No tempo da quaresma toda
a liturgia que se pratica em nossa Igreja fica
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Este foi também vaiado ao chegar. |
concentrada nos acontecimentos que culminaram com a morte de Jesus, crucificado no monte Calvário.
Houve precedentemente toda
uma campanha de difamação, calúnias, injúrias, perseguições. Houve uma escolha
humilhante entre Jesus e um malfeitor, houve o cinismo com que Pilatos lavou as
mãos, como dizendo, não tenho nada com
isso, se querem matar esse homem, o problema é de vocês. Se Jesus suportou
tudo, teve como objetivo a nossa salvação, daí a expressão do apóstolo Paulo,
tornada lema dessa campanha: “É para a liberdade que Cristo nos libertou!
(Gal.5,1)
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Charge verdadeira. |
Sendo para a liberdade que
Cristo nos libertou, como se há de admitir que qualquer pessoa seja lá por que
razão for, tem a ousadia de escravizar alguém? Com que direito alguém ousa
colocar alguém no seu cabresto, vergada ante a sua
vontade, só podendo fazer o que lhe for mandado, trabalhar e ter que entregar o
salário.
E a esta altura lembro-me
dos médicos cubanos. O regime em Cuba é de escravidão sim. Há poucos dias uma
médica, dos tantos que para cá vieram, denunciou sua penúria, disse que os 400 reais que ganhava não dava para se
manter. O contrato de trabalho deles é feito não com cada um, como acontece com
os médicos dos outros países, que vieram para cá com a mesma finalidade, mas
com o Governo de Cuba e o Governo do Brasil que se torna responsável por tal
situação já que compactua com ela. A maior parte do salário dos médicos é
mandada para o governo de Cuba. Isto é escravidão.
Neste sentido também,
importa que nos posicionemos e digamos ao nosso Governo: não está certo, o
salário dos médicos tem que ser pago diretamente a eles, pois: é para a
liberdade que Cristo nos libertou.