
Hoje,
(16/11/2013 – sábado) refletimos assim: Maria, criatura como nós, da nossa
mesma natureza, também terá passado por momentos nos quais fazia perguntas a
Deus, mesmo que na volta tornasse a repetir o seu hino de amor e entrega: faça-se
em mim segundo a Sua Palavra.
Na
sua condição de mãe, mesmo sabendo que o Pai do seu Filho era Deus – mais que
isto, Ele mesmo Deus. Deus de Deus. Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus
verdadeiro, Maria terá pensado no futuro dele, o que aconteceria, como é que
seria sua vida, enfim, repitamos, como humana que era, Maria tinha pensamentos
humanos e era como pessoa humana que agia.
Como
todos também já provamos, Deus não nos dá respostas da forma que queremos, ou, quem
sabe, pode permanecer em silêncio ante nossas indagações. Quem é que nunca fez
uma oração sincera e depois de esperar, nada ouviu.
Acontece
com todos nós. Em muitos momentos chegamos a ser impactados pelo silêncio de
Deus. Mas se achamos que Deus está em silêncio não será porque não conseguimos
interpretar aquilo que está querendo dizer ou mostrar, através do que ouvimos
ou vemos?
Temos
um exemplo de quem provavelmente provou um momento assim, o salmista (Sl 13) não
se conteve e cobrou uma clara resposta de Deus ao dizer: Atenta para mim, responde-me,
Senhor, meu Deus. Ilumina-me os
olhos para que eu não durma o sono da morte.
Justamente,
precisamos saber interpretar os silêncios de Deus. Na verdade, Ele nos fala
numa criança que nasce, no sol que brilha, na chuva que cai, no vento que
sopra, em tudo que os nossos sentidos podem perceber.
Não é que Deus esteja em silêncio, nós é que estamos surdos. Procuremos
saber o porquê, aprendendo com Maria.