Nenhum de nós pode considerar que é o primeiro com quem acontece algo de menos bom, ou mesmo muito bom. Somos o presente de futuras gerações, assim como fomos o futuro daquelas gerações que nos precederam.
Os acontecimentos são os mesmos ou produzem o mesmo efeito, a dor é sempre dor, lágrimas são sempre lágrimas, alegrias são sempre alegrias, as causas podem ser diferentes, mas é sempre único ou o mesmo o resultado.
Pessoas com as quais nos encontramos são exatamente as mesmas com as quais nos devíamos encontrar. Como dizem as escrituras nem um fio de cabelo se desprende da nossa cabeça sem a permissão de Deus ou sem que Ele o saiba, (Lc. 21,18) dizem também na doutrina de Paulo: tudo concorre para o bem dos que amam a Deus.
Tais fatos nos ensinam que devemos ser pessoas que se contentam, o que não temos não nos pertence, nem podemos desejar o que não está dentro das nossas possibilidades conseguir. E se algo em particular nos acontece, não temos porque nos rebelar, máxime, se o de que se trata é dar tempo ao tempo.
A lição é clara, trabalhemos sempre como se tudo dependesse do nosso agir, mas não fiquemos tristes se for outro o resultado. O que temos é o melhor, o que somos é o que mais nos realiza.
Maria, mãe de Deus e mãe dos pobres, intercede em nosso favor para que sejamos pessoas que se contentam.