sábado, 16 de fevereiro de 2019

O MAR COMO PÚLPITO PARA JESUS

Tempestade na barca (pintura).

O Evangelho que fez parte da liturgia no dia 24 de janeiro é aquele em que Jesus se retira com seus apóstolos para o mar. O mar era como a sala de reuniões para eles o que a meu ver comprova o quanto Jesus fez questão de ser humano como eles, mas transcorria o tempo da sua chamada “vida pública” motivo pelo qual, onde quer que estivesse, logo corriam vozes e as multidões se aglomeravam a sua volta. Assim foi que vendo-se exprimido pelo povão, pediu aos apóstolos que arranjassem uma canoa e dali começou a pregar e a curar doentes. Os demônios que possuíam umas pessoas saiam proclamando “tu és mesmo o Filho de Deus”. E é assim é que o homem acaba descobrindo que ele também é Filho de Deus.

Autores sacros dizem que o demônio assim agia, só para enganar, para que as pessoas também os seguissem porque acreditavam nessa grande verdade.

Acontece em nossos dias com esta multiplicação de Igrejas que vemos surgindo. Estive numa cidade onde uma avenida é tradicionalmente conhecida, passando por ela, constatei que está cheia de Igrejas das mais diversas denominações. 

"Fiquei de boca aberta”. Tem-se constatado também que a finalidade dos denominados pastores que na verdade não passam de “lobos em pele de ovelhas” proclamando verdades que encontram na Bíblia dão uma interpretação segundo o que “os fiéis” querem ouvir.  Dão esperança de que alcançarão graças impensadas desde que  não deixem de oferecer  o  dízimo para a  Igreja, os pobres coitados “que vão à onda” acabam sem ter o necessário que aquelas somas podiam pagar. Eu não entendo porque Deus não manda um castigo e acabe com essa gente sem coração. A resposta é sempre aquela, Deus nos fez livres e é segundo a liberdade que nos deu que devemos pautar nossas vidas.

Na Venezuela, um país com tantas possibilidades, nas mãos de um ditador incompetente, fingido, hipócrita que até a palavra Pátria quando citada por ele tem mais som de hipocrisia do que de amor cívico.

Aqui no nosso Brasil estamos passando por “bons aperreios”. De longe para onde fugiram, tem gente fazendo ameaças ao Presidente, aqui mesmo já foi quase morto e requer ser muito vigiado para que não aconteça. A que tipo de democracia se referem ao mencioná-la? No caso de uma eleição o voto é considerado por maioria. Que cristão somos nós que ao invés de nos irmanarmos, como fez John de Kennedy, “não fiquemos esperando pelo   que a Pátria pode fazer por nós e sim o que devemos fazer por ela”.

Que Nossa Senhora nos faça entender o que é o amor e a seu exemplo, façamos sempre o que Jesus mandar. Só assim, o mundo pode ser diferente e todos nós mais felizes. 



 Do Programa COM MARIA PELAS ESTRADAS DA VIDA
RÁDIO AMÉRICA AM 690