Pai nosso
que estás no céu, na terra e em toda parte, ouvimos do teu Divino Filho, nosso
irmão Jesus Cristo, nos tempos em que pessoalmente e encarnado anunciou a Boa
Nova aqui na terra, que não cansássemos de pedir porque com certeza seremos atendidos,
porque para quem bate a porta será aberta.
Eis que nos postamos diante de ti e
pedimos pelas necessidades das pessoas que amamos em particular, por nós e pelo
mundo.
Como
outrora ouvindo o clamor do teu povo saíste em socorro a ele, libertando-o do
cativeiro no Egito, vem também agora, ouvir o nosso clamor quem sabe tornado
murmúrio, pelo decurso do tempo e consequentemente pelo cansaço de continuar
pedindo, já que nem sempre somos ouvidos.
É verdade
que tu és Pai, é verdade que atendes e quando não o fazes é certamente porque
ainda não soou a hora ou porque melhor que nos sabes o que mais e melhor nos
convém.
Não nos
deixes cair na tentação do desânimo, não
nos deixes cair na tentação da desesperança, não nos deixes cair na tentação de
ousar pensar que cessaste de nos amar, que nos esqueceste entregues ao nosso
sofrimento, à nossa dor.
Pai, vem
em socorro das nossas fraquezas, nossas fragilidades são tantas e mesmo tantas
vezes propondo de deixar nossos vícios, sair para uma verdadeira conversão nos
surpreendemos acometidos dela e caindo de novo no emaranhado dos nossos ais.
É por
isto que inverto a minha posição com a tua, fico do lado de fora da porta em que bato e
digo: eis que estou em tua porta e bato,
ouve-me, meu Pai, meu Deus!