In memoriam à inesquecível avó paterna, Francisca Moreira da Cunha.
Elza Cunha
Ela passou pela vida,
como um astro benfazejo
Pela bondade impelida
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À esquerda Mamãe Dona |
Ao pobre, as mãos estendia
com solicita bondade
De sua boca desprendia
carinho e caridade.
A frente da política,
Tinha grande eleitorado.
Pondo a bondade em prática.
Em prol do necessitado.
Trajando seus eleitores,
sim, dos pés a cabeça,
pois eram eles os co-autores
do futuro, grande peça.
Primeira luz da Cidade,
para o povo imprescindível,
ela desprendeu em verdade,
empréstimo de alto nível.
Alguém, queira averiguar,
tem a Câmara seu arquivo,
Lá, certo deve constar
Seu altruísmo! Foi o motivo.
Em simples homenagem,
nenhuma rua da cidade,
faz relembrar essa imagem,
cidadã ímpar, realidade.
Deixei a modéstia de lado,
numa saudade incontida,
relembrando esse ser amado
que, só o bem espargiu na vida.
No seu valor e bondade,
jamais será esquecida.
Deixou-nos tanta saudade,
ó mamãe Dona, querida!
Nestes versos, repetidas
vê-se a palavra bondade.
Esta rima tão sentida
incorporada caridade.
FOTOS DO DIA DA FESTA