quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

15 de agosto 2013

Certamente, ninguém jamais duvidou que quando Nossa Senhora morreu, não foi sepultada, sujeitando que seu corpo passasse pelo castigo da terra.

Não se trata de uma mulher simplesmente, ainda que sempre tenha vidido uma vida muito simples, como uma  simples mulher.

Vejamos: a filha de Ana e Joaquim foi concebida, preservada do pecado original ao qual estão sujeitos todos os descendentes de Adão, isto é, todos nós. Por isto, uma das invocações que lhe fazemos: “rogai por nós” é exatamente quando repetimos: “Ó Maria, concebida sem pecado original”.

Tratou-se de uma intervenção direta de Deus porque escolhera a pequena nazarena para ser mãe do seu Filho, já que a humanidade decadente pelo pecado, fora aliviada, mediante a promessa do advento do Salvador.

Esse Salvador assumiria a natureza humana e como tal, tinha que nascer de uma mulher. Logo, Deus não obstante sua onipotência, precisou de uma Maria que aderisse sem reserva à sua vontade e fosse capaz, mesmo diante da necessidade de muito heroísmo, protagonizar o Plano da Salvação.

E o verbo se fez carne, nasceu de Maria, carne da carne dela, sangue do sangue dela.

Como pensar que o corpo, tabernáculo de Deus que se fez homem e habitou entre nós, não tenha sido levado ao céu?

A prudência com que a Igreja sempre age, fez com que só no ano de 1950 fosse proclamado pelo Papa Pio XII, como dogma de fé: Maria foi assunta ao céu, pelo poder de seu Filho.

É a grande festa que a Igreja comemora hoje, porque é grande o privilégio da assunção de Maria, em corpo e alma ao céu.