terça-feira, 9 de julho de 2013

O QUE É DEMAIS, SOBRA

Conforme velho ditado popular: tudo o que é demais, sobra.

Está sobrando falta de bom senso nos protestos que se alastram pelo Brasil a fora. É verdade que chega a hora que ninguém mais aguenta, acaba por explodir, mas perder o rumo significa chegar a lugar nenhum.

Incluo-me entre os que consideram que as reivindicações que veem sendo feitas são todas justas, aliás, incluiria outras, mas pensar que depois de ter-se pronunciado, persistir dando oportunidade que vândalos, saqueadores, ladrões e toda corja equivalente se valha do ensejo para dar vasão a seus desatinos, aponta que é hora de parar. Os médicos se manifestaram, simplesmente, disseram o que deviam. 

Os detentores do poder já sabem que o Brasil não está contente com tanto desgoverno. Já sentiram na pele que ruíram os alicerces de suas respectivas sustentações.

O caso pedágio: já entrou na pauta dos responsáveis, os principais órgãos que podem, se uniram para realizar uma grande auditoria, da qual virá a solução que for melhor. Um simples projeto de lei, máxime se revestido de inconstitucionalidade, não resolve, até mesmo porque, leis existem o que não acontece é o cumprimento delas.

As passagens baixaram em diversas cidades e os promotores do movimento específico, alcançada a finalidade do que se propuseram, estrategicamente, até pode ser, como começa a ser propagado, se retiraram, mesmo acenando que têm outras bandeiras a serem erguidas, posto que, o lucro dos empresários é que ainda é exorbitante. 

Reivindicamos segurança, o vandalismo que campeia aumentou muitas vezes mais, todos os nossos medos. A saúde precária vai despencar de vez. Não se educa ninguém com tantas atitudes de falta de educação. A que se aprende na escola difere da que vem de berço. 

Essa sensação de poder em que se respaldam os vândalos e seus sequazes não é legítimo. Na República Federativa do Brasil, o poder do povo é exercido por meio dos seus representantes.

Não se pode querer para já, soluções de problemas que se consolidaram ao longo do tempo em que nos deixamos quedar ante contadores de mentira e acreditamos em soluções mirabolantes para entraves tão sérios ao nosso desenvolvimento pessoal e como Nação. 

Ainda nos resta uma carta na manga, o voto, mediante o qual, podemos, se quisermos, construir uma nova Pátria, recursos nós os temos, pessoas capazes dependem tão somente das escolhas que fizermos.

Pura verdade: No Brasil, os 200 milhões de técnicos de futebol, agora, são cientistas políticos também. Sentenciou Dr. Leonardo da C Barreto.

Malgrado nosso.