quinta-feira, 16 de abril de 2020

PÁTRIA E ANTIPATRIOTAS


                                                                                                                                Não sou bolsonarista. Sou brasileira!


Presidente Jair Messias Bolsonaro
Sinceramente, se não me calo é porque se depender ou se faltar uma voz a mais para defender nossa Pátria, não quero que seja a minha. Não nos podemos omitir diante de toda esta “pandemia politiqueira” que o Brasil atravessa, dessa ganância que leva tantos a busca do poder, não para exercê-lo a serviço daqueles de quem o receberam, mas para encontrar formas de roubar desavergonhadamente o erário, “tirar da boca dos filhos” o alimento. Negar o direito ao tratamento, quando a saúde debilita; à educação que forma cidadãos e impede que as pessoas principalmente as menos esclarecidas acreditem em mentiras deslavadas, sintam-se eternas devedoras recebendo das “migalhas que caem” das mesas de governantes, apesar de homem e mulher terem sido criados “à imagem e semelhança de um Deus que é santo” e vive sobre a égide de princípios fundamentais como: “todo homem e toda mulher nascem iguais e livres em dignidade e direitos”.

São todos “próximos” aqueles que cada um “deve amar como a si mesmo”.  Por que dispensar-lhes formas desumanas de tratamento, escravizá-los, seja lá de que modo for se autoridade, não se esqueça, não se destina a sobrepor-se aos cidadãos, mas estar a serviço deles.

A história do Brasil passa por tempos infames, o “crime compensa”. Compensa no sentido pejorativo, dão posse a somas que se depositam em simples bolsos, em gavetas, caixotes, malas e malas, bancos benfazejos. São mandados ou levados “para lá longe”, como “a mala que a polícia não deixou revistar”, para incautos, mas também para paraísos fiscais, para sistemas de fachada que saberão fazer bom uso “com seus negócios” e recompensam generosamente “sua infame clientela”. O crime compensa, cegando pessoas que por mais que sejam evidentes as provas de que “tem gente que não presta” e cujo lugar é na prisão volte ao poder que indevidamente ocupou. Não é certo esquecer que democracia não é exercício do poder por quem não tem competência, antes, é “o governo do povo pelo povo”, dai que pode ser afirmado “todo povo tem o governo que merece”. 

A igualdade prevista no âmago dos seres e na Constituição Federal do nosso e de outros países tem que ser entendida, não recomenda que se igualem desiguais.  E os poderes são entregues, desde o mais alto a outros escalões menos altos, entregues a incapazes (não só porque leem com livro de cabeça para baixo), mas porque sua vontade era só sua, estava em cabine indevassável onde é total senhor de sua vontade, pode agir como melhor entender, não tem que dar satisfação de seu ato a quem quer que seja. Não se aquilata que “voto não tem preço, mas tem consequência”.
Não, não basta ser eleitor para exercício da função pública. Tem que ser competente. Todavia, nem sempre se trata do caráter pessoal, mas da estultice com a proximidade de “quem erradamente usa a caneta” não “Bic” esta é caneta de pobre e fingindo amizade, consegue assinaturas que valem muito ouro.

Existem pessoas honestas. Perante a Nação apareceu um homem que prestou serviço à Pátria. Despediu-se das fileiras do exército, galgado o posto de Capitão e partiu em busca de novas práticas em favor da Pátria que colocou acima de tudo, conforme aprendeu na Escola do Patriotismo. Logrou por sete vezes o mandato de Deputado Federal. Viveu as agruras de ser voz isolada em tantos pleitos, conheceu as profundezas de toda a estratégia vilã, corrupta, desonesta mediante a qual funciona o Congresso Nacional. Denunciou firmemente o “toma lá, da cá” da política, a compra milionária de votos estendendo essa conduta imoral a alguns componentes da Suprema Corte. Não se deixou abater pelos revezes políticos pelos quais passou. Não recuou ante as investidas de poderosos, da mídia de todos aqueles que já provaram a falta da distribuição de benesses e vultosas somas para seus respectivos projetos. Desiludiu quem pensava que seriam construídos outros portos, estradas além-fronteiras, sucateando o BNDES.

E achou que os anos no parlamento o instruíram senão de forma perfeita, menos imperfeita, para governar a Pátria Brasileira. Ei-lo, percorrendo os caminhos do Brasil, dando-se a conhecer, falando dos seus projetos e procurando criar um clima de confiança não como  uma nova, mas com a forma real de fazer política, colocando cada item no seu lugar, para que o Brasil seja em verdade, Pátria de todos.

'Chegada a plenitude desses tempos, filiado a um partido denominado popularmente “Nanico” registra sua candidatura.  Os apoiadores começaram a assumir cada vez mais seus postos. E em cada ponto que chegava, vozes em uníssono repetiam: Bolsonaro! Bolsonaro”.

Raposas velhas que são, quando a “laia” infame sentiu que caiam por terra suas práticas, suas aspirações arquitetaram nada menos que sua morte, (aliás, destino de quem os incomoda) que só não se consumou por graça de Deus, que o queria para governar esta Nação.  Conhecido de alguns personagens do cenário nacional, fotografado ao lado de alguns.

Para defender o meliante com, nem tanta pinta de “Zé ninguém”, preso em flagrante, pousaram aeronaves levando advogados de grandes escritórios para cuidar de sua defesa. O fato é que com um exame de “insanidade mental”, livrou-se da condenação a que fatalmente ficou sujeito.

Mas quem disse que o povo arrefeceu, orações retumbantes chegaram aos céus pela sua saúde, para que se salvasse.

Não só de vez em quando, mas cotidianamente do Oiapoque ao Chuí o povo foi para as ruas realizando a campanha que impediram o “mito” de fazer.  Interessante, um comentário que ouvi de um líder religioso: “facada pode não matar, mas elege”. E a soberania popular, imensa e fragorosa soberania, no dia do voto, decretou: Bolsonaro é nosso Presidente!

Veio a posse, as nomeações dos Ministros e começava o governo. Não tardou a vir a traição dos dois presidentes da Câmara e do Senado que a ele deviam agradecer ter chegado lá. Não têm sido poucas as vezes que chora, porque “os heróis também choram”, mas é evidente sua intenção inquebrantável de colocar “a Pátria acima de todos, Deus acima de tudo”
Claro que está “sofrendo o pão que o diabo amassou”, mas por outro lado tem a grande maioria do povo a seu favor. Já realizou o que outros tendo muito mais tempo de poder não fizeram e se mais não faz é porque o diabo lançou erva daninha na seara do bem. Tem problema não. Quando vier o ceifador, separará esta da que é boa, lançando-a ao fogo.
  
Marlusse Pestana Daher  
                                                                                                                                Vitória, 15/16 de abril de 2020