São João, São João,
acende a fogueira no meu coração.
Enlevados pelos ritmos das quadrilhas, das canções etc.
acabamos por nos esquecer
quem é realmente esse João.
Comemoramos
hoje o nascimento de João o Batista. São Lucas nos conta que João nasceu numa
cidade do reino de Judá, e que era descendente do santo patriarca Abraão,
iniciador da historia do povo de Israel.
Foi ele a
voz que clamava no deserto anunciando a chegada do Messias não cessando,
jamais, de chamar os homens à conversão: “Arrependei-vos e convertei-vos, pois
o reino de Deus está próximo”. Em suas pregações Insistia sempre para que os
judeus, se preparassem pela penitência, pois estava próxima a chegada do
Messias prometido.
Seu
nascimento foi prodigioso, uma vez que sua mãe, Isabel, era estéril e de
avançada idade. Ainda assim, viu ser possível realizar seu justo desejo: ter um
descendente; Coube ao arcanjo São Gabriel a tarefa de levar o anúncio a
Zacarias, seu esposo, deixando-o incrédulo: sua mulher dará a luz a um filho. O
menino deveria chamar-se João e será o precursor do Salvador.
Pela graça
de Deus o menino não foi morto no massacre dos inocentes quando milhares de
crianças foram assassinadas na região de Belém a mando de Herodes.
Um fato
peculiar durante a gestação de Isabel foi a visita que lhe fez Maria, quando o Verbo se fez carne no seu ventre. Cheia do Espírito Santo, exclamou em alta
voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde
me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua
saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio.”
(Lc 1:39-44).
Essas
circunstâncias, impregnados de um clima sobrenatural, foram preparadas
sabiamente pela Divina Providencia para que o papel de João Batista fosse
realçado como precursor de Cristo.
Estando
ainda em sua juventude, João retirou-se para o deserto. Nesse ambiente austero,
recolhido e afastado dos homens ele preparou-se para sua missão. Vestido de pelos
de camelo e um cinturão de couro, ele alimentava-se apenas de mel silvestre e
gafanhotos. Com jejuns e orações, colocou-se por inteiro na presença do
Altíssimo, levando uma vida extremamente coerente com seus ensinamentos.
Permaneceu no deserto até por volta de seus trinta anos quando iniciou suas
pregações às margens do rio Jordão.
Do programa "Cinco Minutos com Maria"
que marca 23 anos no próximo 3 de agosto, na Rádio América
AM 690 - 27:55