sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

ALEGREMO-NOS É VERDADE, JESUS NASCEU!

O Menino Deus chegou, veio para os que eram seus e os seus não o receberam. Estava concluída a sequência dos fatos como descreve este canto tão bonito: “da cepa brotou a rama, da rama brotou a flor, da flor nasceu Maria, de Maria o Salvador”.

Chegara a plenitude dos tempos, dos tempos em plenitude. Nada de mais extraordinário aconteceria a partir de então e exatamente na forma que brota da oração do Velho Simeão: “Agora, Senhor, podeis deixar partir o vosso servo, porque meu solhos viram a salvação de Israel”.

O profeta que servira abnegadamente a Deus como que considera que a partir daquele instante, tornou-se prescindível o seu ministério. Aquele que anunciava às pessoas estava ai diante dele “em corpo, alma e divindade”.

Bastava abrirem os olhos e os ouvidos para verem naquela criança o Deus que despojou-se de si mesmo e como todo homem comum, nasceu de uma mulher.
Que nos seus sussurros de bebê, captassem os discursos inflamados  com que mais tarde anunciaria a boa nova do Reino do Pai.

É Natal, Jesus está conosco, Jesus é um de nós, quis ser um de nós. Está entre nós que o recebemos, que O adoramos, que O louvamos e sirvamos no irmão necessitado, com a consciência de quem sabe que “tudo aquilo que fizermos ao menor dos nossos irmãos, é a Ele que o fazemos”.


Santa Maria, Mãe de Deus e Mãe dos homens, contemplamos tua solicitude nos mínimos detalhes em que os cuidados com um recém nascido requerem. Intercede por nós e que os glórias que entoamos nestes dias, sejam de fato, plenos e intensos e que chegando aos céus como nuvens, se revertam em chuva de bênçãos para o mundo inteiro.


E não receberam Jesus.