Hoje
cumpri uma agenda intensa, apesar de ter acordado tarde, porque não fui dormir
cedo e... Estive numa cidade vizinha, onde não achei o que fui procurar.
Passei
no “Ferreirinha” almocei, o jiló estava delicioso. Após ligeira passagem em casa,
fui logo à repartição onde tinha uma promessa a cumprir para não esquecer, nem
retardar.
Estacionei
numa ruazinha estreita, ao lado de um poste, em frente a uma escola de gente
miúda, onde o vigia-porteiro me dizia ser proibido estacionar. Não atendi, o
horário era de 12 h às 14 h e esta já era passada. Fotografei para documentar.
Gente, como essas câmeras em celulares servem tanto! Qualquer contradição ou o que
é bom, pelo sim, pelo não, é como “em cada mergulho, um flash”.
Sai
satisfeita, porque o alguém por quem eu fiz, se tranquilizou. Acho que o vigia
também se acalmou, quando viu que fui breve onde fui.
Telefonei
a uma pessoa, ontem não lhe pude falar, quando me ligou, estava numa reunião.
Passei
a mais que dizer, até logo, beijar essas pessoinhas, quando lhes agradeço. Assim
fizemos com um abraço. Enquanto saia, ouvi sua voz dizer: “vai com Deus” ao que
respondi com o meu “fica com Ele”.
Pela
manhã, troquei os mais diversos sorrisos com pessoas com as quais cruzava pela
rua, cumprimentava todos, claro que nem todos respondiam. É assim. Alegrei-me ao perceber que por outros, já me
sentia olhada como quem vai responder ao bom
dia desejado.
Havia
dois senhores tomando “uma gelada” num minúsculo bar, onde a mesa fica na
porta, pedi a informação que precisava e o fiz com o sorriso que me propus
conservar nos lábios. Houve
reciprocidade, informaram-me tudo, descrevendo detalhes, até com mais de uma
possibilidade.
Numa
loja de cosméticos e cosméticos milagrosos, Luana me convidou para uma
experiência com um sal que vem de Israel. Já recusara ofertas anteriores feitas
em dias e até meses passados por outros que na função a precederam, alegando
falta de tempo ou dando uma desculpa qualquer. No fundo, quem é que não sabe
como estas coisas funcionam?
Aceitei
o convite. Na minha mão direita, as duas em concha, ela colocou um sal que
disse vir do “Mar Morto”. Em seguida borrifou e recomendou-me esfregar uma na
outra, como fazemos ao lavá-las. E ia descrevendo com maestria e
profissionalismo, os prodígios operados pelo mineral. Depois enxaguou-me as
mãos e me fazia observar, e foi verdade, que a sensação era de um oleoso, sem
ser pegajoso. E os prodígios que opera durante uma semana valem a pena. Quer
saber o preço? Vou dizer não, melhor ir saber lá.
Mas
o interessante foi que o papo que rolou mais uma vez, foi de altruísmo, da
necessidade de dar valor as pessoas, como
no caso anterior do qual já falei. E depois ainda tem gente que diz que
“essa juventude não tá nem ai” para discursos dessa natureza. Não é verdade.
Experimente e veja os resultados.
E
na saída aconteceram mais uma vez, beijinho e abraço.
Antes do ritual das mãos, sentei-me para um
cafezinho. Ao lado uma mãe e filha conversavam animadamente, cada uma com seu
celular na mão. Elogiei a cena sugerindo
uma fotografia. A mãe me perguntou se o faria. Imagine se a resposta podia não
ser sim. Primeira feita, mudo de lado e
disparo a segunda. Vejam se ficou legal, sugeri. As duas responderam quase ao
mesmo tempo, ficaram ótimas”. E nesta
noite entre o que se comentou na casa delas, com certeza, foram as duas belas
fotografias.
Gentilmente, elogiaram minha habilidade, agradeci,
umas para as outras, sorríamos.
E assim foi por todo o tempo “da minha andança”. O que quero ressaltar é que podemos
evangelizar também enquanto andamos por ai, podemos fazer as pessoas se
aproximarem com um simples sorriso, espalhar fraternidade, semear amor. É uma
gota no oceano, é parte do tudo de que o mundo anda precisando tanto e que deve
começar por aqui.
Vitória, 23/10/2019 20h 30m