domingo, 31 de março de 2013

HOMILIA DE PÁSCOA DO PAPA FRANCISCO


HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO

Basílica Vaticana
Sábado Santo, 30 de março de 201



Amados irmãos e irmãs!

No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz.

Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, verificam algo totalmente inesperado, algo de novo que lhes transtorna o coração e os seus programas e subverterá a sua vida: veem a pedra removida do sepulcro, aproximam-se e não encontram o corpo do Senhor. O caso deixa-as perplexas, hesitantes, cheias de interrogações: «Que aconteceu?», «Que sentido tem tudo isto?» (cf. Lc 24, 4).

Porventura não se dá o mesmo também conosco, quando acontece qualquer coisa de verdadeiramente novo na cadência diária das coisas? Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a novidade que Deus nos traz, a novidade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo com o pensamento num defunto que, no fim de contas, vive só na memória da história, como as grandes figuras do passado. Tememos as surpresas de Deus. Queridos irmãos e irmãs, na nossa vida, temos medo das surpresas de Deus! Ele não cessa de nos surpreender! O Senhor é assim.

Irmãos e irmãs, não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguimos? Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.

Mas voltemos ao Evangelho, às mulheres, para vermos mais um ponto. Elas encontram o túmulo vazio, o corpo de Jesus não está lá… Algo de novo acontecera, mas ainda nada de claro resulta de tudo aquilo: levanta questões, deixa perplexos, sem oferecer uma resposta. E eis que aparecem dois homens em trajes resplandecentes, dizendo: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). E aquilo que começara como um simples gesto, certamente cumprido por amor – ir ao sepulcro –, transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece como antes, e não só na vida daquelas mulheres mas também na nossa vida e na nossa história da humanidade. Jesus não é um morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a própria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm 14, 21-28; Dt 5, 26, Js 3, 10). Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-Se para o futuro; Jesus é o «hoje» eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano. E isto é uma mensagem dirigida a mim, a ti, amada irmã, a ti amado irmão. Quantas vezes precisamos que o Amor nos diga: Porque buscais o Vivente entre os mortos? Os problemas, as preocupações de todos os dias tendem a fechar-nos em nós mesmos, na tristeza, na amargura… e aí está a morte. Não procuremos aí o Vivente! Aceita então que Jesus Ressuscitado entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confiança: Ele é a vida! Se até agora estiveste longe d’Ele, basta que faças um pequeno passo e Ele te acolherá de braços abertos. Se és indiferente, aceita arriscar: não ficarás desiludido. Se te parece difícil segui-Lo, não tenhas medo, entrega-te a Ele, podes estar seguro de que Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procuras e a força para viver como Ele quer.

Há ainda um último elemento, simples, que quero sublinhar no Evangelho desta luminosa Vigília Pascal. As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vivente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: «amedrontadas – observa Lucas –, voltaram o rosto para o chão», não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-no com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental: lembrai. «Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) Recordaram-se então das suas palavras» (Lc 24, 6.8). Este é o convite a fazer memória do encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf. Lc 24, 9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida.

Nesta Noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos no seu coração (cf. Lc 2, 19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes da sua Ressurreição: que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus, que são tão belas; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como o Vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine, queridos irmãos e irmãs, cada dia a não procurarmos entre os mortos Aquele que está vivo. Assim seja.

sábado, 30 de março de 2013

CENTRO CULTURAL ARAÇÁ

14.03.2013

IMPRESSÕES DE UMA ADMIRADORA

Herinéia sempre me falou do “Projeto Araçá” e havia magia nas suas palavras e na sua expressão em cada momento. Depois que ela nos deixou, outros me falaram.
 
Devido ao misto de emoção que sempre permeia o que dele se fala, ficou em mim um tom de bom e de belo daqueles que se constituem nos corações de crianças e mesmo quando crescem conservam na lembrança quais lendas suaves. Se não era assim, ao menos foi assim que sempre interpretei. Mas passaram-se 18 anos até que se desse meu primeiro contato com tal realidade e foi justamente no episódio do último evento 7º Encontro da Arte em Comunicação em cuja oportunidade fui agraciada com o título de CIDADÃ LITERÁRIA. Foram três dias de demonstração intensa de como o mundo pode ser melhor, de como se descobrem talentos, de como se dá ao adolescente e ao jovem oportunidade de descobrir seu potencial, seus dons literários, artísticos, científicos.
 
Verdadeira explosão de talentos que só podem culminar por despertar os mais efusivos aplausos. Nascido do sonho de três universitárias, impelidas pelo desafio de trabalho conclusivo dos respectivos cursos, o Araçás é uma realidade palpitante, cativadora, despertadora de abnegação da parte de pessoas que até sem nenhuma remuneração, trabalham pelo alcance dos seus fins. Movem-nas o combustível denominado amor ou fazer o bem.
 
Passou a chamar-se “Centro Cultural Araçá” e justifica o novo título, o fim de um projeto é ser realizado. Ali, educandos e educadores estão convencidos de que “Lê melhor, quem lê a vida” e que “Ler melhor a vida é acreditar que os jovens são o futuro”. Portanto deve prepará-los oportunizando alcance de profissões que lhes permitam superar com dignidade, os desafios inevitáveis que a vida interpõe em todo caminhar e num diversificado leque também em formas que melhor correspondem às aptidões e aspirações individuais. Assim, são atores, projetistas, declamadores, jornalistas, gráficos, produtores de audiovisuais, além de tudo que oportuniza a informática vez que conta com significativo número de máquinas e não é só.
 
Em assim sendo, as belas concepções que sempre povoaram meus pensamentos sobre o Araçá se confirmaram, além de terem sido enriquecidas, porque o que vi, representa como popularmente se diz: “tudo de bom”. Justificam-se sobejamente, as parcerias obtidas com grandes empresas nacionais, com a Prefeitura Municipal e com a sociedade em geral que aplaude e agradece, pois veem resultados multiplicados do quanto com que participam, verdadeira multiplicação de pães, numa comparação humana, a exemplo do que outrora protagonizou o Homem de Nazaré.
 
Eu sei que meu escrito voa nas asas da poesia, fato com o qual não me importo, por que me importaria se falo do Araçá, nome que evoca a frutinha verde abundante em suas cercanias. E claro, valho-me da oportunidade para, pela parte que me toca, agradecer a todos que tornaram concreta tão nobre realidade. Agradeço pelo honroso e dignificante titulo com o qual meus colegas da “Academia Mateense de Letras” - AMALETRAS – e eu fomos erigidos à condição de “Cidadãos Literários”. Parabéns a todos e peço genuflexa que o Senhor do céu e da terra os proteja, guarde e abençoe, conserve e multiplique o entusiasmo para que continuem a crer neste serviço tão bonito.
Marlusse Pestana Daher
Presidente da AMALETRAS
(Academia Mateense de Letras)

Disponível em:http://www.projetoaraca.org.br/ver-noticia/71

quinta-feira, 28 de março de 2013

QUINTA-FEIRA MAIOR

Última ceia
Esta quinta-feira santa faz voltar no tempo a minha lembrança para resgatar umas coisas boas que ficaram lá atrás. Minha mãe me transmitiu muitos e bons ensinamentos, tal qual por sua vez aprendeu.

O que me disse sobre a quinta-feira santa? Tratava-se como ela e seus contemporâneos denominavam da QUINTA-FEIRA MAIOR, dia de RESPEITO. Não me lembro de que tenha dado outras explicações. Era  maior, de respeito e disse tudo. Mas como é a véspera da paixão e sucede a quarta-feira, quando eu sempre ia à “procissão do encontro” deixando-me penetrar de toda aquela representação, também não perguntava. Bem, tinha o “lava-pés”. E ai se inseria esse dia tão pleno de amor divino, quanto o é o de amanhã.

Associada à ideia de ser um dia  de grande respeito, mais de uma vez era com um misto de decepção e emoção que contava daquele homicídio acontecido exatamente nesse dia. Se matar já é um desatino, acontecer numa quinta-feira feira maior, nem pensar, era o cúmulo.

Hoje, estamos mais bem instruídos sabemos melhor, na quinta-feira da semana santa comemoramos a instituição de dois grandes sacramentos, na última ceia de Jesus com os apóstolos: o Sacramento da Eucaristia, sacramento do amor, e o da ordem que faz quem o recebe, sacerdote para sempre.

Eucaristia é o sacramento em que Jesus se dá como alimento e que agora, por vontade da Igreja, passou a ser sempre nas duas espécies, isto é: comungamos corpo e sangue de Jesus. Trata-se do modo como Jesus quis continuar dando a prova maior de amor da qual temos notícia.

D. Luis M. Villela
Arcebispo de Vitória
Por sua vez, o sacerdócio ministerial se encarrega de cumprir o que Jesus mandou. Depois de transformar o pão no seu corpo e o vinho no seu sangue, Jesus disse aos apóstolos: fazei isto em memória de mim.

Todos somos sacerdotes, afirmou o Concílio Vaticano II, formamos um reino de sacerdotes, mas há aquela parcela de convidados em particular, aqueles que são constituídos pelo sacramento da ordem a conduzirem a Igreja sob o efeito da graça de Deus: padres, Bispos, Cardeais, o Papa. 
'
É, portanto, um dia para demonstrarmos a Jesus nosso agradecimento pelo sacramento da Eucaristia e pelos sacerdotes que ouvindo seu chamado respondem com generosidade a um serviço tão necessário. Não esqueçamos que eles precisam de nossa oração para que sejam generosos e saibam conduzir o rebanho de Deus como bons auxiliares dos Bispos dando glórias a Deus com suas vidas.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O ENCONTRO


O ENCONTRO
Quarta-feira da Semana Santa. As comemorações em muitos lugares, nem todos, continua sendo com a realização da chamada “procissão do encontro”, solenidade que focaliza em especial, o momento em que a Virgem Maria depois que tomou conhecimento de que seu filho havia sido julgado e condenado à morte, em companhia de algumas amigas, entre elas Maria Madalena, aquela que muito amou, vai-lhe ao encontro e de fato, quando O vê, constata as atrocidades das quais foi vítima, a rudez dos açoites, da coroação de espinhos e o quanto estava abatido e humilhado por todo sofrimento que lhe foi causado.

Pode-se imaginar a dor experimentada por Maria ao ver o Filho naquela condição e é como se justifica a expressão colocada em seus lábios: vede se há dor maior que a minha dor.
Mas não se tem notícia de que Maria tenha aberto seus lábios para fazer qualquer tipo de queixa ou para falar contra, insultar ainda que minimamente, os agressores do seu Filho.
Cumpre seu papel de Mãe, permanecendo ao lado Dele, acompanhou-O pelo restante da via dolorosa. Permaneceu assim, viu-O cair e levantar-se, consolar as mulheres de Jerusalém, e nem ante a atroz crucificação, quando seus pés e mãos foram traspassados por pregos, a Mãe recuou.
Ficou no Gólgota, recebeu seu Filho morto nos braços e lhe deu sepultura.
Quem reflete sobre esta cena, descobre muitos outros aspectos e pode avaliar a profundidade do Sim que Maria proferiu na anunciação e foi repetindo durante toda sua vida, em cada momento que se fez necessário provar a mais perfeita comunhão de sua vontade com a vontade de Deus.  
Procuremos penetrar fundo no mistério de paixão, encontraremos razões para valorizar o preço do gesto da salvação cumprida por Jesus para resgatar-nos da morte e do pecado.
Boa Semana Santa!

terça-feira, 26 de março de 2013

SEMANA SANTA


Estamos celebrando a Semana Santa, em memória Paixão de Nosso Senhor. É um tempo em que cada ano, temos oportunidade de lembrar tudo aquilo que Jesus quis sofrer pela nossa salvação.
Aspecto novo da paixão

Claro que agora não é como foi. Jesus agora está na sua glória. A paixão aconteceu há muitos anos atrás. O que se faz é feito em memória, isto é, uma recordação.

O importante é que refletindo, possamos entender que o seguimento de Jesus embora não seja fácil é uma segurança de que estamos conquistando o nosso lugar na glória do céu.

São Pedro, apóstolo de Jesus, e a quem Ele confiou a chefia de sua Igreja, escreveu na sua 1ª carta: “Cristo sofreu por vós, deixando-vos um exemplo, a fim de que sigais seus passos. Ele não cometeu pecado algum, não disse mentira, não retribuiu injúrias. Sobre a cruz, carregou os nosso  pecados em seu próprio corpo, a fim de que, mortos para os pecados vivamos para sua justiça”.

Não é sem razão que de Jesus está escrito: “não há prova maior de amor do que o daquele que dá a vida pelo seu irmão”.

Que todos nós saiamos dessa quaresma com um coração sensível às necessidades, angústias e esperanças de todos, colaboremos com a chegada do Reino de Deus, de forma definitiva.

Se Jesus reinar, com certeza, tudo vai ser melhor. É isto que todos queremos.

Peçamos a Nossa Senhora que interceda por nós e ao nosso lado, ajude-nos a perseverar nos passos do Salvador.

CONCURSO LITERÁRIO


                                                                                 

     Como as fontes.

ACADEMIA MATEENSE DE LETRAS

EDITAL 01/2013

 “PRÊMIO CORA CORALINA”

A Academia Mateense de Letras – AMALETRAS - torna público que estarão abertas até o dia 30 de abril de 2013, inscrições para o seu 1° CONCURSO DE ARTIGO “PRÊMIO CORA CORALINA” que se rege pelo estabelecido no presente Edital.

I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º O concurso premiará o melhor artigo inédito que verse sobre o tema “O Poder das Mulheres no Processo de tomada de Decisões".

Art. 2º O Concurso é aberto à participação de qualquer interessado (a) de qualquer parte do Brasil ou do exterior desde que escrito em língua portuguesa.

Art. 3º Os Acadêmicos da AMALETRAS não podem participar.

II – DA INSCRIÇÃO.

Art. 4º A inscrição será realizada mediante remessa do artigo à AMALETRAS, em três vias impressas, entregues pessoalmente ou mediante AR, sendo que neste caso, a assinatura lançada no recibo, servirá de comprovação da inscrição.

Art. 5º Só serão considerados os trabalhos que chegarem ao endereço indicado até 18 horas do dia 30 de abril de 2013.

III – DA APRESENTAÇÃO.

Art. 6º O artigo deverá ser apresentado impresso em espaço 1,5 com ao menos uma lauda (A4) e o máximo de duas, identificado por pseudônimo.

Art. 7° A inteira qualificação do participante deverá vir em envelope menor lacrado; juntamente com o artigo será inserido em envelope maior assim endereçado: PRÊMIO CORA CORALINA – AMALETRAS - Rua Altino Gomes Luz, nº127, Centro, 29930-030, São Mateus-ES.

IV- DA COMISSÃO JULGADORA

Art. 8° O julgamento dos artigos será realizado por Comissão formada por três membros de Academia de Letras a serem convidados.

Art. 9° A AMALETRAS reterá o envelope menor contendo os dados pessoais e o pseudônimo do participante, para posterior identificação.

Art. 10. Na apreciação dos artigos a Comissão adotará os seguintes critérios: correção, clareza e pertinência com o tema apresentado.

Art. 11.  O concorrente que melhor corresponder aos critérios de avaliação, a juízo da Comissão, será considerado vencedor.  

Art. 12. O julgamento do qual não caberá recurso será realizado até o dia 20 de maio de 2013 e seu resultado, divulgado nas vinte e quatro horas seguintes.

VI- DA PREMIAÇÃO.

Art. 13. O primeiro classificado receberá uma medalha “CORA CORALINA” e diploma; o segundo receberá diploma de honra ao mérito.  

Art. 14 A premiação será entregue em solenidade da AMALETRAS no mês de junho de 2013.

Art. 15 Os artigos poderão ser publicados a critério da AMALETRAS na forma mais viável, respeitados os direitos autorais.

 

São Mateus, 8 de março de  2013.

 

Marlusse Pestana Daher                                                                  Presidente

segunda-feira, 25 de março de 2013

ANUNCIAÇÃO


Hoje é segunda-feira da semana santa e sendo 25 de março é o dia em que o anjo Gabriel foi mandado anunciar a Maria que ia ser mãe de Jesus, é o dia da anunciação.

Foi dado ao mundo saber que a salvação esperada chegava fazendo com que acabasse o jugo do pecado, isto é, mediante o mistério constituído pela certeza de que uma Virgem conceberia do Espírito Santo.

Nossa reflexão tem que se concentrar em Maria.   Ela é a grande estrela desse dia. O plano de Deus já existia desde toda a eternidade, para Maria, no entanto, foi verdadeira surpresa. Grandes mulheres eram consideradas como prováveis escolhidas por Deus para mãe de seu Filho. Contrariando toda expectativa, a escolha de Deus recai sobre quem sequer imaginava que seria escolhida.

Claro que Maria vivia uma vida singular, ela conhecia as escrituras, provou isto no canto do Magnicat, mas era suficientemente humilde para não cogitar ou supor que seria a grande escolhida, aquela que pisaria a cabeça da serpente, rechaçando a prepotência de Satanás.

Não obstante o que estamos comemorando nessa semana, quando se trata de Nossa Senhora, podemos fazer uma pausa e pensar nela com a veneração que a importância de ser mãe de Deus lhe dá. E principalmente, se quaresma é tempo de conversão, se conversão é voltar-se para Deus e fazer Dele nosso tudo, em companhia de Nossa Senhora, seguindo seu exemplo, ou agindo como ela agiu, em síntese, imitando seu exemplo, faremos tudo que nesta semana que é santa requer e obteremos a verdadeira conversão. 

domingo, 24 de março de 2013

DOMINGO DE RAMOS

Homilia do Papa na missa deste Domingo de Ramos, início da Semana Santa

sexta-feira, 22 de março de 2013

LISTA DE NUNCA MAIS


Nossa Lista de Nunca Mais

 

- Nunca mais direi "não posso", pois "tudo posso naquele que me fortalece".   (Fil 4, 13 ).

 

- Nunca mais direi que "não tenho", pois "o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir em Cristo Jesus, cada uma de minhas necessidades"                  (Fil, 4, 19 ).

 

- Nunca mais direi que "tenho medo", "porque Deus não nos tem dado um espírito de covardia, mas de poder,

de amor e de moderação"                       ( II Tim ( 1, 17 ).

 

- Nunca mais direi que "tenho dúvidas ou falta de fé", porque eu tenho "a medida da fé que Deus repartiu a cada um "             ( Rom 12, 3 ).

 

- Nunca mais direi que sou fraco, porque "o Senhor é a fortaleza da minha vida"    (Sal 27, 1 ) e "o povo que conhece

ao seu Deus se tornará forte e ativo"       (Dan 11,32 ).

 

- Nunca mais temerei a Satanás, porque "maior é aquele que está em mim do que aquele que está no mundo"

(I João 4, 4).

 

- Nunca mais direi que estou derrotado, porque Deus "em Cristo sempre me conduz em triunfo" (I Cor 2,14).

 

- Nunca mais direi que "não tenho sabedoria", pois "Cristo Jesus... derramou-a sobre mim" (I Cor 1, 30).

 

- Nunca mais direi que estou doente, pois "pelas suas pisaduras fui sarado" (Is 53, 5) e Jesus "mesmo tomou

as minhas enfermidades e carregou com as minhas doenças" (Mat 8, 17).

 

- Nunca mais direi que "estou preocupado" e frustrado, pois estou "lançando sobre Ele toda a minha ansiedade

porque Ele tem cuidado de mim"            (I Pe 5, 7 ).

 

Em Cristo estou livre de cuidados.

- Nunca mais direi que "estou preso", pois, "onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade" ( II Co 3, 17 ).

Meu corpo é o templo do Espírito Santo!

- Nunca mais direi que "estou condenado", pois "já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.

( Rom 8, 1 ).

 

Estou em Cristo, portanto estou livre de condenação. Evangelize...

quinta-feira, 21 de março de 2013

HOMILIA DE FRANCISCO


Queridos irmãos e irmãs!

 
Agradeço ao Senhor por poder celebrar esta Santa Missa de início do ministério petrino na solenidade de São José, esposo da Virgem Maria e patrono da Igreja universal: é uma coincidência densa de significado e é também o onomástico do meu venerado Predecessor: acompanhamo-lo com a oração, cheia de estima e gratidão.

Saúdo, com afecto, os Irmãos Cardeais e Bispos, os sacerdotes, os diáconos, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos. Agradeço, pela sua presença, aos Representantes das outras Igrejas e Comunidades eclesiais, bem como aos representantes da comunidade judaica e de outras comunidades religiosas. Dirijo a minha cordial saudação aos Chefes de Estado e de Governo, às Delegações oficiais de tantos países do mundo e ao Corpo Diplomático.

Ouvimos ler, no Evangelho, que «José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor e recebeu sua esposa» (Mt 1, 24). Nestas palavras, encerra-se já a missão que Deus confia a José: ser custos, guardião. Guardião de quem? De Maria e de Jesus, mas é uma guarda que depois se alarga à Igreja, como sublinhou o Beato João Paulo II: «São José, assim como cuidou com amor de Maria e se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e modelo» (Exort. ap. Redemptoris Custos, 1).

Como realiza José esta guarda? Com discrição, com humildade, no silêncio, mas com uma presença constante e uma fidelidade total, mesmo quando não consegue entender. Desde o casamento com Maria até ao episódio de Jesus, aos doze anos, no templo de Jerusalém, acompanha com solicitude e amor cada momento. Permanece ao lado de Maria, sua esposa, tanto nos momentos serenos como nos momentos difíceis da vida, na ida a Belém para o recenseamento e nas horas ansiosas e felizes do parto; no momento dramático da fuga para o Egipto e na busca preocupada do filho no templo; e depois na vida quotidiana da casa de Nazaré, na carpintaria onde ensinou o ofício a Jesus.

Como vive José a sua vocação de guardião de Maria, de Jesus, da Igreja? Numa constante atenção a Deus, aberto aos seus sinais, disponível mais ao projecto d’Ele que ao seu. E isto mesmo é o que Deus pede a David, como ouvimos na primeira Leitura: Deus não deseja uma casa construída pelo homem, mas quer a fidelidade à sua Palavra, ao seu desígnio; e é o próprio Deus que constrói a casa, mas de pedras vivas marcadas pelo seu Espírito. E José é «guardião», porque sabe ouvir a Deus, deixa-se guiar pela sua vontade e, por isso mesmo, se mostra ainda mais sensível com as pessoas que lhe estão confiadas, sabe ler com realismo os acontecimentos, está atento àquilo que o rodeia, e toma as decisões mais sensatas. Nele, queridos amigos, vemos como se responde à vocação de Deus: com disponibilidade e prontidão; mas vemos também qual é o centro da vocação cristã: Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação!

Entretanto a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!

E quando o homem falha nesta responsabilidade, quando não cuidamos da criação e dos irmãos, então encontra lugar a destruição e o coração fica ressequido. Infelizmente, em cada época da história, existem «Herodes» que tramam desígnios de morte, destroem e deturpam o rosto do homem e da mulher.

Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar sobre os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo de bondade, ou mesmo de ternura.

A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura. Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!

Hoje, juntamente com a festa de São José, celebramos o início do ministério do novo Bispo de Roma, Sucessor de Pedro, que inclui também um poder. É certo que Jesus Cristo deu um poder a Pedro, mas de que poder se trata? À tríplice pergunta de Jesus a Pedro sobre o amor, segue-se o tríplice convite: apascenta os meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas. Não esqueçamos jamais que o verdadeiro poder é o serviço, e que o próprio Papa, para exercer o poder, deve entrar sempre mais naquele serviço que tem o seu vértice luminoso na Cruz; deve olhar para o serviço humilde, concreto, rico de fé, de São José e, como ele, abrir os braços para guardar todo o Povo de Deus e acolher, com afecto e ternura, a humanidade inteira, especialmente os mais pobres, os mais fracos, os mais pequeninos, aqueles que Mateus descreve no Juízo final sobre a caridade: quem tem fome, sede, é estrangeiro, está nu, doente, na prisão (cf. Mt 25, 31-46). Apenas aqueles que servem com amor capaz de proteger.

Na segunda Leitura, São Paulo fala de Abraão, que acreditou «com uma esperança, para além do que se podia esperar» (Rm 4, 18). Com uma esperança, para além do que se podia esperar! Também hoje, perante tantos pedaços de céu cinzento, há necessidade de ver a luz da esperança e de darmos nós mesmos esperança. Guardar a criação, cada homem e cada mulher, com um olhar de ternura e amor, é abrir o horizonte da esperança, é abrir um rasgo de luz no meio de tantas nuvens, é levar o calor da esperança! E, para o crente, para nós cristãos, como Abraão, como São José, a esperança que levamos tem o horizonte de Deus que nos foi aberto em Cristo, está fundada sobre a rocha que é Deus.

Guardar Jesus com Maria, guardar a criação inteira, guardar toda a pessoa, especialmente a mais pobre, guardarmo-nos a nós mesmos: eis um serviço que o Bispo de Roma está chamado a cumprir, mas para o qual todos nós estamos chamados, fazendo resplandecer a estrela da esperança: Guardemos com amor aquilo que Deus nos deu!

Peço a intercessão da Virgem Maria, de São José, de São Pedro e São Paulo, de São Francisco, para que o Espírito Santo acompanhe o meu ministério, e, a todos vós, digo: rezai por mim! Amen.

 

terça-feira, 19 de março de 2013

SÃO JOSÉ


O Evangelho se refere apenas, a São José.
Segundo a tradição, ele teria nascido para a vida eterna em 19 de março, dai celebrar-se neste dia, sua festa, que pelo fato de transcorrer sempre em tempo de quaresma, impede que lhe seja dado maior realce. Então, o Papa Pio XII consagrou-lhe também o 1° de maio que por ser dia do Trabalho, acrescenta ao nome do Patriarca a expressão operário, São José Operário.

Digamos que, apesar do silêncio do Evangelho, a Igreja encontrou nas Sagradas Escrituras citações esplêndidas que muito bem se aplicam a quem “foi amado por Deus e pelos homens, por isto sua memória é bendita” (Eclesiástico 45,1). Um homem “justo que floresce como a palmeira na plenitude da força, como o cedro do Líbano plantado na casa do Senhor” (Sl 91).

Na sua referência a ele, vamos ler em Mateus, que estando José para se casar com Maria de Nazaré, se surpreendeu com a constatação da gravidez dela. Com certeza fez muitas indagações cujas respostas não teve, posto que, ainda não era chegado o tempo. Assim, resolve partir em silêncio, comprando as consequências do falatório que havia de permear as conversas dos seus concidadãos, tal qual o fariam em vista de uma mulher grávida antes de conhecer o marido.

Parte e uma vez cansado da caminhada, entrega-se ao repouso. Foi  quando um anjo lhe aparece em sonho e diz: preocupa não, Zé, Maria continua digna de você que é um homem justo. A verdade é que ela concebeu do Espírito Santo, na hora, dará a luz um filho e lhe dará o nome de Jesus, trata-se de quem vai salvar o povo dos seus pecados. (Mt. 1,18-21).  

José não fazia parte dos “doutores da lei”, mas era sábio bastante, deveras receptivo ao menor toque da graça. Era tal qual os pobres em espírito, coração repleto de todas as bem aventuranças, não carecia de muito verbo para entender como Maria, “as coisas que da parte do Senhor lhe eram ditas”.

Volta e assume seu papel na Família sagrada, o de cuidador. Por não ser mudo, certamente falou, mas não se tem uma única palavra como saída de seus lábios.  Em silêncio, chegando a Belém, preparou o lugar onde Jesus nasceria. Em silêncio, acompanhou Maria na busca que culminou com o reencontro do Menino Jesus no templo, entre os doutores, discutindo com eles.

Sabe-se que trabalhava. Era ele que recavava os recursos para o sustento da família, que bem cumpriu em santidade e justiça o que lhe cumpria fazer para facilitar que o Filho de Deus e de Maria crescesse em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens.

Ele terá levado para casa a lenha para que fossem cozidos os alimentos que os três ingeriam, repôs aquela janela que na velha casa ameaçava desprender-se. Era em José que Maria encontrava respostas para as perguntas que tinha, quando via que seu Filho rodeado de tantas promessas, por exemplo, crescia e acabou por alcançar os 30 anos, vivendo uma vida simples, simplesmente, como cidadão de Nazaré.

Para ter sido distinguido por Deus para tão nobre missão não foi preciso que os Evangelistas decantassem suas virtudes, ou exaltassem seus méritos. Nós entendemos tudo. Ele não teria condição de conviver com seres tão santos e tão puros, se não fora igualmente tão santo e tão puro.

A bênção, São José!

segunda-feira, 18 de março de 2013

MULHERES DE CARREIRA JURÍDICA

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA (ARGENTINA E DE OUTRAS NAÇÕES) DAS MULHERES DE

 CARREIRA JURÍDICA MARCA SUA PRESENÇA NA SOCIEDADE EM QUE EXISTE

Aieln e Marina
NA ARGENTINA
 
Duas irmãs Aylen e Marina Jara estão encarceradas desde fevereiro de 2011 depois de um episódio não suficientemente esclarecido, quando um homem armado disparou contra elas. Curiosamente, a arma não apareceu na cena, nem foram buscadas provas necessárias para detectar rastros de pólvora no local, comprovando que realmente ocorreu.

O que chama atenção é que não obstante tudo isto, as meninas permanecem presas e seu julgamento retarda sempre  mais.

A suposta vítima que teria antecedentes criminais pode ter costas largas o que provoca a situação.

“Las chicas insisten em su inocenica. Sin antecedentes, iven la peor pesadilla: sufrir la situación de encierrro agraviante y humillantepor um “crimen” que aseguran - vehemetemente - no comedtieron”.  

"Que sucedió? Sucedió que se defendieron. Se defendieron del abuso del poder, del macho autoritario y prepotente, se defendieron de mas manoseos, mas atropellos, de una posible violación o de una posible muerte. Pero defenderse siendo mujer parece ser una grave ofensa para nuestro sistema y si somos pobres lo es aun mas. Ante el hecho de dos mujeres enfrentándose a un abusador y usar la legitima defensa la policía impuso la supremacía machista e inicio a las hermanas Jara una causa por intento de homicidio".

-y-marina-jara/)

Tal fato está sendo objeto de atenção da Associação Argentina de Mulheres de Carreira Jurídica que se movimentam para intervir na forma “amicus curiae”, em favor das injustiçadas irmãs.

NO BRASIL


Presidente e Associadas
Na última quarta-feira, 13 de março do corrente ano, em Brasília, no auditório do  Tribunal Superior Eleitoral, em concorrida solenidade, tomou posse a Diretoria Nacional da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica.

Estavam representados os dezessete estados brasileiros, onde a ABMCJ está constituída.

Em discurso incisivo e demonstrando toda garra, a nova Presidente, Liana Belém Pereira Mendonça de Souza afirma que conduzirá a entidade a consecução dos seus altos propósitos.   


Comissão Espírito Santo
A ABMCJ é uma organização não governamental de caráter cultural, sem fins lucrativos, pessoa jurídica de direito privado, associação fundada em Belo Horizonte (MG) no dia 03 de agosto de 1985 regida por Estatuto. Tem sede itinerante, sempre na capital onde reside e atua sua Presidente, através de comissões em 24 (vinte e quatro) Estados da Federação. São atualmente cerca de três mil associadas, provindas de cargos e ocupações de natureza jurídica – advogadas, ministras , magistradas, promotoras de justiça, procuradoras, professoras, universitárias, delegadas, entre outras.


Samba no pé.
É vinculada por adesão voluntária, à Fédération International des Femmes des Carrières Juridiques – FIFCJ, sediada em Paris, organização internacional não governamental que se inspira nos princípios inscritos na Carta das Nações Unidas, tem estatuto consultivo junto ao Conselho Econômico e Social da ONU e à FAO, desde 1961, Colabora com a UNESCO, a UNICEF, a UNIFEM, tem inscrição no Registro Especial da OIT. É por muitos considerada a maior ONG feminina do planeta, entre outros motivos por filiar Associações nacionais como a ABMCJ e membros individuais em 79 (setenta e nove) países na Europa, América, Ásia e África.

A solenidade de posse consistiu tambem em homenagem a Ministra Eliana Calmon do STJ, pela sua colaboração com a entidade e presença constante. Muita alegria foi a tônica do evento com música, dança e um ótimo coquetel.

domingo, 17 de março de 2013

HOMENAGENS E POSSE



Acadêmicas e Correspondentes da AFESL
No último 12 de março deste ano de 2013, no auditório da Rede Gazeta, gentilmente cedido, ocorreu Solenidade da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras com cerimonial a cargo da Acadêmica Marlusse Pestana Daher.
Presidente homenageia Felicidade Meia
Composta a mesa, pela Presidente, Acadêmica Silvana Soares Sampaio, pela ex-presidente,  Acadêmica Ester Abreu de Oliveira, representando todas as ex-presidentes, pela secretária, Sonia Lora,  pelo Acadêmico Anaximandro Amorim, representando a Academia Espírito-santense de letras, pelo presidente da Academia Maçônica de Letras do Espírito Santo, Dr. Sérgio Dario Machado, e outras autoridades, foram entronizadas no ambiente, para tomarem posse como Acadêmicas efetivas: Gilcea Rosa de Souza e Katia Bobbio. Como correspondentes: Andra Valladares, Eliane Queiroz Auer, Maria das Graças Lobino e Maria Dolores Pimentel de Rezende.

Em seguida, foi entoado o Hino Nacional.

Medalha Rubem Braga
AMALETRAS
Ao lado dos filhos e da Presidente, Felicidade é só Felicidade
Karina Fleury sauda Felicidade
A solenidade constou de três momentos distintos. O primeiro consistiu em especial homenagem à Acadêmica Felicidade Albertino Meia.  Para tanto, foram convidados os filhos da homenageada que a ladeavam. Ela recebeu uma placa, a comenda maior da AFESL, a medalha Cora Coralina e o certificado respectivo. Recebeu também da Academia Mateense de Letras, AMALETRAS, que se associou à AFESL, a medalha 2013, Ano Literário Rubem Braga. Foi saudada pela Acadêmica Karina de Rezende Tavares Fleury que logrou em síntese breve alcançar toda a vida literária de Felicidade Meia, oferecendo-lhe flores ao final.

Em seguida, a Presidente lembrou que todos os anos a Academia Feminina Espírito-santense de Letras realiza um concurso literário.  2012 não foi exceção.  Conquistou o 1º lugar com a crônica CARTAS, Fabiani Rodrigues Taylor da Costa, moradora em Piúma, nascida em Iconha. Foi chamada, cumprimentada e recebeu seu prêmio no valor de um mil reais.

Sergio Soares Dutra, morador em Cariacica-ES, nascido em Barra Mansa RJ, com a crônica: Balas Perdidas, recebeu Menção Honrosa, com um  certificado.

A premiação se tornou possível graças a colaboração do Empresário  Marco Antônio Valente a quem foi agradecido publicamente e conferida uma placa como agradecimento.

E chegou o grande momento de posse. Coube à Acadêmica Jô Drumond  fazer a apresentação das candidatas a Acadêmicas efetivas e das Correspondentes. Confessou sua dificuldade em resumir os avantajados e ricos currículos das empossandas, teceu-lhes merecidos elogios. Enquanto falava, eram exibidos (slides) detalhes dos mesmos currículos das empossandas e fotos das mesmas.

Gilcea Rosa e Katia Bobbio são convidadas a frente e ouvem dizer a Presidente: examinadas a qualidade da produção literária de ambas, V. Sªs foram admitidas a fazer parte da Academia Feminina Espírito-santense de Letras. Perguntou-lhes se reiteravam tal intenção, responderam afirmativamente. Afirmativa também foi a resposta sobre o conhecimento do estatuto da AFESL e disposição de fielmente cumpri-lo. Convidou-as a proferir o juramento.

Ao final disse a Presidente: Diante da disposição agora reiterada de pertencer à Academia Feminina Espírito-santense de Letras e do juramento proferido, declaro-as empossadas e no limite que o termo tem nas academias, declaro-as também IMORTAIS. Assinaram o Termo de Posse.
Maria Dolores e Marlusse

Receberam suas insígnias, as medalhas e cada qual discorreu sobre a vida das acadêmicas que as precederam na Cadeira e da Titular da mesma. Foram então convidadas: Andra Valadares, Eliane Queiroz Auer, Maria Dolores Pimentel Rezende e Maria das Graças Lobino para tomarem posse como Correspondentes. 
A Presidente interpelou-as: A Academia Feminina Espírito-santense de Letras, examinando seus respectivos currículos, encheu-se de admiração e acolheu com carinho a proposta que fizeram de pertencer ao nosso quadro de Correspondentes. Foi-lhes dado a conhecer o Estatuto da AFESL? No Estatuto, estão esculpidos os objetivos que temos, vocês estão decididas a colaborar no sentido de que tais objetivos se efetivem? Às duas perguntas responderam afirmativamente.

Concluiu a Presidente: Em face do que acabam de afirmar, com alegria, na condição de Presidente da AFESL e em nome de todas lhes apresento nossas BOAS VINDAS à vida acadêmica.


O abraço Eliane e Marlusse
E Andra Valadares recebeu sua insígnia das mãos da Acadêmica Valsema Rodrigues; Eliane Queiroz Auer, seu esposo: Domingos Auer; Maria das Graças Lobino, da Presidente Silvana Soares Sampaio e Maria Dolores Pimentel de Rezende, da Acadêmica Marlusse Pestana Daher.

Assinaram o termo de posse.

A Acadêmica Marlusse Pestana Daher que é Presidente da AMALETRAS,  pediu um pequeno espaço e outorgou em nome da Academia Mateense de Letras, à Acadêmcia Beatriz Maria Monjardim, decana das acadêmicas capixabas, e à Acadêmica Gilcea Rosa de Souza pela sua colaboração no 1º encontro Nacional de Poesias, a medalha 2013, Ano Literário "Rubem Braga". 

A Presidente renovou agradecimentos pela presença de todos, saudou as novas integrantes da AFESL e declarou encerrada a solenidade.
Não faltou um saboroso coquetel, oferecido pelas empossadas.