No sábado, dia 08 de julho deste ano, 2012, entrei
num Shopping por necessidade de acesso a um caixa eletrônico. Estava “meio
menos” mas eis que na saída me encontro
com uma ex aluna, Lena Almeida, cujas palavras foram um banho de grandeza e um
revigoramento de tudo que possa acontecer de bom a alguém.
Inevitavelmente, veio à lembrança, o tempo em que
ela frequentava a Escola Estadual “Ceciliano Abel de Almeida” em São Mateus, onde lhe
ministrei aulas de português, cuja falta de acento em uma prova lhe subtraiu
meio ponto na nota, ao invés de 10, recebeu apenas 9,5.
Reconheci mais uma vez que agi com rigor, assim é que externava o dever a cumprir em face de todos os alunos que passaram
por mim. Hoje, praticamente a unanimidade me repete: valeu a pena.
Lena já fez vários concursos, aprovada em todos. O último como
funcionária do Ministério Público Estadual, onde se encontra.
E aqui, a coroação: Marlusse, eu não estudo
português para os concursos, vejo o pessoal “se acabar de estudar português” eu
nem me preocupo, no último concurso que fiz das vinte questões errei apenas
duas, não exatamente porque não
soubesse, aconteceu.
Respirei fundo e recebi como presente de Deus, o
testemunho da ex-aluna, sem vaidade, mas com profunda alegria.
Revelou mais, “Marlusse, Walkiria (Bastos) e eu
desafiávamos você, estudávamos muito para tanto”. Que beleza, que desafio saudável!
Acho que o comportamento de Miriam, irmã dela, era o mesmo, obtinha sempre as
melhores notas.
Ela me perguntou ainda por Rachid e Evila que também
foram suas professsoras ou de seus irmãos,
aliás, todos muito estudiosos e ela me disse que era sua mãe que sempre cobrava
deles que estudassem, “pois era o que tinham que fazer”.
Conversamos ainda um pouco, ao se despedir me disse
ainda: “você é minha professora inesquecível”. Obrigada, Lena!
Obrigada, Senhor, “ocultaste coisas aos olhos dos sábios,
mas as revelaste aos pequeninos”. A verdade jamais virá a menos.