sábado, 1 de fevereiro de 2014

RODOLFO COELHO CAVALCANTE





PATRONO DA CADEIRA DE ACADÊMICO A SER OCUPADA POR CÉSAR DOMICIANO
Rodolfo Coelho Cavalcante (Rio Largo, Alagoas, 1919Salvador da Bahia, 1987) foi um cordelista e editor de folhetos populares.
Aos 13 anos de idade, deixou a casa paterna. Percorreu todo o interior dos estados de Alagoas, Sergipe, Ceará, Piauí e Maranhão, como propagandista, palhaço de circo e camelô. Fixando-se em
Salvador, BA, desde 1945 escreve suas histórias em versos e milita no jornalismo. Era membro fundador da Associação de Imprensa Periódica da Bahia, e filiado à Associação Baiana de Imprensa. Trovador entusiasta, fundou A voz do trovador, O trovador e Brasil poético, órgãos do movimento trovadoresco.
Idealizou e realizou muitos movimentos, visando à união dos cantadores. Em julho de 1955, com
Manuel d'Almeida Filho e outros expoentes da poesia popular, realizou o 1º Congresso Nacional de Trovadores e Violeiros , ocasião em que foi fundada a Associação Nacional de Trovadores e Violeiros, hoje Grêmio Brasileiro de Trovadores, com sede em Salvador. Sua obra é extensa e das mais variadas. Morreu atropelado em frente à casa em que residia no bairro da Liberdade, em [Salvador[Bahia]. É o maior líder da história da literatura de cordel.

Folhetos lançados pela Editora Luzeiro


  1. A chegada de Lampião no céu
  2. ABC dos namorados, do amor, do beijo, da dança
  3. História do Príncipe Formoso
  4. O mundo vai se acabar
  5. Quem ama mulher casada não tem a vida segura


Outros títulos de destaque


  1. A moça que bateu na mãe e virou cachorra
  2. ABC do Carnaval
  3. ABC da macumba
  4. O Drama do comandante

FORMAÇÃO POLITICA DAS MULHERES

Adaptado para o ano de 2014.

Entre 10 a 17 de novembro de 2012, a Federação Internacional das Mulheres de Carreira Jurídica realizou em Dakar, África, seu XXI Congresso Internacional com o tema: “Direitos Humanos como condição da paz”.

Depois de muitos debates, até poeticamente levados a efeito, como aquele em plena Ilha Goreé, no Oceano Atlântico, concluiu que para o triênio, todo o operar de suas associadas, na linha de suas finalidades estatutárias, nos diversos países em que está presente, como é o caso do Brasil, teria como objetivo fazer crescer “O Poder das Mulheres no Processo de  Tomada de Decisões."

Pelas iniciativas que se veem em evidência, tal objetivo construído lá na África, está em sintonia com o que se vem procurando por aqui, ainda que debilmente, enfatize-se. Por outro lado, debite-se tudo a cultura encarnada no seio social que continua a relegar as mulheres a um patamar inferior, contra evidências ou provas de que absolutamente nada deixam a desejar na realização de tudo que se propõem.

Registra a organização internacional, União Interparlamentar, com sede em Genebra, na Suíça: o Brasil ocupa a 146ª posição em um ranking sobre a participação das mulheres nos Parlamentos em 192 países do mundo. Com inexpressivo 9%, perde para Cuba, que conta com 36% de mulheres, no seu parlamento. Logo Cuba... pois é!

Numa tentativa de reverter esse quadro, a Lei 12.034, de 29 de setembro de 2009, estabelece que o partido ou coligação para concorrer aos cargos legislativos, deve apresentar pelo menos 30 % de nomes femininos. Encontram dificuldades em satisfazer tal exigência, daí a corrida que empreendem para fazer candidatas de qualquer jeito, quando chega a hora.

Para isso, “partido que se presa” até conta com encantadores cujas flautas mágicas logram atrair mulheres, as quais, depois de muitas promessas, são lançadas “sem eira nem beira” aos lobos, em campanha. O que importa ao partido é que o percentual seja assegurado.

Há verba nos partidos, destinada à “Formação Política para mulheres” mas não se sabe que fim leva. Mister que o quanto antes, se encontre o método adequado para que se tire o melhor proveito, se obtenha o melhor resultado.

Importa que se estruturem com eficiência os temas a serem abordados, improvisar é péssimo. Já não é tempo de esperar, compete às mulheres irem à luta.

Marlusse Pestana Daher
01/02/2014