Enquanto
almoçava na casa de amigos, conversávamos sobre muitas coisas, desde a família,
amigos em comum, nossas vidas e claro, política...

A
internet, com o seu google são
coisas, sim não passam de coisas, das quais muita e muita gente mesmo, não
prescinde mais. Para elucidar dúvida, basta digitar a palavra chave e surge um
mundo de informações.
Daí
fiquei pensando: já que são tão úteis, por que não nos valermos delas nesse
momento tão importante das nossas vidas, qual é, a proximidade das eleições que
traz a grande possibilidade de entregarmos o poder ou de nos fazermos
representar por quem tenha menos rastros indesejáveis, seja menos interesseiro,
pense mais no outro do que em si mesmo. Pior, não queira o poder como forma de
se sobrepor.
Em
geral, a escolha de um candidato não passa por nenhuma avaliação sobre seu
mérito efetivo, sobre sua capacidade de exercer o mandato pretendido.
Simplesmente, a gente “vai com a cara”
do tal, reconhece alguma boa ação sua e dai, deixe o mundo falar o que quiser,
não se muda a escolha.
Temos
que admitir que somos um povo de poucos conhecimentos. Pouca gente ainda tem
gosto pela leitura, se informa, procura estar a par dos acontecimentos, reflete
sobre eles e com sabedoria, tira conclusões.
A
escolha de um candidato seja para qual for o cargo deve ser objeto de uma boa
reflexão; É preciso deixar de lado todos e quaisquer preconceitos, mergulhar o
quanto mais profundamente possível na sua vida e compará-lo com seus
concorrentes, escolher quem se afigurar, se não como o melhor, que seja o menos
pior.
Neste
sentido e aqui está porque citei inicialmente o instrumento de busca google, na internet: coloque o nome de
cada um e veja os resultados que encontra. Não se tenha a ingenuidade de dizer
que se trata de intriga da oposição, que é armação ou encontrar outra escusa
qualquer para não admitir o que se lê, o que se acabou por concluir.
“Onde
há fumaça, há fogo”. Esse princípio de sabedoria popular é indiscutível. O que
chega ao conhecimento público muitas vezes, por mais intenso que pareça, não
contém a verdade total sobre o crime ou improbidade administrativa praticada.
Já
não é fora de tempo a necessidade de acabar com tanta corrupção; urge nos
erguermos do comodismo ou resignação condescendente, do achar que não tem mais
jeito. A solução só virá se nos insurgirmos e não votarmos na dúvida. Deve valer
a pena.
Pesquisemos
o passado – quiçá não tão distante – de quem pretende receber o nosso voto e
respondamos com toda intensidade do nosso mais profundo amor, pela nossa Pátria,
pela nossa gente, pelos nossos direitos e todos os direitos humanos de todos.
Mudanças só acontecem se nós as promovermos.
Marlusse Pestana Daher
Vitória, 19 de setembro de 2014