O Brasil acaba de ser eliminado da Copa do Mundo que se realiza na Rússia, pela eficiente, organizada, forte e lutadora seleção da Bélgica. Pais que é um dos membros fundadores da União Européia (UE) e hospeda sua sede, além de outras grandes organismos internacionais, como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN)
A Bélgica que tem uma área de 30,528 quilômetros quadrados, uma vigésima parte do Brasil e uma população de apenas 10,7 milhões de habitantes (menos do que o municipio de São Paulo) enquanto o Brasil já ultrassa a casa dos 230 milhões.
O time que entrou em campo como favorito, considerado mais time, falhou “e falhou feio”. O Brasil, segundo comentários que ouço na CBN, perdeu quase três dezenas de chances não colimadas ou seja “de encher a rede com a bola”.
O time que entrou em campo como favorito, considerado mais time, falhou “e falhou feio”. O Brasil, segundo comentários que ouço na CBN, perdeu quase três dezenas de chances não colimadas ou seja “de encher a rede com a bola”.
Levou dois “gols de
placa” e fez suando muito, um só. Não se contentou com o penta e queria a todo custo
o hexa, para mostrar ao mundo que é bom de futebol e que “a taça do mundo é
nossa, com o brasileiro não há quem possa”. Não é verdade, pode sim. Desta vez
foi até pouco, ninguém nunca se esquecerá daqueles 7 X 1 presenteados (presente
de grego, é claro) pela Alemanha.
O futebol se
constitui no esporte de maior atração entre os que existem; arrebata massas,
leva milhares aos estádios enquanto outros muito mais se concentram em espaços
públicos para ver a bola rolar. Faz sorrir e faz chorar, envolve rios de
dinheiro, seus dirigentes recebem o nobiliárquico título de “cartolas”, alguns
dos quais, hoje, não passam de presos mesmo, tem acontecido com muitos do
“colarinho branco”.
Tempo de copa é
tempo de delírio, de emoção, de viver como se não existissem problemas, que
importa o dólar em alta, bom mesmo é
estar na Rússia.
Mas “e agora, José,
a festa acabou”... e melhor que recitar, é cantar. Vejam como se encaixam muito
bem estes versos de Roberto Carlos: “O
show já terminou, / vamos voltar a realidade / não precisamos mais / usar
aquela maquiagem / que escondeu de nós /” verdades que fazem parte do nosso dia
a dia, que dizem respeito à nossa sobrevivência, ao nosso presente e ao futuro
das novas e das futuras gerações, porque somos o país do futebol e do carnaval,
tudo bem é alegria, mas não somos o país
das instituições decentes, onde os poderes constituídos são formados por
pessoas capazes de tudo proporcionar porque é regra e: “ou ficar a pátria
livre ou morrer pelo Brasil”; do país
cujo potencial de riquezas permitiria uma “Pátria mãe gentil”, cuidando de
todos, prevenindo todos os cuidados dos quais carecem, não permitindo que falte
pão em nenhuma mesa como fruto do
trabalho compensado por um salário digno e suficiente como se constitui direito
de todos.
“Nação é uma
comunidade humana com certas características culturais compartilhadas em um mesmo território ou estado. É uma
concepção política entendida como o sujeito que constitui a soberania de um
estado”.
Esta nação somos
nós!
Marlusse Pestana
Daher Escritora, Acadêmica, Promotora
de Justiça aposentada.
Vitória,
6 de julho de 2018 19:00