quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

ELE CONTINUA VINDO


18 de dezembro de 2019 quarta-feira

Este é o texto do meu programa de hoje.
Ráio América, AM 690 12:45 

Nos dias atuais, estamos familiarizados com a ideia de que as celebrações do advento e mesmo do dia do Natal são representações do que aconteceu há dois mil anos, quando em Belém de Judá nasceu o Salvador. Somamos à certeza de que Ele veio como luz para os povos para que os que andavam nas trevas, pudessem ver a luz. Veio para propor uma reconciliação absoluta da humanidade com seu Senhor e Criador. Veio para mostrar que o Caminho a ser percorrido Ele mesmo, encerra também a Verdade e a própria Vida.
Batismo de Jesus.
Este é meu Filho amado escutai-O.

Foi resultado de um projeto de salvação o qual envolveu o pensamento do Pai, uma preparação que se prolongou por milênios, ao ponto de que todos os que antes O esperaram ardentemente, morreram sem tê-Lo visto. Havia uma determinação, a hora de Deus, não a que pudessem designar os sacerdotes ou anunciar os profetas. Nada aconteceria senão quando chegasse “a plenitude dos tempos”.

E o Salvador veio, cresceu, se fez homem, trabalhando como simples nazareno, até que chegada a hora do Pai, trocou o aconchego de sua casa, ainda que muito humilde, pelos caminhos tortuosos da Região que não era grande já que caminhava a pé, e nem havia como ser de outro modo. Vai ao Jordão onde João batizava e lhe pede para ser batizado também. Nessa oportunidade ouviu-se uma voz que vinha do céu e proclamou alto e em bom tom “este é meu Filho muito amado, ESCUTAI-O”. E Jesus convida alguns para que o acompanhassem mais de perto e lhes ensinava e não cessou mais “de ocupar-se das coisas do Pai”, tal qual já asseverara à sua Mãe, na presença de Doutores da Lei no episódio da volta de Jerusalém,  em que afastou-se dos pais.

Se olharmos somente pelo plano humano, diremos que os feitos do Mestre foram verdadeiro fracasso. Na verdade era semente que caia e ia dando frutos.  Digo isto, porque como alertou o Papa Francisco: na verdade, o Natal é vinda de Jesus, ao mundo de hoje, para salvar os homens de hoje, para curar cegos, os que persistem em não ver o que devem, coxos, curar os que estão doentes de todos os males e voltar a proclamar a boa nova do Pai. Eis porque cumpre que o recebamos. Cumpre que tenhamos o cuidado de não engrossar as multidões que vivem indiferentes como se esta fosse a verdadeira vida e não a eterna que para todos começará um dia. 

Que Nossa Senhora abra o nosso coração para que seja tabernáculo de Jesus, não lhe falte um lugar na nossa mesa, um lugar onde repousar, ao fazer estes gestos em favor dos que o representam. Não é simples representação, comemoração, uma lembrança apenas a ser reavivada. Não, Cristo vem nos próximos dias para fazer a vontade do Pai, fazendo tudo o que Ele dispuser.

Que o Divino Espírito Santo nos ajude a entender a fundo estas verdades e a viver segundo elas.