Não sou bolsonarista. Sou brasileira!
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Presidente Jair Messias Bolsonaro |
Sinceramente, se não me calo é
porque se depender ou se faltar uma voz a mais para defender nossa Pátria, não
quero que seja a minha. Não nos podemos omitir diante de toda esta “pandemia
politiqueira” que o Brasil atravessa, dessa ganância que leva tantos a busca do
poder, não para exercê-lo a serviço daqueles de quem o receberam, mas para
encontrar formas de roubar desavergonhadamente o erário, “tirar da boca dos
filhos” o alimento. Negar o direito ao tratamento, quando a saúde debilita; à
educação que forma cidadãos e impede que as pessoas principalmente as menos
esclarecidas acreditem em mentiras deslavadas, sintam-se eternas devedoras
recebendo das “migalhas que caem” das mesas de governantes, apesar de homem e
mulher terem sido criados “à imagem e semelhança de um Deus que é santo” e vive
sobre a égide de princípios fundamentais como: “todo homem e toda mulher nascem
iguais e livres em dignidade e direitos”.
A história do Brasil passa por
tempos infames, o “crime compensa”. Compensa no sentido pejorativo, dão posse a
somas que se depositam em simples bolsos, em gavetas, caixotes, malas e malas, bancos
benfazejos. São mandados ou levados “para lá longe”, como “a mala que a polícia
não deixou revistar”, para incautos, mas também para paraísos fiscais, para sistemas
de fachada que saberão fazer bom uso “com seus negócios” e recompensam
generosamente “sua infame clientela”. O crime compensa, cegando pessoas que por
mais que sejam evidentes as provas de que “tem gente que não presta” e cujo
lugar é na prisão volte ao poder que indevidamente ocupou. Não é certo esquecer
que democracia não é exercício do poder por quem não tem competência, antes, é “o
governo do povo pelo povo”, dai que pode ser afirmado “todo povo tem o governo
que merece”.
A igualdade prevista no âmago dos seres e na Constituição Federal
do nosso e de outros países tem que ser entendida, não recomenda que se igualem
desiguais. E os poderes são entregues, desde
o mais alto a outros escalões menos altos, entregues a incapazes (não só porque
leem com livro de cabeça para baixo), mas porque sua vontade era só sua, estava
em cabine indevassável onde é total senhor de sua vontade, pode agir como
melhor entender, não tem que dar satisfação de seu ato a quem quer que seja. Não
se aquilata que “voto não tem preço, mas tem consequência”.
Não, não basta ser eleitor para
exercício da função pública. Tem que ser competente. Todavia, nem sempre se
trata do caráter pessoal, mas da estultice com a proximidade de “quem
erradamente usa a caneta” não “Bic” esta é caneta de pobre e fingindo amizade,
consegue assinaturas que valem muito ouro.
Existem pessoas honestas. Perante
a Nação apareceu um homem que prestou serviço à Pátria. Despediu-se das fileiras
do exército, galgado o posto de Capitão e partiu em busca de novas práticas em
favor da Pátria que colocou acima de tudo, conforme aprendeu na Escola do
Patriotismo. Logrou por sete vezes o mandato de Deputado Federal. Viveu as
agruras de ser voz isolada em tantos pleitos, conheceu as profundezas de toda a
estratégia vilã, corrupta, desonesta mediante a qual funciona o Congresso
Nacional. Denunciou firmemente o “toma lá, da cá” da política, a compra
milionária de votos estendendo essa conduta imoral a alguns componentes da
Suprema Corte. Não se deixou abater pelos revezes políticos pelos quais passou.
Não recuou ante as investidas de poderosos, da mídia de todos aqueles que já
provaram a falta da distribuição de benesses e vultosas somas para seus respectivos
projetos. Desiludiu quem pensava que seriam construídos outros portos, estradas
além-fronteiras, sucateando o BNDES.
'Chegada a plenitude desses
tempos, filiado a um partido denominado popularmente “Nanico” registra sua
candidatura. Os apoiadores começaram a
assumir cada vez mais seus postos. E em cada ponto que chegava, vozes em
uníssono repetiam: Bolsonaro! Bolsonaro”.
Raposas velhas que são, quando a
“laia” infame sentiu que caiam por terra suas práticas, suas aspirações
arquitetaram nada menos que sua morte, (aliás, destino de quem os incomoda) que
só não se consumou por graça de Deus, que o queria para governar esta Nação. Conhecido de alguns personagens do cenário
nacional, fotografado ao lado de alguns.
Para defender o meliante com, nem
tanta pinta de “Zé ninguém”, preso em flagrante, pousaram aeronaves levando advogados
de grandes escritórios para cuidar de sua defesa. O fato é que com um exame de “insanidade
mental”, livrou-se da condenação a que fatalmente ficou sujeito.
Mas quem disse que o povo
arrefeceu, orações retumbantes chegaram aos céus pela sua saúde, para que se
salvasse.
Claro que está “sofrendo o pão
que o diabo amassou”, mas por outro lado tem a grande maioria do povo a seu
favor. Já realizou o que outros tendo muito mais tempo de poder não fizeram e
se mais não faz é porque o diabo lançou erva daninha na seara do bem. Tem
problema não. Quando vier o ceifador, separará esta da que é boa, lançando-a ao
fogo.
Marlusse Pestana Daher