Jesus se
mostra verdadeiramente humano em muitas oportunidades, além de pela aparência
ou pela imagem, ao se mostrar de certo modo curioso em querer saber o que é que
os homens pensavam dele, (embora como Deus tal conhecimento não lhe faltasse).
Foi assim que de forma descontraída aborda os apóstolo perguntando: Que dizem os homens do filho do homem? Certamente,
os apóstolos foram surpreendidos com tal pergunta, se entreolham e deixam ao
que já se projetava como líder do grupo, Pedro, responsável pela resposta. E
Pedro diz: uns dizem que és Elias ou algum dos profetas e Jesus insiste: mas e vocês que dizem de mim? A resposta ressoa forte: Tu és o Cristo o filho de Deus bendito.
Certamente tal conhecimento derivou das luzes do Espírito Santo que ainda viria
sobre os Apóstolos, mas que já os assistia a exemplo da forma com que Moisés
outrora opusera sua gagueira à incapacidade de falar e ouviu do Senhor: isto é comigo, eu porei a palavra na sua
boca”.
É assim, Deus
não chama capacitados, capacita os que chama, vem ao nosso encontro com a
dose certa da graça para que sempre façamos sua vontade, em toda parte, seja como for.
Meu querido ouvinte, o Evangelho é sem
dúvida a fonte onde beber e saciar a nossa sede de Deus, é Palavra que nos
alimenta. Se quisermos ter uma vida digna não podemos nos afastar do Evangelho,
aliado a Eucaristia, porque sem esses dois dons Cristo não vive em nós.
Que pena saber de pessoas que apesar de
assistirem com assiduidade a Santa Missa, não recebem a Comunhão, porque veem
dificuldade em se aproximar do sacramento da penitência mediante o qual se
habilitam ao recebimento dos sacramentos. É preciso dizer a estas pessoas que o
Papa Francisco enfatizou que os confessores devem facilitar a aproximação dos
fiéis ao sacramento da confissão, que se devem abster de criar peso ao momento
e ainda mais não fazer perguntas.
A frequência aos sacramentos nos torna capazes de encontrar com Jesus em
quem reconheceremos o Cristo, filho de Deus bendito.