Nestes dias que antecedem
o Santo Natal, coloquemo-nos a refletir como foi o comportamento de Nossa
Senhora.
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Foto atual de Belém |
Ela sabia que estava chegando a hora do nascimento de seu Filho que
era também Filho de Deus. Que sentimento materno e piedade envolviam o coração
da Mãe. Com que ternura mas sem ansiedade, se colocava a imaginar o momento
certo do nascimento.
E eis que chega a ordem do
Imperador que determina que todas se dirigissem a Belém para que fossem
recenseados. Também Maria se põe a caminho ao lado do esposo. Não se queixa, não
protesta, obedece porque se deveriam cumprir todas as coisas que da parte do
Senhor lhe haviam sido reveladas.
Quantos transtornos
causados naquele nono mês de gravidez. Ter que fazer um deslocamento daquele tipo.
Mas a mãe não se queixa, previa que o Filho pudesse nascer em tais
circunstâncias, coloca apenas o que tinha ou algumas faixas em uma sacola, para
envolvê-lo.
Os que marchavam ao seu
lado, talvez sequer tenham percebido o suficiente.
Não se tem notícia de que
alguém se tenha compadecido de vê-la naquele estado, fazendo uma tal caminhada.
A prova disto está em que, na chegada de Belém se viram sós, batendo de porta
em porta e em cada porta ouvindo a mesma resposta: “não temos mais vaga” Não
porque realmente não tivesse, mas
porque a aparência de pobreza daquele casal era prova de que não tinha como
pagar as diárias dos dias que ali passassem.
Nossa Senhora, a mãe, no
entanto, ouve silenciosa e resignada, aquelas pessoas não sabiam a quem
deixavam de acolher, cegos pelo egoísmo e sede de riqueza, tinham os olhos vendados,
incapazes de recepcionar o amor.
Que sejamos livres de tal
cegueira e saibamos acolher Jesus, o Salvador que vem libertar todos da morte e
do pecado.
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