Primeiro sábado do ano, é
também o primeiro do mês em que tradicionalmente, nossa devoção para com a Virgem
Maria assume peculiar contorno. Trata-se desta mulher que será para sempre
chamada bendita, por todas as gerações, exatamente por ter acreditado nas coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas.
São as palavras com que
Isabel a que engravidou apesar da idade avançada, quando viu Maria chegar à sua
casa e ficou cheia do Espírito Santo, além da não lhe ter passado despercebida
a exultação, o pular alegre do filho no seu ventre.
É o evangelista Lucas a
contar: “Naqueles dias, - dias que sucederam o da anunciação do anjo Gabriel à
Virgem Maria. ...naqueles dias, Maria dirigiu-se às pressas, a uma cidade da
Judeia, onde morava Isabel, entrou na casa de Zacarias (e da mesma Isabel sua
esposa), e saudou Isabel que no mesmo momento sente a exultação do filho no seu
ventre e exclama, quase num grito: Bendita
és tu entre todas as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Que sorte a
minha. Nada fiz para merecer ser visitada pela mãe do meu Senhor.
Ouve em resposta como só
uma pessoa humilde saberia agir, a explicação verdadeira ou de quem é o mérito de
tudo que lhe estava acontecendo:
Magnificat!
Louvemos a Deus é a Ele
que se deve reconhecer tudo. Olhou para a humildade de sua serva, fez de uma
pedra bruta outra, de grande valor. Eis porque todas as gerações me chamarão bem aventurada.
Viva Nossa Senhora!
Continuemos a louvá-la, a proclamá-la bendita,
a imitá-la e a fazer sempre como desde Caná nos recomenda: tudo aquilo que Jesus mandar.