quinta-feira, 6 de março de 2014

CRIADOS PARA A LIBERDADE

No tempo da quaresma toda a liturgia que se pratica em nossa Igreja fica
Este foi também vaiado ao chegar.

concentrada nos acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus, crucificado no monte Calvário.

Houve precedentemente toda uma campanha de difamação, calúnias, injúrias, perseguições. Houve uma escolha humilhante entre Jesus e um malfeitor, houve o cinismo com que Pilatos lavou as mãos, como dizendo, não tenho nada com isso, se querem matar esse homem, o problema é de vocês. Se Jesus suportou tudo, teve como objetivo a nossa salvação, daí a expressão do apóstolo Paulo, tornada lema dessa campanha: “É para a liberdade que Cristo nos libertou! (Gal.5,1)

Charge  verdadeira. 
Sendo para a liberdade que Cristo nos libertou, como se há de admitir que qualquer pessoa seja lá por que razão for, tem a ousadia de escravizar alguém? Com que direito alguém ousa colocar   alguém no seu cabresto, vergada ante a sua vontade, só podendo fazer o que lhe for mandado, trabalhar e ter que entregar o salário.

E a esta altura lembro-me dos médicos cubanos. O regime em Cuba é de escravidão sim. Há poucos dias uma médica, dos tantos que para cá vieram, denunciou sua penúria, disse que  os 400 reais que ganhava não dava para se manter. O contrato de trabalho deles é feito não com cada um, como acontece com os médicos dos outros países, que vieram para cá com a mesma finalidade, mas com o Governo de Cuba e o Governo do Brasil que se torna responsável por tal situação já que compactua com ela. A maior parte do salário dos médicos é mandada para o governo de Cuba. Isto é escravidão.


Neste sentido também, importa que nos posicionemos e digamos ao nosso Governo: não está certo, o salário dos médicos tem que ser pago diretamente a eles, pois: é para a liberdade que Cristo nos libertou.