Adaptado para o ano de 2014.

Depois
de muitos debates, até poeticamente levados a efeito, como aquele em plena Ilha
Goreé, no Oceano Atlântico, concluiu que para o triênio, todo o operar de suas
associadas, na linha de suas finalidades estatutárias, nos diversos países em
que está presente, como é o caso do Brasil, teria como objetivo fazer crescer “O
Poder das Mulheres no Processo de Tomada
de Decisões."

Pelas
iniciativas que se veem em evidência, tal objetivo construído lá na África,
está em sintonia com o que se vem procurando por aqui, ainda que debilmente,
enfatize-se. Por outro lado, debite-se tudo a cultura encarnada no seio social
que continua a relegar as mulheres a um patamar inferior, contra evidências ou
provas de que absolutamente nada deixam a desejar na realização de tudo que se
propõem.
Registra
a organização internacional, União Interparlamentar, com sede em Genebra, na
Suíça: o Brasil ocupa a 146ª posição em um ranking sobre a participação das
mulheres nos Parlamentos em 192 países do mundo. Com inexpressivo 9%, perde
para Cuba, que conta com 36% de mulheres, no seu parlamento. Logo Cuba... pois
é!

Numa tentativa de reverter esse
quadro, a Lei 12.034, de 29 de setembro de 2009, estabelece que o partido ou
coligação para concorrer aos cargos legislativos, deve apresentar pelo menos 30
% de nomes femininos. Encontram dificuldades em satisfazer tal exigência, daí a
corrida que empreendem para fazer candidatas de qualquer jeito, quando chega a hora.
Para isso, “partido que se presa” até
conta com encantadores cujas flautas mágicas logram atrair mulheres, as quais,
depois de muitas promessas, são lançadas “sem eira nem beira” aos lobos, em
campanha. O que importa ao partido é que o percentual seja assegurado.
Há verba nos partidos, destinada à “Formação
Política para mulheres” mas não se sabe que fim leva. Mister que o quanto
antes, se encontre o método adequado para que se tire o melhor proveito, se
obtenha o melhor resultado.
Importa que se estruturem com
eficiência os temas a serem abordados, improvisar é péssimo. Já não é tempo de
esperar, compete às mulheres irem à luta.
Marlusse Pestana Daher
01/02/2014