O
acontecimento do ano não só na Igreja Católica do Brasil, mas em todo o mundo é
a Jornada da Juventude ou o encontro que os jovens vão ter com o Papa.
Vejam
só que lindo este aspecto, falávamos que Bento XVI viria ao Brasil para este
encontro e o próprio agora Papa emérito, também chegou a falar dessa visita.
Mas como, à luz de Deus, perante sua consciência, ele entendeu que era hora de
deixar suas funções de Chefe da Igreja Universal (a católica sim é Universal, a
do milionário a custa dos pobres, Edir Macedo é universal só no nome), quem vem
agora é o Papa Francisco.
Mas
como dizíamos ontem, podemos dizer hoje: o Papa virá. Seja o homem que for,
seja o nome que tiver, o Papa é sempre o sucessor de Pedro. O papa é sempre o
papa. É sempre ao Papa que Jesus
continua dizendo: apascenta meus cordeiros, apascenta as minhas ovelhas.
Lema:
“Ide e fazei discípulos entre todas as nações”
Para o padre Geraldo Dondici Vieira, diretor do Departamento de Teologia
da PUC-Rio, esse é um lema para ser guardado no coração, refletido e meditado.
“Esse tema, de fazer discípulos, de chamar outros discípulos para a comunhão e
o convívio com o Senhor, é o tema mais querido do Evangelho de Mateus. Esse
mandato, essa missão já está anunciada em todo o Evangelho. E, na verdade, só
faz discípulo quem já é discípulo, quem convive com o Senhor”, afirmou o
sacerdote.
“Com essas mil participações, ele, jovem discípulo, é chamado a plantar
no coração de quem ele encontrar, com quem ele se comunicar, o desejo de ser
discípulo de Jesus”.
A IGREJA SE CONVENCEU DE QUE A Jornada Mundial da Juventude em Madrid
renovou nos jovens o chamado a ser o fermento que faz a massa crescer, levando
ao mundo a esperança que nasce da fé. Dai O PAPA BENTO XVI TER EXORTADO OS
JOVENS DIZENDO: Sede generosos ao dar um testemunho de vida cristã,
especialmente, em vista da próxima Jornada no Rio de Janeiro.
Aconteceu no anúncio do lema da Jornada Mundial da Juventude Rio2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as
nações” (Mt 28, 19), durante a audiência geral no dia 24 de agosto.
Na ocasião a catequese foi dedicada a JMJ 2011, que havia terminado no
dia 21 do mesmo mês. Bento XVI recordou com carinho a participação e a alegria
dos cerca de dois milhões de jovens em Madrid, ao que ele chamou de uma formidável experiência de fraternidade,
de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé: uma verdadeira
cascata de luz.
Por isso é tão importante que os jovens do Brasil e do mundo assumam
desde agora esse chamado à missão e participem da Jornada como testemunhas
vivas do Cristo.
Para o padre Geraldo Dondici Vieira, diretor do Departamento de Teologia
da PUC-Rio, esse é um lema para ser guardado no coração, refletido e meditado.
“Esse tema, de fazer discípulos, de chamar outros discípulos para a comunhão e
o convívio com o Senhor, é o tema mais querido do Evangelho de Mateus. Esse
mandato, essa missão já está anunciada em todo o Evangelho. E, na verdade, só
faz discípulo quem já é discípulo, quem convive com o Senhor”, afirmou o
sacerdote.
Padre Dondici ressalta que esse testemunho e o próprio anúncio do
Cristo, são grandes desafios pra juventude, que vive em um mundo plural, com
milhares de informações, seja através das escolas, lazer, internet,
especialmente no contato com as redes sociais, como o facebook, twitter: “Com
essas mil participações, ele, jovem discípulo, é chamado a plantar no coração
de quem ele encontrar, com quem ele se comunicar, o desejo de ser discípulo de
Jesus”.
“O que ganha o discípulo de Jesus? Ganha a pertença ao reino, ganha a
certeza do amor de Deus, ganha a certeza de ser para os outros sinal de
misericórdia e de amor. Ganha o levar e doar a paz do Senhor. São esses frutos
e dons que o mundo muito precisa. O perdão, a misericórdia, a paz é que irão
diminuir na sociedade, no mundo de hoje, a violência, a guerra, a corrupção, a
maldade, tudo aquilo que tira a possibilidade do jovem crescer e colocar toda a
sua riqueza e vitalidade a serviço da humanidade”, afirmou.”
No mandato final do texto de Mateus – “Ide e fazei discípulos entre
todas as nações” –, explicou o padre, está um grande sonho antropológico de
todos, de que o contato com o Senhor, a amizade com Ele, desperte o que cada um
tem de melhor em si mesmo.
“Vivemos em um mundo onde há muitos desperdícios, perdas humanas, por
falta de chance. O convívio com o Senhor desperta o que temos de melhor. O
anúncio ‘Ide e fazei discípulos entre todas as nações’ é um anúncio para a vida
toda. Em nenhum momento podemos fazer um intervalo dele, porque ele supõe que
aquele que é amigo do Senhor, pela sua vida, pelo seu estar no mundo, comunique
aos outros a luz, a beleza e a alegria de ser discípulo do Senhor. Essa é a
missão que a nossa Igreja precisa.