Insatisfação geral dá às
prestadoras de telefonia, a liderança de tão vergonhoso ranque. Não se
constitui novidade para ninguém.
O TJES criou um Juizado Especial
especialmente destinado às demandas respectivas. Em face do volume que se
criou, já o tornou exclusivo para assuntos “de conta”, outras demandas se
distribuem entre os demais juizados.
Pelo que se sabe, três empresas
dominam o mercado brasileiro. Já houve proibição de venda de novos chips ou
linhas, para umas; condenação em reparação por dano moral coletivo de outras;
diferentes modalidades de punição já foram aplicadas, nada é capaz de conter a
marcha indiferente, o pouco caso pelas tribulações impostas a uma inteira
população de brasileiros, pois, as queixas são as mesmas, os paliativos os mesmos,
as prestadoras as mesmas.
Estar-se-á repetindo, pelo que
parece, o que se ouviu dizer do programa “Casseta e Planeta”, ou seja, em
virtude das críticas que faz a determinadas pessoas, a cada semana tinha que pagar
uma multa, mas prosseguia repetindo suas críticas, tendo em vista o retorno em
audiência.
Tudo que se tem de tratar com
telefônicas tem que ser via telefone. E é aquela coisa, verdadeiro Deus nos
acuda. Perde-se tempo precioso sem contar que muitas vezes não se chega ao
resultado pretendido ou a ligação cai, quando se liga de novo, tem-se que
começar a ladainha e por ai vai. Trata-se de verdadeira demonstração da
opulência ou do poder que decorre de quem “nada em dinheiro”.
Infelizmente, a população pensa
que já não é mais possível viver, principalmente, sem o telefone celular.
Duvido que tenha êxito, mas que tal uma campanha tipo: “por uma semana, não
telefone sequer uma vez”.
Tinha que dar certo!