São Francisco de Assis é o grande
santo que a Igreja celebra hoje, 4 de outubro.
Muito querido, é dele a oração
que todos cantam ou rezam: Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz...
Sim, todos queremos que o Senhor faça de nós instrumento de paz, de sua paz, aquela que só Ele nos pode dar. E a queremos para levar amor onde houver ódio, perdão onde houver ofensa, união onde houver discórdia, verdade onde estiver o erro, esperança onde tem lugar o desespero, alegria para mandar para bem longe a tristeza, luz para brilhar entre os homens e dar glória ao Pai que está no céu, dissipando toda treva.
Sim, todos queremos que o Senhor faça de nós instrumento de paz, de sua paz, aquela que só Ele nos pode dar. E a queremos para levar amor onde houver ódio, perdão onde houver ofensa, união onde houver discórdia, verdade onde estiver o erro, esperança onde tem lugar o desespero, alegria para mandar para bem longe a tristeza, luz para brilhar entre os homens e dar glória ao Pai que está no céu, dissipando toda treva.
Só que muitas vezes encantados
pela beleza das palavras, enlevados pelos acordes musicais, acabamos por proferi-las
da boca para fora o que faz com que
não frutifique, por não brotar do coração.
Deus é fiel e espera fidelidade
de nós.
Nem devemos deixar de reparar que
depois do que acima repetimos, entra a segunda parte da oração, exigente de
muito amor e altruísmo, quando pedimos: Ó
Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que
ser compreendido, amar que ser amado.
Esta parte nos revela a alma
despojada de Francisco, seu despojamento, seu desejo de imitar o Mestre que disse:
eu
não vim para ser servido, mas para servir.
Nada pedia para si, mas para o
próximo de quem fez motivo de vida, podendo em verdade, repetir com o Apóstolo
Paulo: o zelo pela tua causa me devora, porque
absolutamente consciente de que o segundo mandamento é semelhante ao primeiro, ama a
teu próximo como a ti mesmo.
Ao mesmo tempo, não é que
Francisco tenha esquecido ou negado que tudo quanto pedia para o outro ele
também precisava e conclui sua oração: pois é dando que se recebe, é perdoando
que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna. Perfeita
confissão de saber que Deus não se deixa vencer em generosidade por nós.
Como ele, busquemos as coisas do alto, é lá que Deus está.
Grande oração, ótimo repeti-la
muitas veze, com o coração.
CINCO MINUTOS COM MARIA.
Programa
de hoje na Rádio América AM 690
