terça-feira, 31 de outubro de 2017

MENTIRA, SUBTERFÚGIO SE OPÕEM À SINCERIDADE

No domingo, dia 22 deste mês de outubro, Pe. Renato que celebrou na Matriz de São Franciso, em Jardim da Penha, na homilia fez referência à palavra SINCERO, SINCERA e à sua origem. Fiquei curiosa e fui em busca. Encontrei.


A palavra ‘sincera’ ou ‘sincero’ é bastante usada no dia a dia: “Sinceramente falando…”, “Estou sendo sincero com você” e assim por diante. Dizemos que a pessoa é sincera quando fala realmente o que sente, sem malícia, sem dissimulação, sem esconder nada do outro. Mas você sabe qual é a origem da palavra sincero?
A palavra ‘sincera’ vem da junção de duas palavras do latim: sine cera.

A versão mais comum para a origem dessa palavra é que, em Roma, os escultores desonestos, quando esculpiam uma estátua de mármore com pequenos defeitos – trincas ou pequenas imperfeições no material ou na confecção – usavam uma cera especial para ocultar e esconder essas imperfeições nas estátuas e de um modo que o comprador não percebesse.
Com o tempo, as pessoas que compravam essas estátuas descobriam as imperfeições, ou seja, descobriam que era uma escultura “cum cera”. Os escultores honestos faziam questão de dizer que suas estátuas eram “sine cera”, ou seja, perfeitas, sem defeitos escondidos.
Há ainda outra versão para a origem da palavra. Segundo esta versão, os artesãos romanos fabricavam vasos de cera. Se a cera era de excelente qualidade – pura –, o vaso tinha uma transparência que permitia ver os objetos colocados dentro dele. Os romanos apreciavam muito um vaso assim e diziam que era um vaso que parecia não ter cera, sine cera, límpido, que deixava ver o que estava dentro dele.


Não importa a versão, com o tempo, a palavra sincera passou a ser usada no sentido que é utilizada atualmente e que tem tudo a ver com a história subjacente a seu significado original.  

https://www.epochtimes.com.br/conheca-origem-palavra-sincero/#.WfkPOVtSyM8

NOMES CONHECIDOS, FATOS ESQUECIDOS


 O nome mais divulgado na imprensa capixaba é o de Thiérs Vellozo. Sai todo
kleber Galveas é pitor e escritor. 
dia na primeira página, como fundador de um jornal. Empreitada extraordinária numa época de analfabetos, 1928. Mas ele fez mais...

Conhecemos apenas como nomes de ruas e praças muitos capixabas que deram expressiva contribuição à nossa cultura. De suas obras, atitudes ou pensamentos, que é o que poderia ainda estar vivo e ser útil, nós não sabemos quase nada. Alguns desses personagens levaram vidas que dariam argumentos para filmes; outros foram ousados pioneiros: Atílio Vivacqua é importante para quem pesquisa a gênese da Reforma Agrária no Brasil; Moniz Freire, para interessados na evolução da democracia com a adoção do Voto Secreto; Chapot Prevost, (nome de rua em Vitória e Rio) para obstetras; Levino Fanzeres, para curiosos sobre os reflexos do impressionismo no Brasil e o desenvolvimento da pintura no Rio de Janeiro...

 O escritor Des. Eurípedes Queiróz do Valle, em sua obra: “O Estado do Espírito Santo e os Espírito-Santenses” (fonte rica em informações sobre nossa terra e nossa gente), lista entre tantas outras coisas interessantes, as 10 mais importantes atividades pioneiras desenvolvidas por capixabas. Entre essas aparece a “Inconstitucionalidade das Leis Imorais”, defendida pela primeira vez em 1915, por Luiz Adolfo Thiérs Vellozo, ao publicar seu livro “Sobre a Questão de Limites Entre ES e MG”, provocando conceitos de juristas nacionais e estrangeiros.

 
No ano seguinte (1916) o presidente Wilson, em Mensagem ao Congresso Americano, fez honrosa referência ao princípio de que “toda lei imoral é inconstitucional”. Ele procurava convencer o Congresso Americano a autorizar a participação do seu país na 1º Guerra Mundial, iniciada há 2 anos. Leis elaboradas dentro de um contexto de paz, não poderiam cercear o bom costume e a tradição de se socorrer países amigos, em aflição extrema. Assim, o Parlamento Americano, com sua Constituição desde a Independência, cede à evidência dos fatos e ao interesse social, autorizando a guerra. Essa ação dramática indica que leis devem acompanhar a evolução dos acontecimentos e que direitos adquiridos em um contexto, carecem serem revistos em certas ocasiões, em benefício da ética.

Rui Barbosa, escrevendo sobre ética, citou nominalmente Thiérs Vellozo em artigos publicados na imprensa carioca, em 1917. A tese do capixaba foi também objeto de longas discussões no 1° Congresso Nacional de Direito Judiciário (Rio) e 2ª Conferência Nacional de Desembargadores (Salvador).

A contribuição dada pelo ilustre capixaba à ciência jurídica foi esquecida devido à sucessão de ditaduras e conflitos do séc. XX, ao pragmatismo e imediatismo que prevalece no mundo contemporâneo e ao nosso persistente desinteresse pela prata da casa. O Estado nascido da sociedade, mas posto acima dela e se distanciando cada vez mais (Engels-1884), precisa de uma correção de caráter. Ele tem servido em todo o mundo como instrumento do capital para acumular riqueza, em favor do próprio Estado e de uma minoria mesquinha.

Será interessante trazer as ideias de Thiérs Vellozo para o debate. São cada vez mais necessárias, já se passaram quase 100 anos da sua publicação e constitui um patrimônio moral: o mais importante legado deste cidadão à nossa cultura.

Kleber Galvêas – pintor       Tel.: 3244-7155



AOS JOVENS DE TODAS AS IDADES

"Sede santos, assim como vosso Pai celeste é santo". (Mt 5, 48)

Juventude e santidade são duas palavras que para muitos combinam, mas, para alguns, parecem estar em contradição. Grande parte desse pensamento contraditório faz parte de nossa cabeça, a dos jovens. Ao tentarmos imaginar um santo, a primeira imagem que nos vem, é a dos santos e santas da igreja. Assim, rapidamente, santidade passa a ser para nós como algo muito difícil, e até mesmo, impossível. Será que santidade é isso mesmo?

 O apelo a viver a santidade nos vem de Jesus: "Portanto, sede santos, assim como vosso Pai celeste é santo" (Mt 5, 48). Paulo usa a palavra "santo" para se referir aos cristãos das comunidades. A palavra "santo" não pode ser confundida com as estátuas das nossas igrejas, mas deve ser vista como um convite a viver a vida num estilo diferente: o estilo de Jesus.  "Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu, sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais feliz". A palavra chave é a palavra final: "feliz". Santo é aquele que é feliz. Assim o convite à santidade é um convite à felicidade.

Os jovens têm dentro de si a busca pela felicidade, aliás, é algo que faz parte da natureza humana. Deste modo, juventude e santidade têm tudo a ver.Creio que os jovens de hoje são tão capazes quantos os do passado, continuam sonhando, ousando, arriscando.A vida de santidade é viável, pois, Deus nunca nos convida a algo inatingível. As coisas impossíveis, só a Ele pertencem. A santidade está nas pequenas coisas do dia-a-dia, em realizar as coisas da melhor maneira possível, não basta fazer por fazer, mas é preciso fazer bem feito.Acredite e seja feliz!    


Disponivel em: http://ccempp.blogspot.com.br/2010/09/sede-santos-assim-como-vosso-pai.html