
Naquele momento, montava um jumento. Jesus
foi aclamado entre hosanas ao rei, pelos filhos de hebreus que portavam ramos
de oliveira, dai o nome Domingo de Ramos.
Foi o momento de manifestas glórias que Jesus
viveu, enquanto passava pela terra dos homens. Mas esta sensação ou certeza de
ter um rei durou muito pouco.
Era o povo que depois esqueceria o que seus
lábios disseram e ia preferir que Barrabás, ladrão inveterado e malfeitor fosse
solto, ao invés de Jesus, quando a escolha foi deixada a seu critério.
Foi uma clara demonstração de que as massas
se determinam na forma com que é provocada e repete o que ouve como se fosse
realmente o que quer dizer.
E a história se repete, ainda hoje, as massas
isto é, o povo dependente do resultado das ações ou atitudes de alguns, passa a
se determinar na forma por esses sugerida.
Exemplo claro são os que recebem bolsa
família, um programa que deve existir para ajudar quem precisa por um tempo
apenas, até ser capaz de sustentar-se mas que fica para sempre, favorecendo a
preguiça e o não querer ser o dono de si, assumir potencialmente sua vida.
É ai que fica escravizado e no caso de
eleição, por exemplo, vota sempre em quem
assim o favorece. Não vê que na verdade renunciou a ser dono de si mesmo, de
sua vida, de sua capacidade de ser livre porque foi para a liberdade que Cristo nos libertou.
Iniciamos a Semana Santa, desejo a você e a
mim que a vivamos bem para que ressuscitemos com Cristo, no próximo domingo de
Páscoa.