sábado, 8 de setembro de 2012

O GRITO DOS EXCLUIDOS

 
POSTADO NO SITE DA ARQUIDIOCESE DE VITORIA -ES Além do desfile cívico realizado no Centro de Vitória em comemoração ao dia da Independência do Brasil, o feriado de 7 de setembro também foi marcado por manifestações de protesto.
O canto do Hino Nacional deu o tom da marcha do "Grito dos Excluídos", que este ano refletiu o tema: Um Estado a Serviço da Nação, que Garanta Direitos de Toda a População.
Realizado durante toda a manhã desta sexta-feira (07), a 18º edição do Grito dos Excluídos reuniu ao todo, 42 movimentos e pastorais sociais com atuação no Espírito Santo. Idosos, jovens e crianças caminhavam pelas ruas de Vitória pedindo oportunidade, igualdade e atenção dos governantes.
Padre Kelder José Brandão Figueira, um dos coordenadores do evento no Estado e Vigário Episcopal para a Coordenação de Pastoral da Arquidiocese de Vitória, explica que o Grito do Excluídos "é uma forma de denunciar as diversas injustiças existente dentro da sociedade e que levam milhões de pessoas à exclusão social. Queremos dar voz aos oprimidos", enfatizou.
Para o pastor da Igreja Metodista, Adahyr Cruz , integrante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), o evento representa a força e a fé do povo brasileiro. "São 18 anos apoiando esta causa. Como cristãos temos o compromisso de defender os direitos do povo de Deus. Não podemos esquecer que a mudança, depende do desenvolvimento dos povos. Estamos unidos em busca do novo e queremos uma sociedade mais justa. E esse desejo, extrapola todas as barreiras religiosas", afirmou.
O "Grito" é um evento nacional, que de 1° a 7 de setembro promove diversas ações, seminários e manifestações, tendo como objetivo chamar à atenção da sociedade para as condições crescentes de exclusão social . No Estado, o evento abordou quatro grandes eixos que afligem a população capixaba: ética, grandes projetos, violência e direitos sociais.
Após três horas de manifestação, a caminhada pelos bairros de Vitória terminou em frente ao Tribunal de Justiça do Espírito Santo. O intuito é questionar se o Estado está atento as necessidades dos cidadãos.