Como é bom rezar o Pai Nosso! como esta oração é profunda! Ela contém tudo que precisamos pedir, e uma grande  síntese do que devemos esperar, no que devemos  fazer consistir nossa própria vida. Não poderia ser diferente é a oração que o próprio Jesus nos ensinou. 
Procuremos entender a fundo cada palavra que pronunciamos. E já começamos a dizer, Pai Nosso!
Quem diz Pai Nosso, sabe que não O tem exclusivamente como pode ter um objeto ou mesmo uma pessoa, comum como somos. 
Pai Nosso! Nosso, de todos que fomos chamados a vida, não a uma vida qualquer, mas em plenitude. Dizer Pai Nosso é também ou sobretudo comprometedor. Reconhecemos que somos irmãos. E até que reconhecer que somos irmãos não chega a ser um problema, qualquer pessoa poderá, se questionada a respeito, nos responder: “eu sei que somos todos irmãos”. Acho que o problema ou a colocação exata, colocação ou contradição, sei lá, e o que ficará por conta do poder responder afirmativamente, se  nos  for perguntado: vivemos como irmãos? 
Muitas vezes me pergunto se de fato me considero e sou irmã de todos, se tenho com as pessoas a mesma afeição que pelos meus irmãos de sangue.
E... esses laços são particulares, são mesmo como fui levada invariavelmente a dizer: de sangue. 
“Para dizer Pai Nosso devemos viver como irmãos”, não só nos dando as mãos para cantá-lo na celebração da S. Missa, mas lembrando, por exemplo, que na sociedade em que vivemos  são muitas as situações de injustiça com as quais somos constrangidos a viver por nem sempre fazermos a melhor escolha ...
 
 
