domingo, 28 de dezembro de 2014

A FAMILIA PELO PAPA FRANCISCO



A SANTA IGREJA CATÓLICA COMEMORA HOJE 
O DIA DA FAMILIA

Ninguém melhor para nos falar que o Papa Francisco. É uma mensagem de 2013, mas nada que se retire um ano depois.


HOMILIA
Santa Missa pela Jornada das Famílias em ocasião do Ano da Fé
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 27 de outubro de 2013

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal


As leituras deste domingo nos convidam a meditar sobre algumas características fundamentais da família cristã.

1. A primeira: a família que reza. O trecho do Evangelho coloca em evidência dois modos de rezar, um falso – aquele do fariseu – e outro autêntico – aquele do publicano. O fariseu encarna uma atitude que não exprime a gratidão a Deus pelos seus benefícios e a sua misericórdia, mas sim satisfação de si. O fariseu se sente justo, se sente no lugar, se apoia nisso e julga os outros do alto de seu pedestal. O publicano, ao contrário, não multiplica as palavras. A sua oração é humilde, sóbria, permeada pela consciência de sua própria indignidade, das próprias misérias: este é um homem que realmente se reconhece necessitado do perdão de Deus, da misericórdia de Deus. A oração do publicano é a oração do pobre, é a oração que agrada a Deus, que, como diz a primeira Leitura “chega às nuvens” (Eclo 35, 20), enquanto a do fariseu é sobrecarregada pelo peso da vaidade.
À luz desta Palavra, gostaria de perguntar a vocês, queridas famílias: rezam alguma vez em família? Alguns sim, eu sei. Mas tantos me dizem: como se faz? Mas, se faz como o publicano, é claro: humildemente, diante de Deus. Cada um com humildade se deixa olhar pelo Senhor e pede a sua bondade, que venha a nós. Mas, em família, como se faz? Porque parece que a oração seja algo pessoal e então não há nunca um momento adequado, tranquilo, em família… Sim, é verdade, mas é também questão de humildade, de reconhecer que temos necessidade de Deus, como o publicano! E todas as famílias têm necessidade de Deus: todos, todos! Necessidade da sua ajuda, da sua força, da sua benção, da sua misericórdia, do seu perdão. E é necessário simplicidade: para rezar em família, é necessário simplicidade! Rezar junto o “Pai Nosso”, em torno da mesa, não é algo extraordinário: é algo fácil. E rezar junto o Rosário, em família, é muito bonito, dá tanta força! E também rezar um pelo outro: o marido pela esposa, a esposa pelo marido, ambos pelos filhos, os filhos pelos pais, pelos avós… Rezar um pelo outro. Isto é rezar em família, e isto torna forte a família: a oração.

2. A Segunda Leitura nos sugere um outro ponto: a família conserva a fé.O apóstolo Paulo, no fim de sua vida, faz um balanço fundamental e diz: “Conservei a fé” (2 Tm 4, 7). Mas como a conservou? Não em um cofre! Não a escondeu sob a terra, como aquele servo um pouco preguiçoso. São Paulo compara a sua vida a uma batalha e a uma corrida. Conservou a fé porque não se limitou a defendê-la, mas a anunciou, irradiou-a, levou-a longe. Colocou-se do lado oposto a quem queria conservar, “embalsamar” a mensagem de Cristo nos confins da Palestina. Por isto fez escolhas corajosas, foi a territórios hostis, deixou-se provocar pelos distantes, por culturas diversas, falou francamente sem medo. São Paulo conservou a fé porque, como a havia recebido, doou-a, indo às periferias sem se apegar a posições defensivas.
Também aqui, podemos perguntar: de que modo nós, em família, conservamos a nossa fé? Nós a temos para nós, na nossa família, como um bem privado, como uma conta no banco, ou sabemos partilhá-la com o testemunho, com o acolhimento, com a abertura aos outros? Todos sabemos que as famílias, especialmente as mais jovens, muitas vezes são “apressadas”, muito ocupadas: mas alguma vez já pensaram que esta “corrida” pode ser também a corrida da fé? As famílias cristãs são famílias missionárias. Mas, ontem ouvimos, aqui na Praça, o testemunho de famílias missionárias. São missionárias também na vida de todos os dias, fazendo as coisas de todos os dias, colocando em tudo o sal e o fermento da fé! Conservar a fé na família e colocar o sal e o fermento da fé nas coisas do cotidiano.

3. Um último aspecto recebemos da Palavra de Deus: a família que vive a alegria. No Salmo responsorial encontra-se esta expressão: “os pobres escutem e se alegrem” (33/34, 3). Todo este Salmo é um hino ao Senhor, origem de alegria e de paz. E qual é o motivo deste alegrar-se? É este: o Senhor está próximo, escuta o grito dos humildes e os livra do mal. Escrevia ainda São Paulo: “Alegrai-vos sempre…o Senhor está próximo” (Fil 4, 4-5). É…eu gostaria de fazer uma pergunta hoje. Mas, cada um leve-a ao seu coração, a sua casa, como uma tarefa a fazer, certo? E se responda sozinho. Como está a alegria na sua casa? Como está a alegria na sua família? E dêem vocês a resposta.
Queridas famílias, vocês sabem bem: a verdadeira alegria que se desfruta na família não é algo superficial, não vem das coisas, das circunstâncias favoráveis…A alegria verdadeira vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz sentir a beleza de estar junto, de apoiar-nos uns aos outros no caminho da vida. Mas na base deste sentimento de alegria profunda está a presença de Deus, a presença de Deus na família, está o seu amor acolhedor, misericordioso, respeitoso para com todos. E, sobretudo, um amor paciente: a paciência é uma virtude de Deus e nos ensina, em família, a ter este amor paciente, um com o outro. Ter paciência entre nós. Amor paciente. Somente Deus sabe criar a harmonia das diferenças. Se falta o amor de Deus, também a família perde a harmonia, prevalecem os individualismos e se extingue a alegria. Em vez disso, a família que vive a alegria da fé a comunica espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade.
Queridas famílias, vivam sempre com fé e simplicidade, como a Sagrada Família de Nazaré. A alegria e a paz do Senhor estejam sempre com vocês!

CAMINHOS DA GRÉCIA

Na Grécia antiga, a religião estava estritamente vinculalda à mitologia de forma que não havia uma religião única, senão um conjunto de cultos e mitos que, documentados pela primeira vez pela cultura micênica, tiveram uma estrutra definida na Época Arcaica.

Os deuses gregos eram antropomórficos e imortais e formavam uma sociedade organiza hierarquicamente, na qual, Zeus ocupava a liderança, no trono do Olimpo.

Os deuses gregos tampouco tinham sangue e sim licor, e se alimentavam de ambrosia, néctar e dos sacrifícios. 

Costumavam interferir caprichosamente no destino dos mortais, portanto as pollis (cidades) costumavam prestar-lhes homenagens a fim de garantirem sua simpatia.  

PANTEÃO GREGO







PALÁCIO DE RODES