quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

EM NOME DE DEUS

Resolvi republicar este artigo,
porque o tema permanece atual. 

A foto é de hoje. 
Quem assistia o “Fantástico” de domingo, 30 de setembro último, ao ouvir a voz grave do Cid, acompanhada de um jogo simulado de imagens correspondentes ao que ia sendo dito, deve ter ficado mais do que impressionado!

Refiro-me à  provável oração proferida por um dos terroristas, na manhã do fatídico dia 11 daquele mês, quando o mundo mudou por causa dos ataques terroristas na América.

Chamamos terroristas, mas não sei quantos de nós outros, que cremos na divindade de  Jesus Cristo que eles negam, rezamos com tal consciência da presença de Deus, com tal entrega, suplicando sua ajuda e pedindo que ilumine nossos caminhos.

Igualmente, teremos concluído o  quanto mais intensa há de ser a nossa súplica, quanto com mais empenho devemos fazer chegar a Deus nossa oração, no sentido de que, se não, em perfeita paz, tenhamos ao menos, menos intranquilidade e menos medos nestas nossas vidas.

São fanáticos e de fato encarnam a advertência do Nazareno quando disse:  virá o tempo em que vos matarão julgando prestar serviço a Deus.

 Cultuam o Deus de Maomé que creu ter tido uma visão, enquanto se encontrava  em uma caverna do Monte Hira, ao norte de Meca. Tinha 40 anos e era um mercador. Denominou “Corão” (do árabe qur’am = leitura), o livro onde registrou as revelações colhidas.

Islamismo vem do árabe,  islam, significa resignação, a mais absoluta submissão a Deus. São também chamados muçulmanos (crentes) ou ainda maometanos. Monoteístas, professam como fé que "Não há outro Deus senão Alá e que Maomé é o seu profeta"; consoante a IV sura do Corão, afirmam: "Acredito em Deus, em seus anjos, livros e mensageiros, no último dia, na ressurreição dos mortos, na predestinação de Deus, no bem e no mal, no julgamento, na justiça, no paraíso e no fogo do inferno".  

Assumem quatro deveres básicos: a oração (salah), feita cinco vezes ao dia; o jejum,  que consiste na abstinência completa de comida, bebida, tabaco e relações sexuais;  a esmola (zakah) traduzida num dízimo a altura de cada um e ao menos uma vez na vida, ir a Meca.

Além disso, a religião prega a prática de circuncisão, proíbe a bebida, o jogo, a ingestão de carne de porco e de animais que tiveram morte natural.

Em síntese,  no que creem e o que  praticam homens cujas mulheres são escravas, devendo andar inteiramente cobertas. No Afeganistão,  se um só dedo aparecer, podem ser espancadas pelo primeiro que as encontrar.

Mas são bem menos do que todos os outros povos que enchem a terra, que se devem unir portanto, para contê-los, usando todas as armas com que pudermos contar.

Depois de terem tornado em inferno os ambientes que dominam, mantêm o mundo refém de eventual surpresa com que possam atacar quem sabe primeiro onde, sob a mira de armas que podem destruir todas as pessoas mantendo intatas as construções.

E tudo isto, pasmem,  em nome de Deus!

08/10/2001



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