Nesta antevéspera do Santo
Natal, coloquemo-nos a refletir como foi o comportamento de Nossa Senhora. Ela
sabia que estava chegando a hora do nascimento de seu filho que era também
Filho de Deus. Que sentimento materno e piedade envolviam o coração da Mãe. Com
que ternura, mas sem ansiedade, se colocava a imaginar o momento certo do
nascimento.
E eis que chega a ordem do Imperador
que determina que todas se dirigissem a Belém para que fossem recenseados. E
Maria se põe a caminho ao lado do esposo. Não se queixa, não protesta, obedece
porque se deveriam cumprir todas as coisas que da parte do Senhor lhe haviam
sido reveladas.
Quantos transtornos causados naquele
nono mês de gravidez. Ter que fazer um deslocamento daquele tipo. Mas a mãe não
se queixa, previa que o Filho pudesse nascer em tais circunstâncias, coloca
apenas o que tinha ou algumas faixas em uma sacola, para envolvê-lo.
Os que caminhavam ao seu lado, talvez
sequer tenham percebido o suficiente. Não se tem notícia de que alguém se tenha
compadecido de vê-la naquele estado, fazendo uma tal caminhada. A prova disto
está em que, na chegada de Belém se viram sós, batendo de porta em porta e em
cada porta ouvindo a mesma resposta: “não temos mais vaga” Não porque realmente
não houvesse, mas porque a aparência de pobreza daquele casal era prova de que
não tinha como pagar as diárias que ali passassem.
Nossa Senhora, a mãe, no entanto,
ouve silenciosa e resignada, aquelas pessoas não sabiam a quem deixavam de
acolher, cegos pelo egoísmo e sede de riqueza, tinham os olhos vendados,
incapazes de recepcionar o amor.
Que sejamos livres de tal cegueira e
saibamos acolher Jesus, o Salvador que vem libertar todos da morte e do pecado.
[1]
Do programa COM MARIA PELAS ESTRADAS DA VIDA
Rádio América, AM 690 12:45
Rádio América, AM 690 12:45