terça-feira, 28 de outubro de 2014

SEM FAZER MILAGRES


Aceitamos Maria como nossa Mãe, acreditamos na influência de sua presença em nossas vidas. Aprendemos a repetir refrãos que passam de pai para filho, de boca em boca, viram dizeres ou até jaculatórias, pequenas orações, invocações, suspiros da alma.

Dizemos: valei-me, Nossa Senhora! Minha mãe do céu! Nossa Senhora!

É assim essa presença tão impregnada de Deus desta Maria de Nazaré, que continua representando lenitivo, continua sendo razão de crer.

Um perigo que ocorre, no entanto, é transformá-la numa espécie de “pombo-correio,” ou seja, pedimos-lhe muitas coisas, que tem que levar a Deus, para conseguir os favores que nós achamos que estamos precisando. 

E chamamos de devoção aos sentimentos que nos possuem em relação a Nossa Senhora. Será? A verdadeira devoção a Nossa Senhora, consiste na imitação de suas virtudes. Queiramos, pois, ser Marias. Queiramos ser resposta afirmativa, concreta, viva e atuante ao que Deus nos pede, para que seja feito de nós, o que Ele quer fazer.

Maria foi uma criatura extraordinária, sem fazer milagres ou qualquer coisa fora do comum, ao contrário, em nada se distinguindo das mulheres do seu tempo, ao menos na aparência, todas as gerações a chamarão bem aventurada.

Importa pensar com frequência no quotidiano de Nossa Senhora, vê-la ocupada em casa, tal qual faziam todas as mães no seu tempo e embora com outros recursos, as de hoje também
Felizes de nós que podemos chamar de Mãe a tão extraordinária Senhora.







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