Com uma regularidade singular, quando abro a caixa
de correspondência me deparo com uma publicação que me é endereçada e que não
precisa ser desdobrada para se saber que chegou o AS ACADÊMICAS.

Ali, são publicadas crônicas, trovas, poesias. Num espaço que não chega a ser grande, Regina
consegue colocar um editorial e fazer presentes diversos autores.
Não pede contribuição financeira, aceita as
contribuições literárias que lhe são mandadas e que sempre serão vistas pelos
respectivos autores.
Estou escrevendo agora, porque percebi que há tanto
tempo recebo o AS ACADÊMICAS, mas nunca disse, obrigada Regina, ou parabéns
pelo seu trabalho, pela sua persistência, pela regularidade do que faz.
Imagino o tempo que ela despende, selecionando,
dispondo, produzindo, multiplicando, dobrando, endereçando, selando, postando. Tem
valor, gente!
Quero pedir desculpas a Regina pela indelicadeza,
por nunca lhe ter agradecido, por não ter reconhecido sua delicadeza em
partilhar comigo o que faz, por me proporcionar como a tantas outras pessoas um
trabalho simples, ao mesmo tempo, tão bonito pela singeleza, simplesmente, pelo
gosto de produzir literatura.
Espero me redimir com este registro e lhe peço que leia
como se o fizesse a cada vez que seu trabalho me chegou, meu sincero: obrigada,
Regina!