quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ESCRITOS MEUS

Rogo
 
Ó Deus de nós,  perdidos,
Ó Pai dos desvalidos, 
Ó Senhor dos corações,
Vem guiar-me os pensamentos.
Perdoa os erros meus
Olha pra nós com misericórdia
E com poder muda meu Eu
Que ele possa ser SEU
Com mansidão, me corrige,
Com braço forte, me dirige,
Com poder, me livra
Dos laços dos inimigos
De anjos por ti designados.
Deus de hoje, Deus dos antigos.

Não cale nunca sua voz

Teu reino venha a nós
E tua vontade seja hoje e sempre!

01/12/98

Cada um passa
Do seu jeito
Com seus gestos
Seus trejeitos...

Cada um passa...
Com um sonho
Uma dor ou um desejo.

Cada um vive
Do seu modo seu viver,
E sonha nunca sofrer,
E vive até por viver.

São rostos e corpos
Que expressam cada um
Algo diferente e comum
Um caminho, um percorrer.

Em todos, um mover suave
Em alguns apressados ter
Que viver, amar, sofrer, mas viver!

04/06/1996

Portas se abrem
Vozes se despedem
Carros se distanciam
Ecoa o silencio....

Alegre e suave despertar...
O dia de cada amanhecer
Que muda ao amanhecer
Que anciã o entardecer

Corações de adeus
Canções de ninar
Sorrisos e lagrimas
O contemplar de Deus

Os pássaros retornam aos ninhos
Os filhos tornam ao lar
Os maridos as esposas
O sol ao luar

E assim encerra o tempo
O novo tempo se descortina
No olhar sereno da menina
No tocar suave do vento
Nos pensamentos só seus.

Março de 98

Enesgava em governador Valadares, quando meu filho fazia faculdade, e acordava cedo e ficava ali da fresta da janela observando os gestos de cada vizinho. Era criança que chorava pra não ir a escola, era mulher se despedindo de marido, era carro que não pegava, era gente que esbravejava.....enfim eu escrevi o que senti e ouvi.

Desculpa, amiga, se estes tão simples escritos não tocarem sua alma ou não tiverem tanto valor literário, mas são meus...
Beijos
Juju

Sim, Juju, são seus.

Marlusse.

Marlusse
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