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Criança no Projeto Tamar |
Quanto
mais nós que já rompemos grande parte das jornadas que nos foram concedidas, no
fundo, ao ver que o tempo passa tão célere, estremecemos ante a impressão de estar, diante da proximidade do
“até logo”, que tem mais sabor de "adeus", nunca acontece simplesmente ou
sem muita e muita dor. Quem quiser, que diga que é natural, que todos vamos
morrer, que é a única certeza que temos e outros “engana tolo” mais. Eu detesto
a morte!
Não
gosto nem de pensar nela e indiferente a isto, não é que ela está sempre a povoar
meus pensamentos? Mannaggia! (Mal
haja) dizem os italianos.
E
o que há de melhor é que, no entanto, a vida é bela. Deixar de viver pensando
no que ainda vai acontecer é perder o presente que se nos apresenta com todas
as forças, é enjaular-nos no que deprime.
Que
bonito é o dia neste 1° de abril! O sol brilha com todas as forças do seu
esplendor, está no que se pode dizer, no auge do que deve ser. Céu de azul
imenso, nuvens que vão do branco branquíssimo, ao cinza. A temperatura é
agradabilíssima.
Ouço
o ronco de um avião pequeno que sobrevoa as proximidades, pessoas caminham
despojadas no exercício matinal. Muitas estão trabalhando, a engrenagem da
vida está em franca atividade.


A
vida é assim, não é que podemos alterar seu curso. Quando alteramos, apenas
invertemos papeis, desempenhamos uma tarefa característica a determinada circunstância,
todos dormimos, acordamos, trabalhamos, nos alimentamos, viajamos... Ora
uns, ora outros, ora estes, ora aqueles... Não fazemos as mesmas coisas todos
ao mesmo tempo, mas de forma alternada.
Acabo
de escrever uma crônica, fiz o que agora mais faço, escrever. É 1° de abril, no
FB postei: vou almoçar hoje na sua casa. Se fosse verdade precisaria de quase
mil estômagos.
E
agora o deixo, leitor, vou viver.
Vitória,
1 de abril de 2013 – 09:48