A casa da Virgem Maria, no
alto daquela montanha de Éfeso, hoje tem estrada boa para subir de carro,
de ônibus, do que se for. Mas a Mãe ao cume, terá chegado, fazendo paradas para
descansar. Entre oliveiras e outros bens da flora, certamente tendo ao lado
João, quantos dias terá gasto? Seja lá quais forem tenham sido as circunstâncias, os acontecimentos, as intempéries, o vento forte que vinha do mar, foi uma caminhada pautada pelo sabor maior de muito amor.
Com quatro paredes apenas, a casa conta com um altar no centro, onde está uma
imagem de Nossa Senhora das Graças cujas
mãos foram perdidas. Melhor dizendo não foram encontradas.
Nossa Senhora sem as duas mãos, sugere que assim como ela usou-as para amar e servir, hoje, suas mãos devem ser substituídas para o mesmo fim, pelas nossas mãos.
Está assim explicado que
as mãos que faltam àquela imagem de Nossa Senhora sugerem que devem ser
substituídas por nossas mãos, que devemos ser como Maria, pelos caminhos do
mundo.
Devemos ser Maria em nossa
casa, onde vivem os nossos próximos mais próximos. Devemos ser Maria na
comunidade formada pela Igreja cujo credo professamos, no nosso ambiente de
trabalho, qualquer que ele seja. Devemos ser Maria qualquer que seja nossa
condição, sadios, cheios de coragem e mesmo num leito de dor.
Ser Maria é ser Mãe de
Jesus representado por todos os homens e mulheres, nossos irmãos e irmãs. Jesus
em todos. É ter coração de Mãe e desvelar-se com todos os cuidados por todos e por um único semelhante ou não, do mudar fraldas, ao aconchegar de encontro ao peito, do consolar, ao alimentar, ao
aplaudir e sustentar em todos os aspectos, levantar, se cair.