efervescente que marcava presença em todos os tempos da Praça do Chafariz, a chegada e partida de navios que eram o meio de locomoção entre o lugar e a capital, ou e como e quanto, a cidade do Rio de Janeiro, que exercia uma espécie de atração para jovens que decidiam “vou para o Rio”.  Muitos foram, poucos voltaram, alguns jamais reviram sua terra, até por falta de recursos financeiros.
Muitas garotas eram levadas por famílias mais abastadas, para serem babás dos seus filhos, ou se ocuparem dos afazeres da casa que iam desde o cozinhar, lavar e passar, cuidar de toda a família.

O Porto era simbolizado por belíssimas Palmeiras que orlavam o cais do Rio de Águas Calmas, “Kiri karé”, Cricaré, depois São Mateus. Sem falar nas magnificas curvas desenhadas pelo curso do mesmo rio que para bons visionários se compõe de um S e um M, iniciais de São Mateus.

Pela Rua de Baixo, na Rua do Alecrim, na Ladeira de São Benedito, na Ladeira de São Mateus, Rua Sete, Beco de Isaura Santos, Beco de Nicanor, caminhava uma gente tranquila, estilo daquele tempo em que toda a família ia à casa de D. Fulana e S. Beltrano, conversar no banco da frente da casa com quem passava, fazer visita e quando a conversa rolava solta, até que se aproximava a hora da luz elétrica ser apagada, sendo aconselhável volta primeiro à casa.

Nascimento de Lilazina

Não se está a escrever a História da Cidade, quer-se apenas, ao menos fazer divisar o cenário da terra natal de Lilazina Gomes, filha de ___e___ que nasceu no dia...de 1916/7, na Rainha do Cricaré.

É a terceira de mais duas irmãs, Adozina Nascimento, D. Dadosa, que foi uma “professora particular” como eram denominadas aquelas senhoras que destinavam a sala de suas casas à sala-de-aula. Bancos simples tomavam todo o entorno da sala, apenas uma mesinha de dois lugares era ocupada pelos mais espertos, pelos maiores que constrangiam a saída dos menores, muitas vezes mediante cutucões com o próprio lápis.

Escreviam no colo e a letra tinha que ser bonita. Era severa e o tempo todo sentada atendia seus alunos vez que portadora de elefantíase em uma das pernas o que lhe causava muitas dificuldades de locomoção.

Era casada com Antonio Sapateiro (Nascimento) o qual, certamente coadjuvado pela esposa dinâmica, soube conduzir suas finanças, diversificou suas atividades, chegando a vender joias, que agora se sabe não eram das mais preciosas.

Não tiveram filhos.

A outra irmã se chamava Maria casada com S. Mateus (Jacudiano), um humilde trabalhador que foi “contínuo” no Grupo Escolar “Amâncio Pereira”, encarregado de abrir e fechar o estabelecimento, (carregava na cintura, um montão de chaves), vigiar o entorno. Como era comum era também um pouco “chefe de disciplina” aquele que recebia incumbência da direção e acabava “fazendo fuxico dos alunos à Diretora”. Só queria ajudar.  Foi o último sineiro fiel ao ofício que fazia dobrar os sinos da Igreja de São Benedito, ao meio dia e às 18 h.

Bem, Maria, dona de casa, dela só se pode dizer o que se diz de “uma mãe de família” dispondo de poucos recursos. Lógico, fazia tudo em casa. Lavar, passar, limpar, cuidar.

Teve apenas uma filha, Mercínia que se casou com José do Correio e como se diz nos contos de fada “tiveram muitos filhos”, pelo que Maria e Mateus que viviam um para o outro, alegraram-se com um bom número de netos.

Muito religiosos difícil esquecer a imagem daquele casal, vestido de roupas muito limpas e simples, se dirigirem às Missas dominicais.

Dadosa e Maria sempre moraram em São Mateus, deste modo podiam ter contato frequente uma com a outra, dando belo exemplo de irmãs que deveras se amavam.

Não se sabe dizer sobre a mãe das três. À distância da idade que hoje teria D. Lilá, no contexto das vidas, ela não se constituiu em exceção entre aqueles dos quais se fala ao menos um pouco e se encontra qualquer registro na história.

Há um falar, nem tão claro (a mãe fora para o céu?) que as duas irmãs criaram Lilazina, a Lilá, dispensando-lhe todos os cuidados e certamente foi um tempo que deixou raízes haja vista o forte amor que unia as três.

Da própria Lilazina não foi fácil reunir notícias o que causa tristeza constatar o como quem viveu entre nós foi esquecida. Mas ela não é exceção. É a vida no seu lado que ninguém aplaude.

Para saber um pouco mais de Lilazina, dirigi-me ao “Padre Anchieta” e a coordenadora me disse logo, sem rodeio: “quando a escola passou da responsabilidade do Estado para o município, os arquivos foram todos retirados”. 

Ali faliu minha esperança de encontrar quem sabe, alguma foto dos famosos desfiles escolares, um livro de ponto com assinatura dela, nada.
Pois bem, na família constituída de quatro mulheres viveu Lilazina de cor branca, contrariamente a mãe e as duas irmãs o que é devido a seu pai referido como um senhor branco. Não se sabe se morava na cidade ou apenas por lá passava. Reconheceu a paternidade de Lilá e lhe dispensava assistência.

Seus primeiros anos escolares foi no Grupo Escolar da cidade, havendo ciência digna de que não tinha a mesma desenvoltura de suas colegas, embora não se possa dizer que o meio fosse de visível diferença social.

Era vítima da “implicância” das colegas o que hoje se denomina “bulling” Como sobredito, só tendo ouvido de quem lhe foi muito próxima, além de colegas de escola, muito amigas.

Foi nesta colega, a menina Rozita de Aguiar Pestana, minha mãe, que encontrou sua protetora, era quem a defendia das investidas das demais e “ai de quem a tocasse”. A amizade nascida por este tempo, consolidou-se com o passar dos anos, permaneceu para sempre.

Em Vitória no Colégio do Carmo

No devido tempo, o pai matriculou-a no então Colégio do Carmo, dirigido pelas Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, onde concluiu o curso de professora.

É fácil imaginar a situação nos anos que ali viveu, acostumada a convivência com as irmãs, passar a viver rigidamente de horários irrenunciáveis, refeições, banho, dormida, tudo em hora absolutamente certa. E ainda tinha o tempo de orações, mesmo que para tanto não tivesse disposição.

Colégios religiosos, naquele tempo, pois, tinham exigências deveras rígidas. De certa forma era o tal  “julgar que prestavam serviço a Deus” (Jo. 16,2).

Acabou permanecendo em Vitória trabalhando como professora logicamente no bairro em que morava, a efusiva Jucutuquara, que muito orgulhava seus moradores. Hoje, no entanto, seu aspecto é muito simples, que me desculpem seus ainda orgulhosos dela, moradores ou não, parece mais uma cidade decadente.

E na mesma cidade encontrou o seu Príncipe encantado. Oriundo de Campos, RJ, apareceu o jovem Leão Dionizio de Souza, que na capital do Estado veio trabalhar na efervescente “Vale do Rio Doce”.

Casaram-se e deram verdadeiro testemunho de amor conjugal. Leão era alegre e fácil de disparar sonoras gargalhadas. Lilá menos exuberante, pode-se justificar pela infância e juventude de sacrifício que passou. Profundamente religiosa, nunca deixou a prática de suas devoções. E por sorte, sua casa se situava na Rua da Igreja local.

Tiveram dois filhos: José Luís Gomes de Souza e Regina Gomes de Souza. A criação de ambos foi mais tranquila do que ela tivera, ao menos a condição financeira era bem melhor. Tinha uma bonita casa que fui identificar na Rua Mario Aguirre, mais conhecida como acima já mencionado, Rua da Igreja (de São Sebastião, das menores que já vi).

Fiquei toda contente, quando fiquei sabendo que a moradora da frente, a tinha conhecido, quis conversar com ela, não foi possível, estava almoçando ia viajar, a doméstica que ia e vinha com as palavras que trocamos.

Voltei uma segunda vez e ela estava esquentando o jantar e a conversa não saiu. Marcamos para a segunda-feira seguinte, fui e ela não estava, voltei mais uma vez e a casa estava fechada.  

Que decepção! A casa de fachada bonita foi completamente descaracterizada como se pode ver pelas fotografias anexas.

Família amiga saia juntos a passeios e sempre consideraram marcantes determinada comemorações em família, como o Natal, com enfeite de árvore e tudo que pudesse fazer memória do acontecimento, de quem é o principal personagem, Jesus, o filho de Maria.

Seu São Mateus

Todos os anos, a exemplo de muitos outros mateenses ausentes, marcava presença no Dia do Padroeiro e festa da cidade, 21 de setembro, data que adquirira outro grande significado para ela, José Luís Gomes de Souza, seu primeiro filho, nasceu nesta data. Quando o mesmo completou dois anos foi fotografado e no verso um relicário, a letra de D. Lilá em dedicatória da lembrança enviada à amiga Rosita, em São Mateus.

A “Festa de São Mateus”, era também a hora do encontro anual marcado para conviver com as famílias reunidas, rever amigos, abraçar todos.

25 anos de casamento

No dia das Bodas de Prata.
Entrada na Igreja São Sebastião
Jucutuquara






No dia ______ Lilá e Leão acompanhados dos filhos e na presença de alguns amigos, comemoraram a chamada “Bodas de Prata”, momento do qual são lembrança as fotografias que ilustram estas páginas. Ignorada a data.A Professora 

É de se provar grande tristeza de como as pessoas apagam na história, não se encontram registros de quem foi, máxime porque só teve dois filhos e o que sobrevive está enfermo, sem condições de evocar e narrar lembranças familiares.
O corte do bolo. 

É verdade que Lilazina não foi apenas mais uma pessoa entre todas que existem, tanto que acabou por ter seu nome lembrado para denominar uma Escola na cidade em que nasceu.
Troca das alianças e  renovação das promessas

Concluiu o Curso Normal, como já citado, tendo-se casado era moradora de Jucutuquara, pelo que é natural ter escolhido o ‘Grupo Escolar Pe. Anchieta”, hoje EMEF Pe. Anchieta, situada na mesma Rua João Santos Filho 295, na Ilha de Santa Maria, em Vitória – ES (que se confunde com Jucutuquara) que passou por reforma naturalmente, mas é a mesma, não não é, a outra era um grupo escolar de construção a moda do tempo

Ali exercia seu mister de ensinar. Uma pessoa com quem conversei por ser de Jucutuquara, pouco disse, mas respondeu que a conheceu e foi professora no mesmo “Grupo Escolar”. Perguntei-lhe:

- E o que se pode dizer de Lilazina? 

– “Era uma pessoa muito calada, reservada, não era assim como nós somos hoje, porque naquele tempo, a mulher era mais da casa, cuidando de filhos, do marido”...

A nora que disse não ter lembranças dela, fez, contudo uma afirmação: “eu a achava muito triste”.

De minha parte não é essa lembrança, talvez porque a tenha visto poucas vezes, mas a vi sorrindo, as conversas com minha mãe, quando ia a São Mateus.

Profundamente religiosa, deu a família exemplo de pessoa temente a Deus. As únicas fotos que dela foram encontradas – são as das suas “Bodas de Prata” revelam alguém muito concentrada e agindo como quem comemora grande acontecimento da própria vida.

O fato de o filho achar-se enfermo e depressivo, impediu que se pudesse conversar com ele e obter mais informações de sua mãe, a filha morreu já há algum tempo. Não se encontrou dela um único registro, embora exista, claro em cartórios - duvidas impediram expedição de sua certidão de nascimento).
Não foi localizada a Lei que deu seu nome à Escola.

Morreu há mais de cinquenta anos, tendo conhecido dois dos seus cinco netos. Seus restos mortais foram depostos no Cemitério de Santo Antonio em Vitória e os céus pelos merecimentos de sua vida a receberam e de lá nos olha, neste esforço de resgatar um pouco da sua memória.

Lilazina Gomes de Souza foi casada com Leão Dioniso de Souza
Tiveram dos filhos:

José Luís Gomes de Souza casado com Maria Teresa Gonçalves de Souza
Têm três filhos: José Luís Gomes de Souza Filho
                         Márcio Gonçalves de Souza (conhecidos por ela)
                         Maria Elisa Gonçalves de Souza

2ª Regina Gomes de Souza (falecida) foi casada com um Grazzi de família de Ibiraçu – ES
Tiveram dois filhos: Lucia Souza Grazzi casada e residente nos EEUU
E José Alberto Grazzi que mora em Vitória, mas não foi localizado.

Vitória, 6 de novembro de 2019.
Marlusse Pestana Daher

Obs. Não é tudo que queria, mas é tudo que encontrei depois de dedicar a tanto uma boa parcela do meu tempo. Fazendo pela memória de D. Lilá, faço-o por minha querida mamãe, em homenagem à amizade que as unia.

Para o Corpo Docente da EMEF Lilazina Gomes de Souza que comemorou os cinquenta anos da escola, no dia 8 deste mês de novembro 2019, nada sabia dela, agora ao menos sabem um pouco. 

Natal em familia.

Deixei as lacunaas das informações que ainda espero obter.