Quem assistia o “Fantástico” de domingo, 30 de setembro
último, ao ouvir a voz grave do Cid, acompanhada de um jogo simulado de imagens
correspondentes ao que ia sendo dito, deve ter ficado mais do que
impressionado!
Refiro-me à provável
oração proferida por um dos terroristas, na manhã do fatídico dia 11 daquele
mês, quando o mundo mudou por causa dos ataques terroristas na América.
Chamamos terroristas,
mas não sei quantos de nós outros, que cremos na divindade de Jesus Cristo que
eles negam, rezamos com tal consciência da presença de Deus, com tal entrega,
suplicando sua ajuda e pedindo que ilumine nossos caminhos.
Igualmente, teremos
concluído a quanto mais intensa há de ser a nossa súplica, quanto com mais
empenho devemos fazer chegar a Deus nossa oração, no sentido de que, se não, em
perfeita paz, tenhamos ao menos, menos intranqüilidade e menos medos nestas
nossas vidas.
São fanáticos e de fato
encarnam a advertência do Nazareno quando disse: virá o tempo em que vos
matarão julgando prestar serviço a Deus.
Cultuam o Deus de Maomé que creu ter tido uma
visão, enquanto se encontrava em uma caverna do Monte Hera, ao norte de Meca.
Tinha 40 anos e era um mercador. Denominou “Corão” (do árabe quaram = leitura),
o livro onde registrou as revelações colhidas.
Islamismo vem do
árabe, islam, significa
resignação, a mais absoluta submissão a Deus. São também chamados mulçumanos
(crentes) ou ainda maometanos. Monoteístas, professam como fé que "Não
há outro Deus senão Alá e que Maomé é o seu profeta"; consoante a IV sura
do Corão, afirmam: "Acredito em Deus, em seus anjos, livros e
mensageiros, no último dia, na ressurreição dos mortos, na predestinação de
Deus, no bem e no mal, no julgamento, na justiça, no paraíso e no fogo do
inferno".
Assumem quatro deveres
básicos: a oração (salah), feita cinco vezes ao dia; o jejum, que consiste na abstinência completa de
comida, bebida, tabaco e relações sexuais;
a esmola (zakah) traduzida num dízimo a altura de cada um
e ao menos uma vez na vida, ir a Meca.
Além disso, a religião prega a prática de circuncisão,
proíbe a bebida, o jogo, a ingestão de carne de porco e de animais que tiveram
morte natural.
Em síntese, no que crêem e o que praticam homens cujas mulheres são escravas,
devendo andar inteiramente cobertas. No Afeganistão, se um só dedo aparecer, podem ser espancadas
pelo primeiro que as encontrar.
Mas são bem menos do que
todos os outros povos que enchem a terra, que se devem unir portanto, para
contê-los, usando todas as armas com que pudermos contar.
Depois de terem tornado
em inferno os ambientes que dominam, mantêm o mundo refém de eventual surpresa
com que possam atacar quem sabe primeiro onde, sob a mira de armas que podem
destruir todas as pessoas mantendo intatas as construções.
E tudo isto,
pasmem, em nome de Deus!
Marlusse
Pestana Daher
Escritora,
poetisa, acadêmica, promotora de justiça aposentada.
08/10/2001