Quando disseste, vou-me,
Pedi que ficasses!
Por que deves partir,
se aqui tens a paz
ardentemente sonhada?
Não turbarei teu sono,
não te interromperei o sonho
Imerso nos acordes
inebriantes de uma canção
mergulhando no silêncio
que dali me vem e
que contigo partilharei...
Do mato, vinha todo perfume
que tangido por forte chuva
não pudera conter.
Uma brisa mansa
distanciava o calor
deixando apenas suave frescor.
Batido pela brisa.
salpicado pela chuva,
cantava-me o coração
e era indizível
os acordes e momentos
brotados da mais perfeita
liturgia do silêncio.
2004
Você sabia? A crônica mais lida em 2011 foi NOME DE CASADA.