Li uma notícia no
jornal “O Globo” que me deixou preocupadíssima. O calor que está fazendo aqui
em Cachoeiro, ao que parece, tem tudo a ver com o aquecimento global, fruto do
tal “efeito estufa”, que também ocasiona secas frequentes. As geleiras dos
Polos da Terra estão derretendo e aumentando o nível dos mares e, se a coisa
continuar desse jeito, com a quantidade de CO2 e de gás metano na
atmosfera, vai chegar o dia em que nosso planeta vai se tornar inviável para a
vida.

A criação extensiva de animais, segundo o jornal "O GLOBO", tem um grande impacto no clima porque a área ocupada por pastos impede o plantio de vegetação, que, como é sabido, absorve o gás carbônico.
Estudo realizado por especialistas da Agência de Impacto Ambiental da Holanda sugere que as pessoas consumam menos carne vermelha, seja de boi, porco, frango ou ovos, porque essa dieta de baixos teores de carne vermelha, no máximo 400 gramas por semana, reduziria em 10% as emissões de gases-estufa, levando a uma economia de nada menos que US$ 20 trilhões nos custos do combate às mudanças climáticas. E isso ocorreria porque diminuindo o consumo, automaticamente seria reduzida a criação de animais.
Segundo informa a notícia, se a população mundial passar a seguir uma dieta pobre em carne vermelha, nada menos que 15 milhões de quilômetros quadrados de área ocupada pela criação de animais seria liberada para vegetação. E isso é importantíssimo.
Mas
o que me assustou, e ao mesmo tempo me fez rir, é que não é só o gás carbônico,
o popular CO2, que está provocando o aquecimento global, mas também
o gás metano.
Eu
não sabia disso e acredito que muita gente não saiba, mas o principal gás
expelido pelos extensos rebanhos mundiais é o metano, um dos maiores
responsáveis pelo efeito estufa.
Ou
seja, melhor explicando, é a flatulência dos animais, os puns que eles soltam e
também os arrotos, que aumentam o gás metano na atmosfera. Nós estamos, a cada
dia, respirando os puns que os animais soltam. Não é pelo fato de o cheiro se
espalhar na atmosfera e a gente nem sentir o odor, mas é a contribuição que os
bois, porcos e galinhas estão dando para o aquecimento global, em razão da
emissão de gases do efeito estufa.
Segundo
informa o jornal “O Globo”, a redução desses gases seria da ordem de 10% se
houvesse a queda do número de animais, não só porque aumentaria a extensão das
áreas verdes, como haveria menos animais a liberar gás metano com suas
flatulências.
Ainda bem que eu não como carne vermelha há
mais de 20 anos porque – agora – fiquei revoltada com esses peidões. Eles
soltam seus puns e eu sinto esse calor desesperado. Não está certo.
Marilia Villela de Medeiros Mignoni
Juíza de Direito aposentada, Acadêmica, Cronista
Recentemente publicou seu sétimo livro: A SÉTIMA CONQUISTA
Marilia Villela de Medeiros Mignoni
Juíza de Direito aposentada, Acadêmica, Cronista
Recentemente publicou seu sétimo livro: A SÉTIMA CONQUISTA