Está
começando neste exato momento a corrida às urnas, corrida sim, apesar de muitos
acharem que a obrigação de votar não condiz com a liberdade.
Em
menos de doze horas, as urnas eletrônicas nos terão revelado os nomes daqueles
aos quais confiamos as não simples funções do executivo já que mesmo os mais
preparados terão pela frente inclusive, situações com as quais não contava e
tendo que decidir podem ser tocados até por motivações ilícitas, a não ser que
tenham muito temor de Deus em seu espírito e o bem do povo como sua principal e
irrenunciável meta. Foi o que já escrevi no artigo VOTO E DEMOCRACIA, QUESTÃO
DE VIDA OU MORTE.
Depois
de cálculos que a técnica faz por nós, saberemos quem serão os componentes do
Poder Legislativo Municipal, ficaremos decepcionados ao constatar que velhos
nomes voltaram a ser sufragados, não porque tenham sido exemplo de um bom edil,
mas porque durante os quatro anos amamentaram os mesmos eternos bebês, eternos dependentes
de um simples tapinha nas costas, um dinheirinho por baixo do pano e outras
mediocridades que nada têm a ver com a grandeza do município, não contribuem
para seu progresso, nem solucionam seus problemas. Sedutor e seduzido não se
preocupam com o bem de todos porque não veem a realidade que regurgita, mesmo
que ocorra explosão e componha o cotidiano de todos.
O
Vereador tem função importantíssima. Compete-lhe apresentar projetos de lei,
votar os que são propostos por outro vereador dentro de suas atribuições
constitucionais ou pelo prefeito. É autor da lei municipal.
O
Poder Legislativo é o mais representativo, enquanto o executivo é exercido por
uma só pessoa, as câmaras se compõem de nove ou mais edis. Eleito pelo povo deve
cuidar do bem e dos interesses do mesmo povo.
O
Vereador não deve prometer o que não poderá cumprir posto que não tem poder de
execução administrativa. Sua função é auxiliar a administração por meio de
indicações e requerimentos. Compete-lhe estar atento ao que ocorre no
município.
Conforme
definido legalmente, além da função legislativa, tem o poder, dever de
fiscalizar a administração, cuidar da aplicação correta dos recursos,
acompanhar o cumprimento do orçamento, fiscalizar através de pedido e
informações.
Claro
que deve assessorar o Executivo sem contudo, desculpem-me a expressão, ser como
“vaquinha de presépio” e dizer sempre sim ou estar a serviço do prefeito e não do
povo que para tanto o elegeu.
Tem
também a função de julgar as contas públicas dos administradores, apurar infrações político-administrativas cometidas,
seja pelo Prefeito e pelos próprios Vereadores. Ele pode caçar o prefeito.
Infelizmente
temos visto Câmaras Municipais formadas por pessoas inteiramente despreparadas.
Lembro-me de um slogan de prefeito que se elegeu no meu São Mateus em tempos
passados: “Manjuba é que enche a rede”.
É
sim, se deixarmos as periferias desassistidas elas se tornarão agradecidas ao
dono do boteco que na velha camionete faz suas mudanças, que leva o familiar
doente ao hospital, quem sabe compra o remédio, quem sabe serve uma cachacinha de graça ao
freguês, enfim, pratica os mais diferentes gestos gentis e uma vez candidato na
eleição, “não tem para outro”.
O
povo ainda não entende de desenvolvimento, que o bem geral passa por projetos
com outras dimensões e exigências, ainda acha que só precisa da cesta básica “para
ter vida em abundância”. E o que se torna dele representante não é diferente e
continua distribuindo migalhas e a história vai-se repetindo... Que cansaço!
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POVO UNIDO JAMAIS SERÁ VENCIDO |
Mas
é preciso ter esperança de que hoje, 2 de outubro de 2016, estaremos mudando nossa história. O povo é
que é o dono do poder vamos fazê-lo repetir como mantras a realidade como deve
ser e nunca como tem sido feita.
Vamos
trabalhar, vamos falar, vamos discutir. Não se pode esperar tudo dos
governantes, ninguém pode desmentir o que grandes líderes já disseram “é o povo
que salva o povo”. Vamos lá!
Marlusse Pestana Daher Eleições de 2018 09 h 18m