domingo, 24 de fevereiro de 2019

MEU CRICARÉ



Aos que se orgulham de ser mateenses



O que se vê em primeiro plano
Não encanta.
Mas como é mais para lá
Que está o melhor,
Para lá, projete o seu olhar.
Depois dos casarões, sim, para lá.
O que veem?
Meu Cricaré.

Rio de águas mansas,
Rio de águas claras,
Rio que avança ou volta
ao comando da maré.
Se está brilhando o sol
forma-se em tua superfície,
uma constelação que saltita,
são estrelas
que brotam do teu ventre
e nos vêm apaixonar.

Rio que permitiu
o deslizar de navios
no teu leito.
Rio que fez
a apoteose de gente
que bem se vestia,
só para recepcionar.

Rio que um dia
contou com moldura
de palmeiras louçãs
bailarinas ao vento,
mas inquietavam quem...

Eu te amo, meu Cricaré,
Amo pelas tuas águas,
pelas curvas
com as quais caprichosamente
desenhas,
as iniciais do nome do teu lugar.
Da terra que te pertence
e dela nunca, te vais apartar.

E mesmo quando eu me for,
como a outros já sucedeu,
entre as glórias que levaremos
estará a beleza de tantas vezes
em que sonhando,
te ficamos a contemplar.




Numa noite de calor intenso,. Não o suficiente ou a
ponto de inibir o explodir destes meus versos.
Marlusse Pestana Daher 23/02/2019.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

MULHERES, AO PODER.


Convivemos o dia a dia. Somos mulheres, criaturas criadas à imagem e semelhança de Deus e ainda temos que lutar lutas ingentes para conquistar nosso lugar ao sol ”que nasceu para todos”.

Tanta gente pode até não ter o valor indispensável, pode não ter as habilidades indispensáveis, no caso do poder que o querem só pelo próprio poder, mas perseguem alcançar determinado cargo, como se diz, com obstinação,  “correm atrás” e assim acabam conseguindo. “O silêncio dos bons é pior do que o grito dos maus”.

Maria da Penha (da Lei)
Este tipo é mais frequente entre homens, a mulher não deveria, mas é mais acomodada, contenta-se com o pouco que conquista. Como bem disse, certa feita, a Senadora Maria Amélia que não volta ao Senado, não tentou reeleição, por ter embarcado na canoa furada de Alckmin. Disse ela: “a mulher uma vez que consegue dar-se bem no que faz, se acomoda, se instala e fica ali quietinha”,  “vendo a banda passar.” Ela assim se exprimiu, especificamente referindo-se à militância política, o candidatar-se. É verdade que há homens que preferem “não se meter nessa bagunça”, mas certamente eles ainda são em grande maioria ocupando “cargos top”.

Quase analfabetos muitos não se dão conta da própria incapacidade, mas candidatam-se assim mesmo e acabam ganhando e lá se vai mais um  para um mandato que requer competência, sapiência, tanta responsabilidade. Sem falar no papelão do “porcaria de palhaço Tiririca”,  que vendeu o mandato, se candidatou e se elegeu de novo. Os paulistas ou estão “no fim da picada, ou sem alternativa”. O mesmo pode ser dito do Estado de Alagoas que manteve Calheiros no cargo e eis que ele não quer mais uma vez, “largar o osso”, pretende a presidência.

Ainda bem contudo, ainda bem, muitas mulheres estão-se lançando à luta, ainda que poucas logrem êxito. As próprias mulheres, nas quais se esconde até um pouquinho de inveja, preferem manter os homens nos cargos e não reparam que se obrigam a seguir as leis que eles editam, devem engolir em seco de como se vendem p. ex. para não deixar que o Presidente da República seja processado, para aprovar malfazejos projetos de lei, que veem a Constituição ser rasgada só para se exibir ou mostrar que tem poder.

O que está acontecendo em Paris é de fazer tremer. Da Espanha Zé Dirceu, o co-meliante mor, já mandou recado ao Presidente Bolsonaro de que “aquela cadeira é quente”. Um futuro Ministro enquanto falava, viu ameaça de morte, da parte de alguém que o ouvia. Só não entendi porque imediatamente não foi conduzido, vez que ameaça é crime (art 147 do CP), mesmo que a vítima não se intimide. Como foi o caso.  

A Igreja Católica propõe “politicas sociais” como tema da Campanha da Fraternidade, busquemos sobretudo as que beneficiam as mulheres, temos que dar a esse gênero a consciência do que pode, do que sabe, do que deve fazer.

Mulheres, com poucas exceções, são generosas e são as que melhor cuidam da prole, são mais sensíveis, sem ser idiotizadas; são tão ou mais inteligentes que os homens, mesmo que não ostentem.
Margateth Tatcher
Em nosso Estado, não conheço nenhuma mulher que tenha sido Governadora, nunca as vi em maioria nas Câmaras legislativas e no Senado, aliás, em número, são uma insignificância. Só tivemos uma mulher Procuradora Geral de Justiça. Nunca uma mulher ocupou a presidência da Associação do Ministério Público. As promotoras e juízas começam a se emparelhar, mas na verdade quem ainda fala mais alto são eles. E o pior: elas assim o querem, assim o preferem, ou malgrado tudo, se omitem, já que sendo absoluta maioria como cidadãs, poderiam protagonizar mediante os maiores destaques, ocupando todos os espaços,  todas as fases da história. 

Eles ocupam o maior número de vagas como professores  universitários, enquanto só elas são encontradas nas creches e nos primeiros anos de escola onde brasileirinhos(as) iniciam sua preparação para a vida, as  Professoras. 

Quem pensa que a Lei Maria da Penha é novidade está enganado(a) ela é uma colcha de retalhos, seus dispositivos foram pincelados  de outras existentes. Feminicídio? Transformaram uma agravante em tipo penal e de enrolo em enrolo, seguimos enroladas.
Maria Bernadette  Lye
Não podemos mais ficar assistindo novela que não nos acrescenta nada. Não podemos ser  “militantes de poltronas”, aquelas que sentadas confortavelmente em casa, disparam “zaps” incríveis para todos os seus contatos. Estão indignadas, mas não executam o que se canta com Zé Vicente: “se é pra ir pra luta, eu vou, se é pra estar presente, eu tô, pois na vida da gente o que vale é o amor”. 

Por   fim, afirmo que é coisa importante procurar conhecer o programa de um partido político e  filiar-se, para ter voz e vez nas convenções, na vida e na militância  partidária.

Paro sem ter dito tudo, ciente de que tudo de que falei é um tema.  Estou disposta a desenvolvê-lo. 2019 vem ai e com eles nossas lutas. Avante!

Marlusse Pestana Daher,                                                                                                                    

domingo, 17 de fevereiro de 2019

PORQUE VOTO EM ISABELA



         

Vitoria, 15 de fevereiro de 2019.


Colegas,

         Porque voto na chapa encabeçada por Isabela?

Porque colocando meu “X” na referida, desejo nada menos que homenagear todas as mulheres do mundo. As bem sucedidas, as que continuam a ser preteridas, pelas que não são preferidas, pelas não amadas, apesar de amarem tanto, que desejam assumir seu lugar no concerto universal da humanidade e por tantas razões conhecidas que não preciso enumerar aqui, até porque sei mais, mas não todas.

Isabela demonstra que tem liderança, aceitou colocar o seu, como o primeiro nome de mulher que se dispôs a tal desafio e deseja na função, servir com garra os Promotores de JUSTIÇA do ES, “valorizando-os, fortalecendo a participação e propiciando maior interação entre todos”.

Não é possível que fiquemos indiferentes à luta de tantas nossas irmãs que dão seu tempo e suas energias, com exposição e até perda da própria vida, pela causa feminina. Ainda assim, verificamos que está longe o velho anseio de igualdade, promulgado na Palavra de Deus, repetido na nossa Constituição, na Declaração Direitos Humanos pela ONU, por exemplo.

Ao meu agir, se une a esperança de que a eleição desta chapa seja aquela centelha que se vai juntar “a tocha” que já está acesa, mas cuja luz ainda é débil, pelo reconhecimento das capacidades e dos valores da mulher e pela “discriminação, nunca mais”.

Como se vê não é uma escolha por pessoa, mas por uma causa que, se não é, deveria ser ao menos parte das reflexões e do agir de todos, filhos(as) de uma mulher, esposados com mulheres e mulheres são suas filhas.

É preciso ao menos arrefecer a herança maldita de um mundo que vai sempre mais de “água abaixo” em detrimento do ambiente, falando em ambiente se diz tudo, cujas vidas estão ameaçadas pelas intempéries que os tempos se encarregam de fazer avolumar em intensidade e podem ter a mesma sorte das que gemem sem esperança em consequência da insaciável violência doméstica. O tempo urge, tem que ser agora. 

Escrevo despretensiosamente, mas não contenho e tenho que deixar explodir e bradar “tomara Deus” que vença a chapa AESMP EM AÇÃO,

Cordiais saudações 

Marlusse Pestana Daher

sábado, 16 de fevereiro de 2019

O MAR COMO PÚLPITO PARA JESUS

Tempestade na barca (pintura).

O Evangelho que fez parte da liturgia no dia 24 de janeiro é aquele em que Jesus se retira com seus apóstolos para o mar. O mar era como a sala de reuniões para eles o que a meu ver comprova o quanto Jesus fez questão de ser humano como eles, mas transcorria o tempo da sua chamada “vida pública” motivo pelo qual, onde quer que estivesse, logo corriam vozes e as multidões se aglomeravam a sua volta. Assim foi que vendo-se exprimido pelo povão, pediu aos apóstolos que arranjassem uma canoa e dali começou a pregar e a curar doentes. Os demônios que possuíam umas pessoas saiam proclamando “tu és mesmo o Filho de Deus”. E é assim é que o homem acaba descobrindo que ele também é Filho de Deus.

Autores sacros dizem que o demônio assim agia, só para enganar, para que as pessoas também os seguissem porque acreditavam nessa grande verdade.

Acontece em nossos dias com esta multiplicação de Igrejas que vemos surgindo. Estive numa cidade onde uma avenida é tradicionalmente conhecida, passando por ela, constatei que está cheia de Igrejas das mais diversas denominações. 

"Fiquei de boca aberta”. Tem-se constatado também que a finalidade dos denominados pastores que na verdade não passam de “lobos em pele de ovelhas” proclamando verdades que encontram na Bíblia dão uma interpretação segundo o que “os fiéis” querem ouvir.  Dão esperança de que alcançarão graças impensadas desde que  não deixem de oferecer  o  dízimo para a  Igreja, os pobres coitados “que vão à onda” acabam sem ter o necessário que aquelas somas podiam pagar. Eu não entendo porque Deus não manda um castigo e acabe com essa gente sem coração. A resposta é sempre aquela, Deus nos fez livres e é segundo a liberdade que nos deu que devemos pautar nossas vidas.

Na Venezuela, um país com tantas possibilidades, nas mãos de um ditador incompetente, fingido, hipócrita que até a palavra Pátria quando citada por ele tem mais som de hipocrisia do que de amor cívico.

Aqui no nosso Brasil estamos passando por “bons aperreios”. De longe para onde fugiram, tem gente fazendo ameaças ao Presidente, aqui mesmo já foi quase morto e requer ser muito vigiado para que não aconteça. A que tipo de democracia se referem ao mencioná-la? No caso de uma eleição o voto é considerado por maioria. Que cristão somos nós que ao invés de nos irmanarmos, como fez John de Kennedy, “não fiquemos esperando pelo   que a Pátria pode fazer por nós e sim o que devemos fazer por ela”.

Que Nossa Senhora nos faça entender o que é o amor e a seu exemplo, façamos sempre o que Jesus mandar. Só assim, o mundo pode ser diferente e todos nós mais felizes. 



 Do Programa COM MARIA PELAS ESTRADAS DA VIDA
RÁDIO AMÉRICA AM 690





sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

QUESTÃO DE CIDADANIA



        O crime evoluiu e a justiça ficou velha, continua trabalhando de um jeito que impede a condenação dos criminosos mais perigosos da sociedade, afirmou o Sociólogo, Sérgio Adorno da Universidade de São Paulo, que no final do ano de 1995 concluía mais uma pesquisa sobre o tema.

        São os seus vinte e dois anos de estudos que incluem a reincidência criminal, em processos julgados entre 1920 a 1982, no fórum da Paulicéia, que lhe outorgam autoridade para fazer semelhante afirmação.

        De suas pesquisas, foi também objeto, o sistema penitenciário da mesma São Paulo, levando-o a constatar, as mazelas do sistema, imutável há quarenta anos.

        A par de situações degradantes que têm levado os presos em nosso e em outros estados a rebeliões e fugas, chega-se, a saber, como noticiava o jornal Estado de Minas em sua edição do último dia 3 (fevereiro 1997) que um empresário mineiro, autor de homicídio, depois de oito anos, quando chegou a ser preso, foi flagrado por dois Promotores de Justiça em visita ao local, desfrutando de uma improvisada, mas bem montada suíte, no andar superior da delegacia, onde os policiais pedem licença para entrar, da qual ele tem a chave, de onde sai livremente, andando pelas imediações e comprando sua cervejinha e que na oportunidade, só depois de muita insistência, foi que abriu a porta, recebendo “os visitantes” enrolado em uma toalha de banho.

        Tanto privilégio contrastava com a condição de todos os outros presos no mesmo estabelecimento, os quais se amontoavam, esta é a palavra certa, nos quatro minúsculos cubículos, absolutamente desconfortáveis, do plano térreo.

        É por isto que se impõe uma autêntica revolução de conceitos, uma colocação em prática de autêntica vontade política, no sentido de dotar nossas prisões daquelas condições preconizadas na Lei 7.210/84, de Execução Penal. O retardamento desta decisão é a cada dia, um quilate acrescentado ao peso do terror que a todos nos aflige, que nos faz, como se diz, prisioneiros em nossas próprias casas.
        Um em cada três criminosos - segundo Adorno - reincide. Estou falando de criminosos em potencial, daqueles que matam sem escrúpulos, que na busca e alcance dos seus interesses e objetivos revelam total desconsideração pela vida humana, pela qual se daria tudo, conquanto seja preservada.

        As pessoas andam tão machucadas, tão debilitadas pelas notícias que têm ou por experiências pessoais de violência provada, que acabaram por criar o que se pode chamar de uma mentalidade de que, quem comete crime tem que pagar, sendo que este pagar se traduz em sofrer.  Este pagamento deve ser feito sim, mas na forma da lei e se chama pena.

        Daí, a aceitação passiva - como testemunhei pessoalmente - de ver uma pessoa ser flagrada em uma simples tentativa de ingressar em um estabelecimento comercial, ainda não era tentativa de furto, ser conduzida sob aplausos, no porta-malas de um gol da polícia (se eu não tivesse impedido).

        O delírio chega ao prazer ante as cenas de empurrões e a perspectiva da surra (?) que o meliante vai levar na Delegacia.

        Habituamo-nos a ocupar-nos do resultado, olvidando o “iter-crminis” isto é, o concebimento e a preparação que precedem a execução.

        Punimos o usuário, sem procurar saber de quem adquiriu a droga, se este é o garoto de 12 anos, que o recebeu do que tem 14, este por sua vez daquele que já tem 16, tornado homem de confiança do traficante do morro que pertence ao grupo do ponto tal, comandado por X, que pode ser um ilustre senhor, transitando livremente nos meios sociais ou políticos a todos nós comuns.

        Processamos aquela Maria que tentou furtar latas de leite num supermercado, para matar a fome de quatro pequeninos filhos, deixados num barraco miserável, que num gesto de misericórdia, lhe foi emprestado por alguém, um pouquinho menos pobre que ela.
        Onde é que estão os outros?

        Os tempos revelam que soou e já passa a hora de questionar a mera punição de responsabilidades individuais, de aboli-la também, como forma de romper arcaicas tradições liberais. Crime não é só o resultado de uma conduta consumada, mas de várias ações e/ou omissões - vai do iter criminis, ao consumam est.
        Crime é uma conduta socialmente reprovável. Quem é que aprova a diferença de preços de uma loja para a outra de produtos iguais? Quem é que aprova a sonegação fiscal? - assunto ainda de elite, pois, ainda existem multidões que sequer admitem, porque devem pedir a nota, por exemplo. Quem é que aprova o não atendimento médico, enquanto alguém morre? - ou qualquer outro tipo de omissão de profissional de cuja ação depende a coletividade?  E quantos destes são punidos?

        Permito-me dizer que tudo isto me parece, decorrência da falta de espírito cidadão. Ainda somos um povo atrasado, embora já se constatem sinais positivos de um despertar, como resulta de pesquisa recentemente levada a efeito na megalópole paulista, quando se questionou sobre quem poderia contribuir para a redução do índice de violência de que o povo padece e os entrevistados responderam: em primeiro lugar, o próprio povo, depois, o Presidente da República, seguido do Governador do Estado e só por fim, o Prefeito.

        Falta educação que não é aquela que vem de berço, mas a que depende de informação para o exercício pleno da cidadania consciente que não se esquece de que: a cada direito, corresponde um dever.

Marlusse Pestana Daher

Publicado em  09/02/1977


                     Obs: Não é recente, mas pode servir  neste tempo particular em que se discute a Lei Anticrime do Ministro Moro.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

MORADORES DE RUA


O número dos moradores de rua cresceu com força, são dezenas dormindo nas calçadas. De manhã, depois de dormirem ali mesmo onde se posicionam, sujos, mal vestidos, a todos que passam, pedem dinheiro pro café. Se quiser conversar, pode-se preparar para ouvir muitas mentiras. Olhos avermelhados denunciam a causa, mas é também verdade que em alguns são encontrados bons sentimentos. 

Ouvi de um esta confirmação: ‘isto ai é uma verdade...”, acabara de exortá-lo a voltar para casa, para perto dos que o amam muito, sua mãe, seu pai, sua família. Aqui, todos só sentem pena de você, lhe dão um dinheirinho e nada mais. Você quer ser coitado ou ser amado”? Quando voltei da padaria não o encontrei mais.

As cidades têm um rosto empobrecido e caótico. Não é mais possível esconder as consequências de uma sociedade tão injusta. Na zona rural, o sofrimento produz a migração dos que acabam nas periferias das favelas, não raro, sob o domínio de criminosos; nos cortiços dos centros das cidades, com resultados desastrosos. Ecoa só não ouve quem não quer: esta situação tem que acabar. No rastro vem o desemprego e suas consequências quando pais veem seus filhos com fome, sem escola que possa frequentar, desperdiçado seu potencial humano, os dotes com os quais foram dotados pelo Criador, fugirão de suas cabeças, que acabam sendo preenchidas com provocação da morte, da prisão e tantas outras causas que destroem sua vida.  Por isto devemos lutar: 

Não vai tudo bem, como, quando sem pensar, respondemos a alguém que pergunta: “Tudo bem? e respondemos: “tudo”. Quando Jesus na Sinagoga recebeu o livro para leitura, o fez da passagem mais tarde repetida por Lucas (4,18-19): “O espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para anunciar a Boa Nova aos pobres, enviou-me para proclamar a libertação dos cativos e, aos cegos, a recuperação da vista, para dar liberdade aos oprimidos e proclamar um ano de graça da parte do Senhor” E cumprindo bem sua tarefa ele fez tudo. 

Despojou-se de sua natureza divina. Fez-se homem obediente. Humilhou-se até a morte e morte de cruz. Tudo para nos salvar. Fomos ungidos pelo batismo, momento em que o cristão se torna outro Cristo. É bonito cantar, “amar como Jesus amou... sonhar como Jesus... “ Cumpre-nos mais que isto,  a exemplo de Maria, imitar Jesus como ela fez. As mazelas de hoje não se acabarão com milagres por mais que você faça promessas de ir pé até Aparecida, carregando uma cruz,  que suba o  convento da Penha de joelhos...  mas fazendo o que Jesus mandou.



05,02,2019