sábado, 12 de março de 2011

RAZÕES DA MINHA ESPERANÇA

No meu programa 5 Minutos com Maria, (que completa 17 anos em 3 de agosto já próximo – América AM 690), como tenho dito,  falo de tudo, política, terra, água e céu, a tudo dando sempre uma conotação religiosa.
Hoje, comentava sobre a necessidade de entregar-nos à vontade de Deus, a exemplo de Maria. De forma otimista, não adoto a concepção de que o sofrimento é imprescindível.  
Confesso que não faço parte do número dos que creem que o sofrimento é uma fatalidade, ou que Deus queira que soframos, ou ainda, que o sofrimento seja a melhor forma de viver como Jesus viveu.  Radicalismo doloroso é coisa do Antigo Testamento.
O novo Testamento, ao contrário, revela um Deus meigo, um Deus sereno, um Deus que acolhe os pecadores, visita publicanos e ceia nas casas deles, que livra a pecadora da fúria dos que queriam apedrejá-la, que se emociona e faz voltar à vida o amigo que morrera, que se compadece com o pranto de mães, ressuscita o filho de uma, cura o da outra, multiplica pães e peixes para alimentar multidões famintas, faz água se transformar em vinho para que noivos em suas bodas não passassem vergonha; transforma-se em Pão e Vinho para ser tomado como alimento espiritual, desta feita não apenas para alguns destinatários específicos, mas para todos os homens e mulheres que viverem em todos os tempos, que o aceitarem.
A Boa Nova do Pai da qual Jesus era portador representou uma Nova Aliança entre o Senhor, Deus da História, com o seu povo. São Paulo convida-nos a dar testemunho das razões da nossa esperança. Ai estão as minhas. Existe dor sim. Eu também provo dela. Nem quero falar de sua extinção porque o pecado que a produz domina o mundo, mas viver acabrunhado ou esperar a dor chegar... Sei não.
Ademais, se a origem da dor é o pecado (subentende-se que existe pecador) opto pelo que através de Ezequiel, Javé assegurou: não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva. (33,11).
Marlusse Pestana Daher
sábado, 12 de março de 2011 - 5:47:32