Amanhã, 4 de junho, celebraremos o dia de
Pentecostes, fato que aconteceu depois de 50 dias da Páscoa. Jesus voltou para
o Pai, cumpriu tudo o que pelo
Pai lhe foi determinado, e cumprindo igualmente
promessa feita aos apóstolos, mandou o Espírito Santo sobre eles.
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O grande momento em concepção artísitca. |
Os apóstolos estavam reunidos no
cenáculo, havendo quem diga que se esconderam com medo das perseguições que
passaram a sofrer. Maria estava com eles. Fique pensando: eles se reuniram
porque estavam com medo, ou teria sido um desígnio de Deus, no sentido de que
estivessem juntos na hora do prodígio?
Penso que podemos descartar o medo e
pensar que foram inspirados a estarem juntos para serem melhor capazes de
recepcionar o prodígio e em toda sua intensidade. Tratava-se de um momento
fundamental para a Igreja e assim, tinha que ser um momento comunitário com a
participação de todos. Ou admitamos: “Deus escreve certo por linhas tortas”.
Com força maior que de costume em fortes
rajadas, um vento impetuoso invadiu o cenáculo e tomou conta do lugar. Ao mesmo
tempo, sobre a cabeça de cada um dos apóstolos e da Virgem Maria, apareceram
umas línguas de fogo – que curiosamente, o vento não apagou – provocando grande
transformação, carregando-os da força libertadora do Espírito Santo.
Vento e fogo simbolizam a façanha do
momento, duas grandes ocorrências naturais diante das quais somos impotentes.
Eis ai, querido ouvinte, um bom
momento sobre o qual é interessante voltar com frequência nosso pensamento,
enquanto nos devemos colocar em atitude de quem se deixa plasmar pelo Espírito
Santo, para nos transformarmos nas pessoas que devemos ser, onde quer que seja
que devamos estar, agir, operar.
Do Programa "Cinco Minutos com Maria"
Rádio América AM 690 - 17:55
23 anos no ar, no próximo 3 de agosto.