A ACADEMIA FEMININA ESPIRITOSSANTENSE DE LETRAS foi FUNDADA em 18 de julho de 1949, sob patrocínio da “Academia Espíritossantense de Letras” para que mulheres escritoras “também pudessem ser imortais” considerando que aquela se constituia só de homens onde invisivelmente se lia “mulher não entra”.
Era a mentalidade da época da qual, mesmo sabendo a fundamentalismo, nem intelectuais escapavam. Ou principalmente?
Contou inicialmente com doze acadêmicas, Anna (Annette) de Castro Mattos, Arlette da Silva Cypreste e Cypreste, Doralice de Oliveira Neves, Hilda Pessoa Prado, Ida Vervloet Finamore, Judith Leão Castello Ribeiro, Maria José Albuquerque de Oliveira, Maria Stella de Novaes, Sylvia Meirelles da Silva Santos, Virginia Gasparini Tamanini, Yamara Vellozo Soneghet Melchiors e Zeny Santos.
Por muitos anos teve a sua frente a Acadêmica Annette de Castro Mattos que com muito trabalho fez o que pode. Sofreu vários períodos de recesso ou completa inatividade, até que Annete viu em Maria das Graças Silva Neves, estatura e garra para levar o sonho a frente, como de fato aconteceu. Gracinha realizou um grande trabalho, além de fazer das dependências de sua Escola de Música, sede da Academia.
Desde seu soerguimento, a AFESL vem demonstrando a que veio.
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Ester e Marlusse |
Qualificado número de pessoas marcou presença além de algumas Acadêmicas.
Não faltou um excelente coquetel.