
A liturgia sublinha o tema
da vigilância e da conversão como referências, para acolher aquele que, sendo
Deus, quis ser como nós vestindo-se da natureza dos homens para salvar os
homens.
Este celebrar tal visitação
divina tem como objetivo fazer a humanidade passar pelo crivo da fidelidade a
Deus. A sensatez aconselha atenção e prudência como formas de evitar surpresas
desagradáveis.
O Evangelho por sua vez, previne
com dois focos a serem observados: o excesso na bebida, causa de embriaguez, e
as preocupações em demasia com a vida. São duas as armadilhas para a vida
cristã, pois fazem o cristão perder de vista a realidade maior ou o reino de deus em sua caminhada.
Comemorar o advento, é vivenciar
o tempo através das oportunidades que nos são oferecidas pela Igreja, é querer
entrar no clima da expectativa e da esperança que o povo hebreu provou e também
vivenciou enquanto aguardava a chegada do Salvador.
Sendo convocados a estar
vigiando para não sermos surpreendidos, ao contrario do que foi para os
hebreus, outrora, nós, o novo povo de Deus, sabemos que Jesus já veio e vive
entre nós não só como Deus presente em toda parte, mas na Eucaristia, onde podemos recebê-lo em comunhão.
Maria, mãe de Jesus,
interceda por nós, encha nossos corações daquela esperança cheia de fé que
sempre a embalou, ou no quanto Jesus pode fazer por nós se acreditarmos no seu amor
e na sua presença.