Data de 18 de novembro de 1994.
Eu
sei que tem muita gente dizendo bem
feito. É isto mesmo! Ele tinha mesmo que morrer. Estou-me referindo a morte
de Alexandre que matou a menina Bruna, na Serra.
Só
que não é assim que se resolve um problema de tamanha gravidade. Não é assim
que evitaremos outras mortes como a da pequena Bruna, que conteremos a onda de
maldade que nos rodeia, a perversidade que degenera o coração de uma pessoa e
que a leva a cometer um crime de tal porte.
As causas é que precisam ser
combatidas. A morte de Bruna é só uma das consequências
pelas quais estamos pagando, por nos esquecermos de Deus, por não seguirmos sua
lei e porque não pomos em prática os seus preceitos. Deus está em
toda parte e vê tudo, mas os homens (quando se fala de homens, incluem-se
mulheres é claro), vivem ignorando a presença de Deus. Cada dia que passa constroem
casas e máquinas, onde Deus não tem vez,
fazem projetos dos quais Deus não faz parte. Ora, quanto mais nos
distanciamos da fonte da Vida, mais erramos, quanto mais prescindirmos de Deus,
maiores serão as nossas dificuldades, consequentemente, estaremos fazendo
espaços para que os males se alastrem e depois, quem sofre tudo, somos ainda
nós.
Que
Nossa Senhora torne cada um de nós autêntica testemunha do amor de Deus. Que
sejamos apóstolos. Que evangelizemos. Que levemos a BOA NOVA do reino de Deus,
a quem ainda não O conhece.
Não
é preciso ir muito longe. Evangelizemos o ambiente em que vivemos.
Evangelizemos na nossa casa, no nosso trabalho. Não tenhamos vergonha de
ostentar o nosso sinal da cruz. Substituamos o muito obrigado, por um sonoro
Deus lhe pague. Digamos: vai com Deus a
quem se despede de nós para ir a algum lugar, acrescentemos graças a Deus,
referindo-nos aos dons recebidos, se Deus quiser, ao menor dos projetos que façamos, seja
simplesmente, um bom dia, ou até logo.
São
pequenos gestos, mas podem ser o começo de uma grande transformação. Creiamos
nisto.