sexta-feira, 13 de maio de 2011

TAL MÃE , TAL FILHO.

Maio é mês das mães, mês das noivas, mês de Maria, Mãe de Deus e Mãe dos pobres. Quem me ouve na Rádio América, sabe quanto gosto de repetir Mãe de Deus e Mãe dos pobres, às vezes, acrescento nossa mãe. Poderia ser supérfluo o acréscimo, uma vez que de um modo ou de outro, todos somos pobres. Se Maria é mãe dos pobres é minha Mãe.  Ou não?
Quem é pobre? Respondo assim, temos duas espécies:  a primeira é formada daqueles que foram privados dos bens da terra, chegam a ser miseráveis. Foi-lhes negado trabalho, não teem casa, padecem agruras em busca do tratamento da própria saúde e da família, carecem de educação básica, mesmo com tantas leis protetoras dos direitos humanos. A segunda, se forma dos pobres segundo o espírito e que por sua vez se subdividem em pobres de espírito e pobres em espírito.  
Pobre de espírito é aquele tão mesquinho que não sem provocar indignação faz repetir após o que faz ou diz: “que pobreza”! “eta pobreza de espírito”!
Pobres em espírito, ao invés, são aqueles que Jesus proclamou bem aventurados na oportunidade em que proferiu o “Sermão da Montanha” (Mt 5):”bem aventurados os que teem um coração de pobre porque deles é o reino dos céus”.
Esse sim é o tipo de pobre que toda pessoa deve querer ser. Tais pessoas possuindo bens hão de viver de tal forma desapegadas deles que não os deterão somente para si, vão considerá-los como talentos pessoais a serem multiplicados e saberão repartir. Não possuindo bens ou apenas o indispensável, viverão igualmente alegres, sem preocupar-se porque sabem que assim como Pai veste os lírios dos campos e alimenta as aves do céu, de igual modo cuida de cada um de nós.
Na categoria desses pobres se inclui Maria, nossa mãe. Nós a queremos ter como modelo, queremos imitá-la e oxalá os que nos acompanharem possam nos olhando dizer, vejam ai, tal mãe, tal filho.

Para ler mais:  http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/es/es-07.html